Crítica de Filme: “A Escolha Perfeita”
Bernardo Sardinha
Estréia agora no dia 07/12(sexta-feira), A Escolha Perfeita (Pitch Perfect) uma comédia que segue a onda de séries como High School Musical e Glee. A história gira em torno da antissocial Beca (Anna Kendrick, indicada ao Oscar por melhor atriz coadjuvante por “Amor nas Alturas”) e de seu grupo de canto à capela só de meninas: as Bellas de Barden.
Após uma desastrosa apresentação de seu grupo de canto à capela, as Belas de Barden, Aubrey (Anna Champ) e Chloe (Anna Snow) querem se redimir. Para isso precisam reunir um novo grupo de belas meninas que saibam cantar e dançar. Após escutar a caloura antissocial e aspirante a DJ Beca (Anna Kendrick) cantar no chuveiro, Chloe pede para ela fazer o parte do grupo, o que esta se nega a fazer.
Preocupado com a maneira desleixada que sua filha estava levando a universidade, o pai de Beca (John Benjamin Hickey), pede para ela que se dedique mais a instituição dizendo que ao menos se torne mais sociável. Beca então, relutantemente faz o teste e entra para as Bellas de Barden.
Daí em diante acompanhamos o competitivo (!) mundo do canto à capela, e a rivalidade entre as Bellas e os Treblemakers, um clube do bolinha que canta à capela e tendo como cabeça o arrogante e divertido Bumper (Adam DeVine).
A estrutura do filme é previsível e não se afasta muito das fórmulas de outros filmes de sucesso entre o grupo demográfico teen, por isso não se assuste se você sentir que está vendo mais uma versão de Glee/High School Musical para as telonas. O roteirista, sabendo da previsibilidade da trama, utilizou razoavelmente bem de dois recursos para disfarçar esse problema: o arco romântico (entre Beca e Jesse um Treblemaker) e o humor, mas mesmo assim o problema não é completamente sanado. Como comédia, o filme tem lá os seus momentos, com o humor oscilando entre o previsível e o ácido, se destacando Rebel Wiston como a diva Fat Amy e a Hana Mae Lee como a esquisita Lilly.
A Escolha Perfeita se destaca mesmo é pelos números musicais com clássicos do pop misturados com sucessos atuais. Bem coreografado e bem cantado, o duelo (Riff-Offs) e as apresentações são divertidos de assistir.
Os produtores foram felizes e conseguiram juntar um bom diretor (Jason Moore, estreando na telona), um bom elenco e uma boa equipe técnica e o resultado é um filme que não faz feio mas também não inova e que com certeza vai agradar seu público alvo.
BEM NA FITA:
QUEIMOU O FILME:
Previsibilidade da história.