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Pipocast #056 – Tudo sobre Roma, com Eduardo Spohr

Pedro Marco

Todos os caminhos levam à Roma. Inclusive os caminhos do cinema, e, por que não, do pipocast.

Hoje a galera do Pipocast bate um papo mega completo e divertido com o autor best-seller Eduardo Spohr, na expectativa do seu livro SANTO GUERREIRO: ROMA INVICTA, e celebrando os 20 anos do lançamento de GLADIADOR.

Mas para já aquecer antes do play, listamos aqui para vocês alguns filmes para entender a cronologia de Roma na TV e no cinema.

O Colosso de Roma (1964)

Um dos filmes que abordam um dos tempos mais antigos de Roma. Ambientado em 508 a.C, um dos maiores clássicos do cinema conta a história do surgimento da República romana, ameaçada pelo seu antigo rei Tarquínio, o Soberbo. Um filme imortalizado e que traz com grande precisão uma época caótica de Roma que ainda estava longe de se tornar um grande império.

Aníbal, o conquistador (1959)

Buscando vingança, o grande Aníbal (Victor Mature), general de Cartago, vai à Roma com seu exército de elefantes na histórica travessia dos alpes. O filme aborda a segunda guerra púnica que ocorreu entre 218 a.C. e 201 a.C.

Spartacus (1960)

Um dos filmes mais importantes da história do cinema, o clássico de Stanley Kubrick traz a história do escravo Spartacus (Kirk Douglas) ao se tornar gladiador e liderar uma das maiores revoltas de escravos que a história de Roma já viu. A ambientação ocorre entre 71 e 73 a.C.

A história de Spartacus também ganhou um remake para TV em 2004, e dois seriados norte-americanos em 2010 e 2011.

Júlio César (1953)

Outro grande clássico do cinema, desta vez dirigido por Joseph Mankiewicz e tendo Marlon Brando no papel de Marco Antônio. O filme adapta a emblemática peça de Willian Shakespeare, de onde surgiram as icônicas “A sorte está lançada” e “Até tu Brutus”. O filme sobrevive ao teste do tempo e mantem-se atual e surpreendente mesmo aos mais desacostumados com o cinema antigo.

A história do general Júlio César se passa entre 49 a.C. e 44 a.C. e foi abordada também no clássico Cleópatra, também de Mankiewicz, na série Roma, e claro, na série de filmes e quadrinhos de Asterix e Obelix.

Ben-Hur (1959)

Pode parecer repetição, mas este também é um dos maiores clássicos do cinema, e talvez o maior da lista. Ben-hur foi indicado para nada menos do que doze óscares, dos quais venceu onze, incluindo melhor filme. Durante anos, a história do príncipe que se tornou escravo foi a segunda maior bilheteria do mundo.

Apesar de ser uma história fictícia, a ambientação e contos paralelos que cercam a jornada de Judah Ben-Hur o fazem valer como um grande material de imersão para a Roma Antiga.

O filme se passa em paralelo com a história de Jesus Cristo, por volta do ano 30, e ganhou uma minissérie em 2010 e um remake em 2016 com Rodrigo Santoro no papel de Jesus.

A paixão de Cristo (2004)

Apesar das grandes polêmicas envolvendo a repercussão do filme, a Paixão de Cristo é sem dúvidas o maior retrato da vida do ser-humano mais famoso do mundo.

Dirigido por Mel Gibson e tendo Jim Cavizel interpretando o personagem título, o filme contou com uma recriação bastante precisa da época, e até mesmo falas ditas em hebraico. Por toda a importância de constatações históricas desta época, é um filme no mínimo interessante para ser visto, independente de credo.

Atualmente, Gibson e Cavizel trabalham numa sequência intitulada A Paixão de Cristo: A Ressurreição.

Calígula (1979)

Tão polêmico quanto o anterior, Calígula traz Malcolm McDowell como o imperador Gaius em uma trama cheia de imprecisões históricas, mas com vários momentos interessantes sobre a vida do imperador tirano que governou Roma de 37 a 41. O filme se tornou conhecido por ser a primeira produção a ter sexo explícito com atores famosos (incluindo o eterno Peter O’Toole), e por ter cenas filmadas por Bob Guccione (fundador da revista Penthouse).

Quo Vadis (1951)

Retornando aos clássicos, a adaptação do livro de Henryk Sienkiewicz traz uma grandiosa história ambientada durante o reinado do imperador Nero (54 a 68). Além de marcar forte presença nas premiações, a história do general Marcus Vinicius é de suma importância por trazer os, até então desconhecidos, Bud Spencer, Sophia Loren e Elizabeth Taylor. Um grande filme obrigatório para os amantes de Roma e do cinema.

Além de várias produções antes, o filme também ganhou um remake para TV em 1985, e numa produção polonesa de 2001, que chegou a concorrer ao óscar de melhor filme estrangeiro.

A queda do império Romano (1964) e Gladiador (2000)

Avançando um pouco mais, temos o início da Pax Romana de Marco Aurélio, e seu embate contra o filho Cômodo. Este momento histórico foi abordado em duas grandes obras distintas, onde ambas tomaram severas liberdades criativas.

Em A queda do Império Romano, temos Marco (Alec Guimess) sendo assassinado com uma maçã envenenada dada por um velho ancião partidário de Cômodo (Cristopher Plummer).

A trama segue as intenções do imperador sábio em deixar o trono para Livio (Stephen Boyd), e é contado pela perspectiva de sua filha Lucila (Sophia Loren). O longa, apesar de aclamado pela crítica, foi um grande fracasso do estúdio, mas segue eternamente como um dos filmes que mudaram o cinema.

Já em Gladiador, o filme mais recente da nossa lista, nós acompanhamos o fictício general Maximus (Russel Crowe) em sua jornada ao se tornar escravo, gladiador e uma das maiores ameaças ao novo imperador Cômodo (Joaquim Phoenix).

Ao contrário de seu antecessor, o longa de Ridley Scott não só foi um grande sucesso de público e crítica como chegou a vencer 5 dos 12 óscares ao qual foi indicado.

Segundo Ridley Scott, uma sequência vem sendo planejada para seguir a história 35 anos depois e acompanhar as consequências do grandioso final do filme.

Quer saber um pouco mais sobre estas obras, sobre os bastidores de gladiador e sobre a real história de Roma durante todo seu apogeu?

Dá uma escutada lá no Pipocast #056 – Tudo sobre Roma com Eduardo Spohr, e não esqueça de nos mandar o seu feedback em pipocadepedra@gmail.com

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Pedro Marco

Pedro Px é a prova de que ser loiro do olho azul e com cabelos e barbas longas, não te garantem ser parecido com o Thor. Solteiro, brasiliense e cozinheiro, se destaca como autor de 7 livros, host do Pipocast, membro da Academia de Letras de sua cidade, fundador de Atlética universitária, padrinho da Helena, e nos tempos livres faz 40h semanais como engenheiro civil. Escreve sobre cinema desde que tudo aqui era mato, sendo Titanic seu filme favorito
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