Russian Seasons: Igor Butman encanta o público brasileiro com jazz e cultura russa
Nathália Sorrini
Em uma noite de muita emoção e música, o encerramento do Russian Seasons no Brasil uniu o melhor da cultura russa e da paixão brasileira pelo jazz
Na última quarta-feira (11), em São Paulo, aconteceu a cerimônia de encerramento do projeto internacional Russian Seasons no Brasil. O Russian Seasons é um festival russo que consiste em um projeto cultural internacional que busca apresentar a cultura russa para o mundo, ele engloba várias áreas culturais como recitais de música clássica e produções teatrais a festivais de cinema, exposições de arte e projetos educacionais.
O encerramento aconteceu no Teatro B23 em São Paulo com o concerto de Igor Butman, um renomado saxofonista considerado o principal embaixador da música jazz russa no mundo. Sob direção de Butman, houve a celebração do 25° aniversário da Orquestra de Jazz de Moscou, além da participação da cantora Fantine, que acompanha Butman há 12 anos.
O Russian Seasons para o mundo
Antes do concerto, em coletiva de imprensa, Igor Butman estava acompanhado pelo embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetsky, que falou sobre a importância de levar o Russian Seasons para o mundo. “O evento é marcante e sublinha a importância dos eventos culturais, e a importância do conhecimento da cultura russa para o mundo. A presença de artistas russos de primeira linha, como Igor Butman, traz certa conexão e irá ajudar muito a nossa parceria com o Brasil”, disse o embaixador.
Na coletiva, o saxofonista Igor Butman demonstrou logo de cara seu amor pelo Brasil. Questionado sobre as expectativas que ele tinha para o show em São Paulo, Butman disse que havia feito um show no Rio de Janeiro no domingo (8), e que foi um sonho que se tornou realidade. Ela ainda disse que foi o melhor show dele fora da Rússia, ressaltou a energia e a emoção que os brasileiros passam e estava muito animado para o show de São Paulo, acrescentou também que já quer voltar para o país.
Questionado sobre o Brasil, Butman disse que provou a comida brasileira e que foi numa churrascaria, ficando impressionado com a variedade de carnes e o jeito que servem em abundância. Alémd isso, ele ressaltou que é um apreciador de cachaça. Ainda sobre o Brasil, Butman disse ser fã dos ritmos do samba e da bossa nova e encerrou contando que ficou emocionado ao saber que o Aeroporto em que chegou no Rio de Janeiro era nomeado em homenagem a Antônio Carlos Jobim, a quem ele tem como grande referência.
A música brasileira
Fantine, cantora que acompanha Butman, também falou sobre seu relacionamento com a música brasileira. “Eu acredito que conhecer o repertório musical brasileira é essencial para os músicos do mundo, é tão vasto e influencia em tantas outras culturas que é importante que você saiba reconhecer e até cantar”, disse ela.
A cantora também comentou sobre como é tocar no país. “O público brasileiro é um dos mais entusiasmados e interessantes de se apresentar. Eles sabem quando aplaudir, quando reagir e isso é muito interessante como artista. Outras plateias costumam ficar mais quietas e não interagem como gostaríamos, no Brasil não temos esse problema, sempre sabemos se a plateia está gostando ou não. ”
Por fim, com um concerto de mais de duas horas, separado em dois atos, com músicas autorais e acompanhado da cantora Fantine e da Orquestra de Jazz de Moscou, Butman encerrou sua turnê pelo mundo no Brasil com uma plateia cheia e animada por escutá-lo.
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