A Casa do Dragão – Segunda temporada: começa A Dança dos Dragões

Pedro Marco

Dentre os mais recentes costumes nerds dos últimos anos, um dos mais queridos vem sendo viajar para Westeros nos domingos a noite. E pela segunda vez, passaremos oito semanas acompanhando as tramas de Fogo e Sangue. A luta entre os Targharyen de manto preto, a favor de Rhaenyra (Emma Darcy), e os de manto verde, a favor de Aemon II e sua mãe Alicent Hightower (Olivia Cooke).

Após um final apoteótico na temporada passada e a morte de Lucerys e Arrax pelas mãos (e presas) de Aemound e Vhagar, iniciamos esta nova fase com a vingança pelo primeiro ato real de guerra. “Um filho por um filho” traz a direção de Alan Taylor (Thor: Mundo Sombrio e Exterminador do Futuro: Genesys) para um momento icônico para os aficionados pelo mundo de George R. R. Martin. Ao buscar vingança pela morte de seu filho, Daemon (Matt Smith) contrata uma dupla de assassinos que colocarão Helaena Targaryen (Phia Saban) em uma verdadeira escolha de Sofia.

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Apesar de ter dado a entender que seria um novo “Casamento Vermelho”, o novo início marcou uma queda de audiência e uma repercussão aquém da esperada. Por mais que a aparição da dupla Sangue e Queijo estivesse com a expectativa lá em cima, o ato cruel em si sofreu tanto com uma direção seca quanto uma falta de construção sobre os personagens atingidos.

A Casa do Dragão Segunda Temporada

Corações aquecidos pelo inverno

Em paralelo, temos o coração dos fãs da série antiga sendo (ironicamente) aquecidos com uma nova visita à muralha de gelo. Porém, por mais que os Starks façam falta, a cena peca pelo pífio acréscimo à trama, e pelas estranhas tentativas de justificar a curta longa noite que vimos nas temporadas finais de Game of Thrones.

Ao fim, o início morno do segundo ano estabelece o novo cenário com Aemon se mostrando um rei inicialmente bom para seu povo. Além um estranho caso amoroso entre Alicent e o polêmico traidor Sir Criston Cole (Fabien Frankel). Mas a falta de uma mão mais firme na direção e um roteiro melhor construído prejudicou a estreia. Assim, o novo reinício será marcado apenas pela injustiça ao cachorrinho que foi chutado no septo real.

Pedro Marco

Pedro Px é a prova de que ser loiro do olho azul e com cabelos e barbas longas, não te garantem ser parecido com o Thor. Solteiro, brasiliense e cozinheiro, se destaca como autor de 7 livros, host do Pipocast, membro da Academia de Letras de sua cidade, fundador de Atlética universitária, padrinho da Helena, e nos tempos livres faz 40h semanais como engenheiro civil. Escreve sobre cinema desde que tudo aqui era mato, sendo Titanic seu filme favorito
NAN