Palma de Ouro de Cannes 2017 foi para ‘The Square’, do sueco Ruben Östlund

Giselle Costa Rosa

O júri do 70º Festival de Cannes, presidido pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar, entregou a Palma de Ouro ao filme “The Square”, do sueco Ruben Östlund. O Grande Prémio do júri foi para “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo, dado como favorito nos corredores (foi o preferido da imprensa, que lhe atribui o prémio FIPRESCI). O júri decidiu ainda, nesta edição de aniversário redondo, criar um prêmio especial, atribuído à atriz Nicole Kidman.

“The Square”, de Ruben Östlund, é um drama satírico que critica a burguesia ocidental e o egocentrismo ao seguir a vida de Christian, um bem-sucedido curador de um importante museu de arte moderna.

Veja os teasers do filme divulgados em Cannes:

Melhor ator

Joaquin Phoenix ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes, por sua atuação no filme “You Were Never Really Here”, da diretora Lynne Ramsay. O ator de 42 anos impressionou como um veterano do Vietnã neste thriller psicológico. No filme, seu personagem, traumatizado e violento, tem que resgatar uma adolescente de uma rede de prostituição.

Diane Kruger levou o prêmio de melhor atriz, por seu papel na produção alemã “In the Fade”, do diretor Fatih Akin. No filme, a atriz alemã encarna uma mãe de família que busca vingança pela morte de seu marido e filho em um atentado cometido por neonazistas.

Melhor Diretor

Sofia Coppola venceu o prêmio pela direção de “The Beguiled” (“O Estranho que Nós Amamos”). A produção é uma adaptação do romance de Thomas Cullinan que já foi levada aos cinemas em 1971 por Don Siegel, com Clint Eastwood como protagonista.

https://youtu.be/zDkZewDP39M

Grande Prêmio

O Grande Prêmio do festival este ano foi para o filme “120 battements par minute”, do diretor francês Robin Campillo, uma crônica dos anos da epidemia de Aids em Paris.

Prêmio do Júri

O russo Andrei Zviaguintsev, de 53 anos, recebeu o prêmio por “Loveless”, um retrato áspero sobre uma sociedade russa brutal e desumanizada. É o terceiro prêmio em Cannes para Zviaguintsev. Desta vez, ele conta a história de um casal moscovita que se separa para refazer a vida cada um ao seu lado.

Giselle Costa Rosa

Integrante da comunidade queer e adepta da prática da tolerância e respeito a todos. Adoro ler livros e textos sobre psicologia. Aventuro-me, vez em quando, a codar. Mas meu trampo é ser analista de mídias. Filmes e séries fazem parte do meu cotidiano que fica mais bacana quando toco violão.

NAN