CRÍTICA | ‘Independence Day – O Ressurgimento’ é uma boa diversão
Cadu Barros
Nesta semana está de volta mais uma franquia de sucesso que, assim como outras (Star Trek, Mad Max, O Exterminador do Futuro), apresenta uma mistura de reboot e continuação. Independence Day – O Ressurgimento chega exatamente 20 anos após o original, e é dirigido novamente por Roland Emmerich, especialista em filmes catástrofe (são dele os divertidos O Dia Depois de Amanhã e 2012). O elenco da primeira parte está quase todo de volta, como os experientes Jeff Goldblum e Bill Pullman. Mas a grande baixa é a ausência do astro Will Smith, cujo personagem é dado como morto.
Mesmo sem o principal destaque do original, a obra tem tem tudo para agradar aos fãs: estrutura narrativa idêntica àquela vista em 1996, personagens carismáticos, efeitos visuais grandiosos, cenas de ação instigantes, romances e situações repletas de bom humor. Já para aqueles que não gostaram do primeiro Independence Day, os defeitos continuam: história simplória, patriotismo excessivo e piadinhas infantis.

Desta vez, os alienígenas estão mais preparados para o ataque, já que foram avisados pelos remanescentes da batalha de duas décadas antes. Os humanos também evoluíram, e se uniram contra o inimigo comum (a grande sacada do roteiro). Resta agora defender a Terra de outra tentativa de dominação e se preparar para uma guerra de dimensões interplanetárias.
As adições ao elenco são o protagonista Liam Hemsworth, um jovem piloto que teve os pais mortos no primeiro ataque dos alienígenas; a bela Maika Monroe, filha do ex-presidente vivido por Bill Pulman; e o fraco Jessie Usher, enteado do falecido Will Smith (um não tem um décimo de carisma do outro). Mas a grande atração, na ausência de Smith, é Jeff Goldblum e sua ironia cortante. Aqui ele entrega sua melhor performance, e carrega o filme nas costas.
Portanto, Independence Day – O Ressurgimento é uma boa e descartável diversão, que merece ser vista em 3D e de preferência na maior tela possível. Para os fãs do gênero, vai ser um deleite ver novamente pontos turísticos sendo devastados pelo raio de uma nave gigantesca.
FICHA TÉCNICA
Cadu Barros
Cineasta e jornalista, já dirigiu curtas premiados e trabalha há 10 anos em televisão. Cinéfilo desde criança, é fanático por Star Wars, e inclusive já realizou um fan film da saga. Apesar de ter clara preferência por filmes de ficção científica, fantasia e adaptações de quadrinhos, Cadu curte tudo quanto é tipo de filme, desde este seja bem-sucedido em sua proposta narrativa.















































