Os 6 Shmups para Switch, PS4 e Xbox One que talvez não conheça
Stenlånd Leandro
Quem nunca jogou 1943, Sonic Wings do Neo Geo e Raiden nos fliperamas que levante a mão. Um das coisas mais divertidas do passado eram os títulos shmups, que quer dizer ”Shoot Em Up’s” ou ”Bullet Hell”. Em sua maioria, eram títulos de nave-plataforma. O que caracterizava esse formato eram as inúmeras quantidades de informações na tela. Tiro, porrada e bomba!
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Claro que gosto de quase todos os gêneros, mesmo aqueles que não investimos com força têm uma ou outra coisa que atrai, exceto jogos online. Entretanto, ainda que não seja um às em jogos de “navinha”, devo admitir que possuo considerações especiais. Eles me remetem ao lado purista da coisa, talvez por ter nascido numa época muito propícia para isso. Afinal, Asteroids e Space Invaders eram clássicos consumados, entre outros nomes que recordarão nos relatos abaixo. Mas o meu grande destaque vai para o Galaga, do NES, o jogo que costumo dizer que foi o que me fez entrar para o mundo dos videogames.
Sempre há um shmups ou outro que se destaca. Alguns saem para Xbox One, outros para PS4 e diversos para Switch. Por isso, listei os melhores jogos de shmups para PS4, Xbox One e Switch.
1 – RAIVEN V (PS4/XBOX ONE)
Raiden é a sequência de uma das mais importantes franquias de jogos lançada em décadas. Originalmente lançado no Japão em 1990, a primeira versão do jogo no qual se tornou um sucesso foi inicialmente disponibilizada somente nos arcades japoneses. Assim, após praticamente 25 anos, e para comemorar seu nascimento, a Moss trouxe à franquia uma utopia de invasores capazes de alterar um planeta inteiro.
De uma certa forma, a meta dos aliens era eliminar a vida terrena atual, com suas armas e controle de atmosfera e tornar a terra novamente em um novo planeta melhor habitável.
A saber, claro que o foco principal de Raiden V é o formato Story, que leva até você diversas estruturas magníficas que podem ser modificadas no decorrer do jogo baseadas em sua performance.
Este jogo justifica sua exclusividade para Xbox One. Na verdade, é uma linda forma de dizer o quanto nos divertimos ao jogar Shumps (Shoot-‘Em-All). Certamente – você mira, taca bomba, se preocupa em quanto tempo levará para aparecer novas bombas na tela para coletar e, então, ‘Aleluia’, sobrevive devido a uma nova bomba que pegou. É também quase impossível enxergar tanta coisa na tela (dói as vistas – você não pode sequer piscar). Isso confunde sua mente e, certamente, morrerá cedo ou tarde. Sendo assim, tudo acaba sendo mais que natural, ainda que, de certa forma, esteja tentando se esquivar de tiros provindos de inimigos, seja lá onde você estiver na tela.
2 – ACES OF THE LUFTWAFFE – SQUADRON (PS4/XBOX ONE)
Muito se sabe sobre jogos de nave, mas pouco se tenta quando o quesito é simulador de voo em uma guerra. Diferente do formato Shmup que tanto enalteço, recebemos Aces of the Luftwaffe – Squadron, jogo que mostra como é a vida da Aeronáutica em dias de guerra.
Durante esse período, na tentativa de destruir uma ameaça nazista, o jogador assume o papel dos pilotos Jack e Amelia em uma emocionante batalha área, cheia de missões, cada uma das quais com diversos objetivos e inimigos, além de várias metas paralelas. Em meio à ação e adrenalina, o jogador também deverá elaborar sua própria estratégia, atribuindo ao parceiro de batalha os objetivos essenciais para destruir os inimigos e ter sucesso. Aces of the Luftwaffe – Squadron é um jogo de combate entre aviões.
Não estamos diante de um simulador de voo, mas não deixa de ser uma ótima aquisição para amantes do gênero que abriga pessoas nos céus. O fator diversão é alto neste game e, graças aos combates – que não são poucos e que envolvem troca de mísseis e balas -, não será difícil o jogador repetir várias missões apenas pela boa jogabilidade.
3 – Blue Rider (PS4)
Com um gameplay altamente complexo, mapas bem desenvolvidos, chefes de fases bem difíceis e uma mecânica complexa de ser analisada, Blue Rider se destaca dentre um dos bons Shoot Em Up da nova geração. Eu aconselharia que saísse também para portáteis como 3DS e PS Vita, pois há hardware para tal. É um game recomendável pela sua simplicidade gráfica e, ao mesmo tempo, pela complexidade em seu gameplay.
Que fique claro que não há menu, não há como escolher nada, seja a trilha ou sejam os botões. Por se tratar de um jogo indie, onde há limitação de cópias, o menu simples acaba sendo explicado indiretamente. A trilha sonora é simples e não empolga, mas ao mesmo tempo é silenciosa e fica bem no fundo, quase imperceptível, o que é algo muito bom para um jogo onde a concentração vale sua vida e a de milhões em todo planeta.
4 – Dariusburst Chronicle Saviours (PS4)
A gigante Taito é a maior empresa japonesa de arcades em todo mundo. Na verdade, sendo a mais conhecida no desenvolvimento de jogos do gênero, ela ficou famosa pelos seus jogos trilharem o sucesso facilmente, independente de sua categoria.
A longa linhagem de Shoot ‘Em Ups (ou Shumps, se preferir), trouxe consigo seu primeiro game da saga Darius em 1987. Desde então, sofreu muitas modificações, com diversas versões lançadas, até que Playstation 3, Playstation 4 e PS Vita ganharam uma versão mais atual do game, intitulado de Darius Burst Chronicles Saviour.
Assim sendo, apesar de ter sido desenvolvido pela Taito, no Ocidente, o jogo foi trazido pela Degica Games. Esta empresa tem uma história forte no mercado de PC e arcade, e agora está entrando no ramo de consoles. O título também está disponível no Steam.
5 – Sine Mora EX (PS4/ONE/SWITCH)
Sine Mora EX foi inicialmente lançado em 2012 para os consoles da geração passada intitulado apenas de Sine Mora. Este agora possui melhoria gráfica, podendo ser rodado no PS4 Pro em 4k. Isso inclui novos desafios e cooperativo local de campanha para dois também.
Sine Mora é um jogo para quem quer viver intensamente de nostalgia pura. Decerto, uma surpresa e tanto seja para amantes do gênero ou não. Já está disponível para Xbox One, PS4, Nintendo Switch e PC.
6 – RXN -Raijin- (Switch)
Longe dos holofotes e sem nenhum tipo de propaganda de divulgação, RXN -Raijin- surge na Eshop, por um preço exorbitante de quase 40 dólares (aproximadamente R$ 155,00), o que é um bocado salgado para um título que nem sequer teve o esmero de tentar fazer uma divulgação antes de dar as caras. MAS não deixa de ser uma aquisição interessante para o nicho que tem, de certa forma, sofrido e muito com a ausência de títulos Shumps nos consoles da nova geração.
Graficamente é um jogo OK. Assim como sua trilha sonora, os gráficos parecem ter vindo da era do Dreamcast. Claro que, mesmo com esses detalhes que não desmerecem o título, temos os protagonistas que pilotam veículos distintos, cada um com um arsenal completamente diferente e, de certo modo, estranhos para podermos guiar. Há um dos personagens em que, ao se mover, começa a atirar para o lado ou em formato diagonal. As três armas ao dispor do jogador variam conforme o protagonista que se escolhe para a missão. É essa variação que poderá confundir o jogador que não está acostumado com um bullet hell, permitindo que a cada fase – ou boa parte delas – possa trocar seu piloto.