A Casa do Dragão: leia a crítica do final da segunda temporada - Ultraverso

Foto: Divulgação

O final interrompido da segunda temporada de A Casa do Dragão

Pedro Marco

Chegou a hora de mais uma vez nos despedirmos de Westeros. O final do segundo ano de A Casa do Dragão encerra com oito episódios – a mais curta temporada da saga de George R. R. Martin, e a espera até 2026 promete ser longa e árdua.

Envolto de questões orçamentárias e com a carga da greve dos roteiristas, os fãs foram privados do real início da Dança dos Dragões, com a famigerada Batalha da Goela – pesquise apenas se não temer spoilers do próximo ano. E mesmo com grandes momentos, como a Batalha do Pouso das Gralhas e as ações de Sangue e Queijo, o fechamento agridoce deixou um gosto de não ter saído do mesmo ponto.

Estamos mal acostumados?

Assim como no final do primeiro ano, tivemos Daemon aceitando Rhaenyra como sua verdadeira rainha, a vingança de ‘um filho por um filho’, e a preparação de um clímax de batalha que parece nunca chegar. Personagens e dragões tiveram suas despedidas, novos chegaram, mas o panorama geral seguiu em uma velocidade incomodamente lenta. Talvez resquícios de estarmos mal acostumados com Game of Thrones, ou com os saltos temporais da temporada anterior? Vale a reflexão.

Mas claro, mesmo com os incontáveis dias em Harenhaal e mais uma vez termos de ver alguém tomando chá para impedir a proliferação de Criston Cole, é inegável que a produção não perdeu o posto de mais cinematográfica produção da TV. Como sempre, as consequências foram bem trabalhadas, e até mesmo o artifício inédito de participações especiais (usados nas visões alucinógenas de Daemon), conseguiu manter atentos os espectadores. Além de quê, mesmo com o chamariz de grandes lagartos de fogos e cenas de sexo e sadismo, o verdadeiro chamariz de Westeros sempre esteve nas intrigas pessoais e políticas. E, convenhamos, tivemos um belo prato disto.

Você precisa ver isso:

Aliás, vai comprar algo na Amazon? Apoie o Ultraverso comprando pelo nosso link.

Momentos de tensão

Mesmo nos momentos mais frios destas quase 10h, a tensão percorre as ações dos pretos e verdes, e as novas peças colocadas nesse xadrez de fogo e sangue, acabam sendo tão atraentes quanto as já estabelecidas. Saímos do segundo ano com os novos montadores de dragões, exércitos mobilizados, e com novas motivações guiadas por sonhos (sim, eu também tive um frio arrepio em novamente ouvir falar na profecia do príncipe prometido).

Com aguardo de 24 meses até a vindoura penúltima temporada, nos resta manter acesso o fogo draconiano com as temporadas de O Cavaleiro dos Sete Reinos, as possíveis novas produções em live-action e animação que seguem em fase de aprovação. Até lá, que os sete estejam conosco, e que a trama que hoje anda devagar, volte a ter pressa.

Onde assistir a série A Casa do Dragão

A série está disponível para assistir na plataforma de streaming da Max.

Aliás, vai comprar algo na Amazon? Apoie o Ultraverso comprando pelo nosso link.

Por fim, não deixe de acompanhar o UltraCast, o podcast do Ultraverso que fala sobre Cultura Pop.

A Casa do Dragão (House of the Dragons) – Trailer da série

Elenco da série A Casa do Dragão

Matt Smith

Emma D’Arcy

Olivia Cooke

Fabien Frankel

Steve Toussaint

Rhys Ifans

Jefferson Hall

Kurt Egyiawan

Sonoya Mizuno

Matthew Needham

Ewan Mitchell

Paul Kennedy

Eve Best

Harry Collett

Paddy Considine

Phil Daniels

Tom Glynn-Carney

Bethany Antonia

Ficha Técnica da série A Casa do Dragão

Título original: House of the Dragon

Criador: Ryan J. Condal, George R.R. Martin

Data de estreia: 16 de junho de 2024

Temporada: 2

Episódios: 8

País: Estados Unidos da América

Gênero: Ação, Aventura, Drama, Fantasia, Romance

Ano: 2024

Classificação: 18 anos

Pedro Marco

Pedro Px é a prova de que ser loiro do olho azul e com cabelos e barbas longas, não te garantem ser parecido com o Thor. Solteiro, brasiliense e cozinheiro, se destaca como autor de 7 livros, host do Pipocast, membro da Academia de Letras de sua cidade, fundador de Atlética universitária, padrinho da Helena, e nos tempos livres faz 40h semanais como engenheiro civil. Escreve sobre cinema desde que tudo aqui era mato, sendo Titanic seu filme favorito
0

Créditos Galáticos: