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Leia a crítica do filme Mergulho Noturno - Ultraverso

Mergulho Noturno é diversão básica em família para se ver no cinema com muita pipoca

Bruno Oliveira

Com produção do aclamado James Wan (Invocação do Mal, Jogos Mortais), e Jason Blum (dono da Blumhouse, uma das grandes produtoras atuais de terror), chega em janeiro aos cinemas, o filme Mergulho Noturno. Ele se origina de um curta-metragem de mesmo nome lançado em 2014 escrito e dirigido por Bryce McGuire (Every House is Haunted) e Rod Blackhurst (Amanda Knox). Não por acaso esses dois últimos nomes também são responsáveis agora pelo longa-metragem. Eles conseguem juntos nos dar um tipo de terror que pode ser visto em família e com muita pipoca.

Terror para ver em família

Quando é lançado um filme de terror em janeiro, geralmente, é uma rebarba que o estúdio não conseguiu enfiar em nenhuma semana digna de estreia para o gênero. Janeiro é mês das férias e geralmente o seu público é permeado por crianças e famílias. Mas e se o filme de terror for também um filme família? Talvez funcione, não que crianças devam vê-lo, mas certamente funcionará melhor para esse público. Se for pensar bem, Mergulho Noturno nem é um terror de fato, ele acaba caindo mais para o suspense. Diria até que esse é o filme perfeito para pessoas que realmente possuem medo desse gênero.

Ele cria algumas boas cenas de tensão e nos dá aqueles momentos de susto repentinos bem característicos desse tipo de obra. Aquele pensamento de “nunca mais entrava nessa piscina” rapidamente passa em nossa cabeça e comecei a me perguntar porque essas pessoas ficam entrando na piscina que, de cara, já é bem esquisita. O título do filme nos remete que as ocorrências só acontecem no período da noite, mas e quando é dia e os eventos continuam acontecendo? Essa é a hora que não temos mais o momento de alívio momentâneo.

Longa tem direção de James Wan – Foto: Divulgação / Universal Pictures

Embora role esses momentos de pavor que nos deixa um pouco na ponta dos pés, esse é um filme bem tranquilo. Como falei, é um filme família. Dá para assisti-lo de boa e sem medo. O espírito aventuresco e misterioso está aqui. Temos o famoso momento “pega pra capar” que é quando percebemos como estamos de fato envolvidos com a família Waller. Tememos por eles, mas sabemos que no final tudo vai acabar bem…ou não. Esse detalhe fica para vocês verem.

Conclusão

Posso configurá-lo como um terror pipoca. O público terá medo, mas a diversão prevalecerá. Tá longe de ser uma obra-prima do gênero e também está longe de ser uma total decepção. Certamente, ele entra no mediano ou no medíocre, como alguns falam, mas que leva uma certa conotação pejorativa pelo uso dessa palavra. Uma diversão básica em família para se ver no cinema com muita pipoca, refrigerante e um bom ar-condicionado.

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