Skank celebra sua carreira em show de despedida no Vivo Rio
Cadu Costa
Em março de 1991 na cidade de Belo Horizonte, nas belas Minas Gerais, nascia o Skank, uma banda que foi o grande nome do rock brasileiro nos anos 90. Pergunte para qualquer pessoa da época e todos confirmarão: não existia uma rádio que não tocasse uma música da banda – ou várias – em seu dial.
Por conta disso, podemos dizer se tratar de uma lenda do rock brasileiro e – por que não? – um ícone da música nacional como um todo. No ano que comemoraria 30 anos de carreira, Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zanetti e Haroldo Ferretti tiveram de enfrentar uma pandemia mundial de Covid-19 e por isso, seus aguardados shows de celebração não aconteceram.
-
‘Hi-De-Ho’, single de Jack White em parceria com Q-Tip, é lançado
-
Francisco, el Hombre é a nova atração do Rock in Rio Lisboa 2022
-
Lollapalooza Brasil 2022 anuncia novidades para as Lolla Parties
Skank no Vivo Rio
Agora com as vacinações avançando na população e bons controles dos governos estaduais e municipais, o Skank apresenta a tal “Turnê de Despedida” que sinaliza o fim do grupo, desta vez no Vivo Rio, tradicional casa da Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com o vocalista Samuel Rosa em recente entrevista, não houve qualquer desavença incontornável entre os companheiros. É apenas a velha busca por novos ares.
Bom, se é verdade ou não, o fim do Skank, o que importa é que neste sábado e domingo, no Vivo Rio, os cariocas viveram uma noite muito divertida enfileirada por hits que estão na boca de qualquer fã de música. “É uma partida de futebol”, “Saideira”, “Ainda Gosto Dela” “Jackie Tequila”, “Te Ver”, “Vou deixar”, “Garota nacional”, não sei, escolha uma…eles tocaram!
Participação especial
O Skank deve ser a banda mais ‘hitzeira’ do Brasil e seus shows comprovam essa tese. O público variava entre a euforia de canções mais animadas como o cover de Roberto Carlos, “É proibido fumar”, ao namoro de outras como “Balada do amor inabalável”. Num show tão longo, era normal ficar um pouco cansado de tantas emoções. Mas perto do fim da apresentação, para surpresa da maioria, surge um João Barone, baterista d’Os Paralamas do Sucesso, para fazer literalmente o Vivo Rio balançar.
Segundo palavras de Samuel Rosa, o Skank não existiria sem o apoio de João Barone e seu grupo. Dito isto, tocaram “Lourinha Bombril”, dos Paralamas, música esta recheada de versos altamente problemáticos para os dias de hoje. Mas, enfim, logo depois vieram mais uma sequência final com “O beijo e a reza”, “Tanto (I Want You)” e “Tão seu”. E fim. É isso. Mas será mesmo o fim do Skank?
Bom, depois de nove álbuns de estúdio, quatro ao vivo , mais de 6,5 milhões de cópias entre CDs e DVDs, 40 singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano num mar de sertanejos universitários, 25 músicas em trilhas de novelas, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs, é justo que Samuel Rosa e cia descansem. Obrigado, Skank. Vocês foram demais!
Aliás, vai comprar algo na Amazon? Então apoie o ULTRAVERSO comprando pelo nosso link: https://amzn.to/3mj4gJa.
Setlist da Turnê de Despedida – Skank no Vivo Rio
Dois Rios
É uma partida de futebol
Esmola
Pacato cidadão
Uma canção é pra isso
É proibido fumar (Roberto Carlos cover)
Saideira
Canção noturna
Ainda gosto dela
Amores imperfeitos
Balada do amor inabalável
Ela me deixou
Jackie Tequila
Te Ver
Acima do sol
Três lados
Vou deixar
Garota nacional
Esquecimento
Sutilmente
Algo parecido
Vamos fugir (Gilberto Gil cover)
Encore
Resposta
Ali
Baixada News
Lourinha Bombril
(Paralamas do Sucesso cover)
O beijo e a reza
Tanto (I Want You)
Tão seu