Crítica de Hidden Gems, novo EP de Niall Horan (2023) (1)

Foto: Divulgação

‘Hidden Gems’, a suavidade no tom certo de Niall Horan

Carol Luisa

A suavidade da voz, assim como as letras e acordes doces de Niall Horan, permanecem com suas raízes em Hidden Gems, recém-lançado EP do cantor. O folk e o pop, tão bem defendidos pelo artista, permeiam todo o disco.

Os trabalhos começam com a delicada “Still”, com o romantismo e as batidas no violão à la Taylor Swift, seguida por “Dear Patience”, uma carta singela a paciência – o eu lírico e sua ansiedade, tentando lidar com o tempo e a solidão. Parece familiar.

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Gostoso de ouvir

“Bend the Rules”, terceira faixa do EP de Hidden Gems, que devolve um pouco para a primeira faixa, o que nos faz pescar a narrativa desse trabalho de Niall Horan. As letras vão nos guiando para uma história de alguém que ama e sente saudades de um outro alguém, e que está tentando lidar com a ausência.

Com “Fire Away”, a voz doce vai encorajando quem ouve a desabafar enquanto segura sua mão pelo canto. Em vários momentos, o ex-One Direction parece estar sentado ao lado, tocando e conversando. “Everywhere”, a última do EP – e a mais pop de todas as faixas -, nosso amigo já aparece tentando esquecer a amada e falhando miseravelmente (quem nunca?).

Hidden Gems é um EP com sonoridade gostosa de ouvir, enquanto envolve com letras simples e de fácil identificação. Horan vem sabendo dar o tom e a medida certos na receita das canções, o que é de grande valia no final das contas. Pop simples e competente. Sabe chegar, e chega bem.

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Ouça Hidden Gems, novo EP de Niall Horan

Carol Luisa

Poeta e artista visual carioca sedenta por música, e que sonha em dirigir filmes. Astróloga nas horas vagas. Flamenguista e palpiteira de futebol, sempre.
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