Bienal do Livro RJ | Jeff Kinney mostra capa do próximo ‘Diário de um banana’

O escritor e desenhista americano Jeff Kinney, autor da série best-seller Diário de um banana esteve neste domingo, 06 de setembro, na 17a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Ele participou do Encontro com autores no Conexão Jovem. É a sétima vez que ele vem ao Brasil. Ao encontrar os fãs brasileiros, fez uma divertida palestra sobre como é sua vida e seu trabalho, com direito a slides e fotos. Logo depois, os fãs puderam fazer perguntas a ele.

Jeff Kinney nunca imaginou que seria escritor infantil. Na verdade, queria ser quadrinista. Gostava muito dos personagens Calvin & Haroldo e de Big Nate. Foi na faculdade que trabalhou seus quadrinhos. Criou um personagem naquela época: IgDoof, um rapaz careca, com poucos fios de cabelo, como muitos grandes personagens, como o Charlie Brown, do Snoopy (ele não citou, mas o Cebolinha é o exemplar brasileiro desta teoria).
Se formou em justiça criminal, porque queria “salvar o mundo”. E enquanto trabalhava em diversos empregos, começou a enviar cartas para os editores pois ainda queria ser quadrinista. Recebeu diversas cartas de rejeição.

Segundo Kinney, ele percebeu que seu problema é que não conseguia desenhar bem. Ele desenhava como criança. Resolveu escrever então. Começou a fazer um diário com tudo o que aconteceu de engraçado com ele quando criança. Depois de 4 anos terminou de escrever tudo. No total, foram 8 anos para publicar o Diario de um banana.
A técnica de Jeff para escrever é completamente estranha. Ele começa inventando as piadas. Cerca de 350, segundo ele. Depois, parte para a escolha da capa do livro. Em seguida, faz o texto. Depois da aprovação do editor, ele parte para os desenhos característicos de seu livro.
Como a capa de seus livros são uma das primeiras coisas a ser feitas quando começa um livro, a do décimo livro já está pronta. E ela foi exibida em primeira mão ao público brasileiro. É a foto a seguir.

Jeff Kinney costuma fazer viagens de promoção pelos Estados Unidos quando lança um livro. Mas com “Caindo na estrada”, a turnê é mundial. E ele começou pelo Brasil. Por quê? “Porque o brasileiro tem muita paixão”, afirmou.
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