X-Men: Fênix Negra

CRÍTICA | ‘X-Men: Fênix Negra’

Tatyane Larrubia

No dia 6 de junho de 2019 chega aos cinemas o novo longa da saga X-Men. Baseado em uma trilogia homônima de HQs, X-Men: Fênix Negra (X-Men: Dark Phoenix) traz os mutantes queridinhos – do mundo dos quadrinhos, TV e cinema – mais jovens e irreverentes, em uma adaptação divertida, com linguagem contemporânea mas sem grandes surpresas no roteiro. Nós, do BLAH!ZINGA, fomos convidados pela Fox Film Brasil para assistir à pré-estreia e contar nossa impressão, alguns detalhes, e, claro, se vale a pena esperar após os créditos para uma cena extra.

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A história

A trama de X-Men: Fênix Negra gira em torno de Jean Grey (Sophie Turner) e sua mutação incontrolável, a “Fênix Negra”. O filme começa em 1975, com Jean envolvendo seus pais em um acidente de carro fatal, por não conseguir conter seus superpoderes. Em seguida, o Prof. Xavier (James McAvoy) a resgata e cuida para que esse trauma não afete seu psicológico cause ainda mais danos à sua própria existência. Em um salto no tempo para 1992, o longa relata um breve momento de coexistência pacífica entre humanos e mutantes, a partir do momento em que o Prof. Xavier se coloca à disposição do governo para auxiliá-lo na segurança da população. E, a partir disso, a narrativa costura a dificuldade de Jean Grey em controlar seus poderes, ou seja a “Fênix” que habita em seu interior.

Os personagens aparecem jovens no longa, permitindo certa flexibilidade na condução do roteiro e  escolha dos atores. Estes, por sua vez, estão com performances impecáveis. Se não é pelo rosto conhecido, fica quase impossível descolar as personas em ação de quem atua. A fisionomia, inclusive, lembra muito a versão “mais velha” dos personagens interpretados nos filmes anteriores da franquia, o que traz uma sensação de coesão e conforto. Mas é inevitável sentir a falta de Wolverine ou da Vampira, por exemplo. Por outro lado, a Crystal aparece em um rápido momento.

X-Men: Fênix Negra

Foto: Fox / Divulgação

Filme família

O enredo também traz os d’bari, que tentam absorver o poder de Jean Grey. No entanto, esses personagens foram inseridos de uma forma um pouco aleatória – para sermos generosos – com pouca explicação e contextualização. Para quem não tem um background, deixou um pouco a desejar.

Em suma, o filme se desenrola no conflito interno que Jean Grey está sofrendo contra a ‘Fênix’, sendo o terceiro da franquia a abordar o tema. O que torna o enredo repetitivo, apesar da inovação de linguagem e estética. O final, o clímax da angústia de Jean Grey, parece uma mistura do X-Men: O Final Confronto” (2006) com o final de Harry Potter, provando que o amor é o que fortalece e nos possibilita lutar. Nada contra o amor como chave de encerramento, claro. Mas esse apontamento na mesma franquia diversas vezes é cansativo. No entanto, X-Men: Fênix Negra mostrou-se uma produção para toda a família, por ser leve, divertido e com efeitos especiais impecáveis (principalmente se assistido com a tecnologia IMAX 3D). Vale a ida ao cinema.

Ah, e um detalhe: não vale a pena ficar até depois dos créditos, pois não há cenas extras.

::: TRAILER

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Dark Phoenix
Direção: Simon Kinberg
Elenco: Sophie Turner, Jennifer Lawrence, Jessica Chastain, James McAvoy, Michael Fassbender, Nicholas Hoult
Distribuição: Fox
Data de estreia: qui, 06/06/19
País: Estados Unidos
Gênero: ação
Ano de produção: 2017
Duração: 122 minutos
Classificação: 12 anos

Tatyane Larrubia

NAN