Crítica de Série: Super Fun Night

Anderson Vidal

O canal ABC mais uma vez investindo em séries com formato Sitcom, lembrando que nem sempre se saem muito bem, só olhar a grade do canal e conferir que séries com esse formato nunca se estabilizam.

Desta vez, após outros canais lançarem séries com protagonistas não convencionais e se saírem muito bem (Mike & Molly, CBS ou Drop Dead Diva, Lifetime), a ABC está tentando a mesma fórmula com Super Fun Night.

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Criada por Rebel Wilson, a sua própria protagonista, a série apresenta Kimmie Boubier, uma advogada que acaba de ganhar uma promoção, possui uma amizade colorida com Richard (Kevin Bishop), que é filho do chefe e a quem desperta o interesse da invejosa Kendall Quinn (Kate Jenkinson). Kimmie possui duas amigas, Marika (Lauren Ash) e Helen-Alice (Liza Lapira), e elas possuem um “ritual” de sempre se divertirem as sexta-feira, e com isso, fazem sugestões de saídas e colocam em uma espécie de urna, onde sorteiam e decidem o que farão no final de semana.

A premissa da série é superficial e simples, mas Super Fun Night ganha pelo enorme carisma de sua protagonista. A todo o momento o show nos apresenta situações vivenciadas por Kimmie que estão à beira do ridículo de tão constrangedoras, e o talento de Rebel Wilson ajuda essa comédia pastelão a ser engraçada.

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As amizades da protagonista também são um ponto alto. Simpatizei com as duas amigas de Kimmie, são bastante verdadeiras e com boas atuações, nos fazendo realmente acreditar que as três dividem um apartamento e que são melhores amigas.

Outra amizade foi apresentada, no elevador Kimmie encontra um antigo companheiro do 9º andar, certamente esse rapaz gosta de Kimmie, uma vez que ambos são parecidos fisicamente, e acredito que, futuramente, a série pode acrescentar esse rapaz mais aos episódios, mas por enquanto, Super Fun Night mostra a advogada caidinha pelo seu colega, o bonitão (só que nem tão bonito assim), Richard, que também teve um entrosamento muito bacana com a protagonista e parece gostar mesmo dela, e a chata Kendall. Não gostei do personagem dessa última, achei fútil demais, chata demais, desnecessária demais. Um ponto fraco a série, que não soube trabalhar numa “vilã” e a deixou clichê ao extremo.

REBEL WILSON

Pelo que parece, Super Fun Night deve continuar nos mostrando a infância/adolescência de Kimmie, que foi a etapa de sua vida em que moldou ao que ela é hoje, e com isso, desenvolver cada episódio. A série trata de uma forma bacana o tema Bullying, que é tão comentado atualmente, e a forma com que a protagonista e suas amigas superam as provocações que receberam na infância.

O Sitcom funciona em alguns momentos, não é de nos fazer morrer de rir, mas vamos achar graça do que os personagens nos apresentam. Se você for muito exigente não achará muita graça aqui, também não é uma série que acrescentará algo em nossas vidas ou entrará no ranking de nossas séries favoritas. É divertida, leve e gostosinha de se assistir. Só!

Em questão de audiência, Super Fun Night começou muito bem, obtendo 8.23 milhões numa quarta-feira, e ocupando a segunda posição, perdendo para Modern Family, também da ABC. Pelo que tudo indica se continuar com essa ótima audiência, Kimmie Bouier poderá ter muitas Super Fun Nigh. E a ABC já encomendou mais episódios para a série.

Anderson Vidal

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