Planet Hemp leva a plateia à loucura em show tributo a Taylor Hawkins no Lollapalooza
Jhone Silva
Pela segunda vez Planet Hemp é escalado de última hora para substituir uma atração internacional no Lollapalooza. A saber, em 2016, a banda de rap rock foi chamada para substituir Snoop Dogg, que cancelou sua presença por “imprevistos de ordem pessoal”.
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A banda iniciou seu tributo a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que foi encontrado morto em seu quarto de hotel na Colômbia, com discursos que faziam referência a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de proibir manifestações políticas no festival.
“Hoje ele não. Hoje ele não vai fazer a narrativa. Hoje isso aqui é sobre amor. Hoje aqui é sobre Taylor Hawkins. Hoje aqui é sobre Chorão. Hoje aqui é sobre Chico Science. Hoje, Sabotage. Hoje, Skunk”, declarou Marcelo D2, vocalista da banda. Em seguida, o Planet Hemp tocou “Samba Makossa”, enquanto uma foto de Chico Science aparecia no telão.
Posteriormente, seguindo com os discursos políticos, D2 ironizou: “O cara falou que a gente não pode falar de política, mas a gente pode homenagear o festival: ‘olê, olê, olá, Lulla, Lulla'”, fazendo toda a plateia gritar em uníssono o apelido do festival de uma forma que parecia que estavam falando do ex-presidente Lula.
Participação do Criolo
A saber, Criolo subiu ao palco para dividir os vocais com D2 e Bnegão, que apresentaram “Disritmia”, música que fará parte do novo álbum do Planet Hemp, com previsão de lançamento para setembro.
Setlist
O setlist contou com músicas bem hardcores, como um cover de “Crise Geral”, do Ratos de Porão, que deixou a plateia alucinada enquanto fazia rodas punks gigantes. Além disso, “Dig Dig Dig” e “Queimando tudo”, também estavam presentes, e ajudaram a manter a energia do público lá em cima.
Por fim, Emicida ainda voltou ao palco para improvisos e prestar homenagens a Marielle Franco, vereadora morta em 2018, e a Mr. Catra.
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