Propaganda da Apple foi um dos últimos trabalhos de Robbin Williams

Colaboração

Em janeiro, Robbin Williams emprestou seu talento para estrelar uma propaganda da Apple na TV. Desta feita, o destaque foi a sua marcante voz, escolhida pela empresa para a série de comerciais “Your Verse” (Seu Verso), do iPad Air.
Nela, ouvimos o ator em um emocionante monólogo a respeito do sentido da vida. Trata-se de uma das belas passagens do filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, homenageado pela Apple na campanha do então novo iPad Air. No longa de 1989 dirigido por Peter Weir (O Show de Truman), Robin Williams interpreta o revolucionário professor de literatura John Keating, papel que marcou toda uma geração e inspirou professores e amantes da literatura mundo afora.
O trecho recitado por Robin Williams é do poema “Folhas de Relva“, do poeta Walt Witman , pai da poesia moderna americana, de1885
Assista abaixo ao comercial da Apple
http://youtu.be/jiyIcz7wUH0
Confira tradução:

Não lemos e escrevemos poesia porque é bonito. Nós lemos e escrevemos poesia porque pertencemos à raça humana. E a raça humana está cheia de paixão. Medicina, Direito, Administração, Engenharia são ambições nobres e necessárias para manter a vida..
Mas a poesia, a beleza, o romance, o amor são as coisas pelas quais vale a pena viver.
Citando Whitman: ‘Oh vida! repleta de perguntas repetidas. De intermináveis filas dos incrédulos. Das cidades cheias de tolos. Qual a melhor delas? Oh eu, oh vida!’
Resposta: que você está aqui. Que existe vida e identidade. Que a poderosa peça continua e você pode escrever um verso. Que a poderosa peça continua e você pode escrever um verso.
Qual seria o seu verso?

Veja a cena do filme de onde o trecho foi retirado

Abaixo, o trecho dublado

Aprecie também a cena em que Robin Williams ensina o conceito de carpe diem

Trailer do filme
http://youtu.be/2j8xOH0udMA

Emiliano Mello é jornalista e pesquisador. Apronta por aí desde o tempo da internet a pavio. Editor de vídeo, corta pra direita, corta pra esquerda e põe onde a coruja dorme. É rock do bom ou, quem sabe, jazz.