CRÍTICA #2 | ‘Hotel Transilvânia 3’ é um filme repleto de referências e incrivelmente divertido!

Giovanna Landucci

Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas é uma versão renovada das histórias anteriores, que não deixa a desejar, pois mantém o bom humor e a diversão mesmo quando toca em assuntos polêmicos em suas entrelinhas. Os filmes de animação têm uma missão complicada: agradar crianças e adultos. Nesta franquia, a Sony soube fazer isso e muito bem.

Alguns dos temas explorados são: inclusão social, empatia entre gêneros, raças, gostos musicais e outros tipos de divergências. Querendo tocar o terror e manter seu lugar  na concorrência e na corrida por essa expressiva audiência composta pelas famílias, a Sony Pictures mostra suas garras, dentes e outras coisinhas a mais com Hotel Transilvânia.

Drac, nessa nova história, ainda é o vampirão famoso que perdeu sua esposa no passado, mas conseguiu manter a filhota sob sua guarda. O embarque da família em um cruzeiro pra lá de monstruoso é só o comecinho do que está por vir! A história, apesar de ser focada em Drac e em suas novas descobertas, ainda mantém o contexto sobre monstros e humanos que vinha contando com o casamento da Morceguinha. Um dos pontos altos da produção é a riqueza dos detalhes e a perfeição dos gráficos.

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Certos personagens continuam tão presentes no imaginário coletivo que podem ser aproveitados de toda forma, inclusive retorcendo suas origens para tirar sarro do que representam. Em Hotel Transilvânia 3, continuamos com o mesmo mote divertido em justamente brincar com Conde Drácula, Frankenstein, lobisomem, múmia e todo tipo de monstro criado pela literatura (e cinema) de terror. A diferença é que aqui eles são caricatos e divertidos, tanto no traço quanto na personalidade, tudo para cativar o público mirim.

Como em time que está ganhando não se mexe, e o primeiro filme faturou US$ 358 milhões nas bilheterias mundo afora, Hotel Transilvânia 3 chega aos cinemas, em época de férias da garotada, para falar exatamente sobre isso, tirar umas férias! E trazendo exatamente o que o primeiro e o segundo filme ofereceram, porém, perdendo um pouco a força.

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Logo após a transformação de seu neto, Drac tem uma família feliz, mas ainda se sente sozinho. Diante disso, sua filha resolve lhe presentear com umas férias, porque o vê cansado, desmotivado, quando não era exatamente isso que ele procurava. Esta é a deixa para diversas piadas rápidas envolvendo dificuldades em se habituar ao mundo moderno.

Se antes havia o susto pelo convívio com um humano, agora os monstros estão extremamente habituados com a convivência. Mas ainda existem humanos que carregam o ódio pela “raça” dos monstros e que querem destruir a qualquer custo. Ao repetir a fórmula dos filmes anteriores, este tem grandes chances de agradar aqueles que se divertiram com o original e com o segundo filme da franquia.

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No meio da trama, temos uma grande aventura em busca de um artefato, o que nos remete às histórias de filmes como Indiana JonesA Lenda do Tesouro Perdido ou até mesmo As Sagas de Dan Brown. Nestes filmes, os artefatos podem ser usados para o bem ou para o mal, e geralmente sempre têm uma saída, uma maneira de atenuar ou equilibrar o dano causado por eles.

Um filme repleto de referências, realístico e com uma trilha sonora que irá fazer você se sentir de férias com essa turma, monstruosa, mas incrivelmente divertida!

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::: TRAILER

::: FOTOS

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::: FICHA TÉCNICA

Título original: Hotel Transylvania 3: Summer Vacation
Direção: Genndy Tartakovsky
Elenco: Adam Sandler, Selena Gomez, Kathryn Hahn, Mel Brooks, Andy Samberg, Kevin James, Fran Descher, David Spade
Distribuição: Sony
Data de estreia: qui, 12/07/18
País: Estados Unidos
Gênero: animação
Ano de produção: 2018
Classificação: Livre

Giovanna Landucci

Publicitaria de formação, sempre gostei de escrever. Apaixonada por filmes e séries, sim, posso ser considerada seriemaníaca, pois o que eu mais gosto de fazer é maratonar! Sou geek principalmente quando falamos de Marvel e DC. Ariana incontestável, acho que essa citação de Clarice Lispector me define "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar." Ah, como é de se notar pela citação, gosto de livros e poesia também.
NAN