‘A Grande Voz’, maior competição online de canto do Brasil, chega à sua final com 11 vozes
Lohan Lage Pignone
A Grande Voz é uma competição de canto online produzida por Lohan Lage em parceria com o editor e designer Luciano Santos. Sendo assim, Lohan iniciou o projeto em 2016 (oficialmente chamado de Grande Voz) após participar, como cantor, de um concurso similar chamado The Voice Online. Inspirado por esse projeto (que é tido como a edição inaugural, vencida por Mauricio Gielman), Lohan decide tomar as rédeas da organização, reformular tudo – inclusive o nome da competição e as dinâmicas – e transformar a Grande Voz em um evento musical de ótima repercussão na internet. Inicialmente realizado em um grupo fechado do Facebook “A Grande Voz”, o certame chegou a angariar mais de 30 mil membros neste espaço. No entanto, a partir da 4º edição, migrou para o Instagram e manteve o canal no YouTube mais ativo. Em 2016, Kelvin Bruno sagrou-se campeão (pelo time Priscila Borges) e, em 2018, Poly Pimpão foi a campeã (pelo time Lívia Itaborahy).
Luciano veio somar a partir desta quarta edição. Ambos de Nova Friburgo, Lohan e Luciano receberam muitos elogios ao longo desses seis meses de programa, o qual alcançou muitas repercussões positivas. “É um sentimento de dever cumprido. Quase totalmente, pois ainda falta a final. Mas vamos fechar com chave de ouro. As histórias que conhecemos e as vozes que ouvimos… todas apaixonantes. Fazem valer tudo isso a pena”, conta Lohan, satisfeito com o resultado desta que já é a 4º edição.
De certo, na Grande Voz, há uma grande variedade de olhares e avaliações. A começar por eles, os técnicos, que são os principais mentores do começo ao fim. Os técnicos são todos ex-participantes de realities musicais da TV, sobretudo The Voice Brasil, e transmitem vossas experiências com muita sabedoria e carinho aos candidatos. São eles: Priscila Borges (ex-Ídolos), Emmie Reek (ex-The Voice Irlanda), Breno Lima, Lívia Itaborahy, Kevin Ndjana e Kelvin Bruno – esses todos ex-The Voice Brasil. Kelvin, inclusive, venceu a Grande Voz antes de ir ao The Voice. Juntamente aos técnicos, como seus braços direitos, temos os assistentes. Ademais, os assistentes auxiliam os técnicos nas tomadas de decisões e treinamento aos candidatos. São eles: Nina Guimarães, Marlon Fonseca, Lugh, Laís Yasmin, Poly Pimpão e Gui Lisboa.
Além dos técnicos regulares, há ainda a técnica misteriosa, que chegou na metade da competição e ninguém conhece sua identidade ainda – somente a organização, claro: a Madame X. “Madame X simboliza uma ideia de oportunidade. Ela trouxe de volta alguns candidatos que foram eliminados e que puderam superar essas eliminações apresentando trabalhos melhores e crescerem no programa”, afirma Lohan. A identidade de Madame X será revelada na live final.
Lívia Itaborahy, última técnica campeã (em 2018) chega a mais uma final somente com 1 representante de seu time – desta vez, Alanis Ferreira (SP). Irá repetir o feito? Lívia e seu fiel escudeiro, Gui Lisboa, realizaram um trabalho muito consistente e souberam extrair de seus candidatos um je ne se quoi a mais, sobretudo com uma pegada teatral. Chegaram a fazer pequenas oficinas virtuais de teatro. Foi também o time que teve mais resgatados pela Madame X – 4 pessoas, no total (Álvaro Rabelo, Rafa Trivilin, Luiza Carramenha, Júlia Fernandes).
Outra técnica campeã, em 2017, é Priscila Borges. Pri Borges e sua assistente rock star Nina Guimarães fizeram um trabalho super engajado e desde o início se preocuparam em estabelecer um contato mais humanista com todos do time, puxando histórias de vida e anseios. O time sofreu um baque na fase Dez Por Todos, ficando em sexto lugar (de seis times) e precisou reunir forças, sobretudo no âmbito psicológico, para se reerguer na fase das décadas. Carolina Corrêa (SP) é a única representante do time Priscila Borges nessa final que, ate então, sempre havia chegado com pelo menos duas pessoas em edições anteriores.
O time mais unido desta edição certamente foi o deles: de Breno Lima e seu braço direito Marlon Fonseca. Breno e Marlon, dessa vez, acertaram muito a mão. Na edição passada, essa mesma dupla não chegou com ninguém à final. Em compensação, esse ano chega com 2 candidatos considerados favoritos por muitos: Lola Borges (RJ) e Tiago Boca (DF). A união do time foi evidente ao longo das etapas. Quase todos os participantes se uniam em votações, comentários e um dando apoio ao outro. Um fator que ilustra bem esse clima do time foi o retorno de Sheila Lima e Antoniela. As duas, na repescagem, poderiam ter optado a ir para outro time, porém, quiseram voltar ao time de origem. O time sofreu alguns sustos na fase Dez Por Todos, como a saída inesperada de Isabella Costa e a punição sofrida por Kaytto, mas conseguiu, ainda naquela ocasião, vencer seu oponente – o time Kevin Ndjana.
O time considerado mais forte nas audições foi também o time que chegou com mais pessoas à final: três. Sim, é do time Emmie Reek que estamos falando. A drag queen mais amada do Brasil, juntamente com seu parça Lugh, comandaram um barco repleto de peixes grandes. A vantagem adquirida na fase Dez por Todos foi essencial, permitindo ao time uma margem maior de candidatos na disputa. Sahra Stamm (SC), Chelle (RJ) e Mari Junges (RS) são as representantes na final. Sahra, inclusive, é a mais nova de toda a competição: 16 anos! Emmie e Lugh souberam conduzir essa “embarcação” com maestria, singrando mares em meio a divas, sertanejo e talentos muito jovens em idade, como Leandrinho, Markos e a própria Sahra. E ainda recebeu de uma repescagem o Trintim, que chegou com tudo derrubando alguns nomes considerados favoritos. O time Emmie foi movimentado e supreendentemente vai encerrar a edição sem tretas. Olha só que evolução! (rs)
Kelvin Bruno foi um dos dois técnicos novatos da edição. Embora tivesse participado e sido campeão como participante em 2017, como técnico Kelvin deparou com desafios ainda maiores. A começar pela saída repentina de sua assistente técnica, Rayara Correia. Ray foi substituída por Poly Pimpão, outra campeã da Grande Voz, e o time ganhou ares auspiciosos com dois campeões no comando. Kelvin soube conduzir seu time com muito jogo de cintura e nunca deixou de acreditar em suas vozes, por mais que em alguns debates da Mesa Redonda alguns comentários colocassem seu time mais abaixo em comparação aos demais. Ficou em terceiro lugar na fase Dez Por Todos e essa posição deu um gás muito grande ao time, permitindo aos seus pupilos mais confiança no jogo. Victória Bertoldo, sua única representante na final, fez um trajeto longe dos holofotes do favoritismo, mas sempre mantendo uma exímia regularidade e coerência em suas escolhas. Lena Menezes e Luci Lima, até então vistas como favoritas, ficaram pelo caminho. Luci chegou a ser salva pela Madame X.
Kevin Ndjana também iniciou os trabalhos como técnico da Grande Voz nessa edição. Foi o primeiro técnico a lançar o Ninguém Tasca – um card de exclusividade para garantir um participante no time (foi para Nina Pierre) e começou a todo vapor investindo gogós nas audições. Reuniu também grandes vozes, algumas delas consideradas favoritas. Uma delas, inclusive, foi salva pela Madame X e hoje representa o time da Madame na final, que é a voz de Lucas Belgrado. Também sofreu com a saída de sua assistente técnica, Bella Deoli, mas logo foi recompensado com a chegada da talentosa Laís Yasmin. Chegou à final com dois candidatos, sendo um deles advindo de outro time no pós-duelos: Camillo (ex-time Emmie) e João Campelo. Nesse meio tempo Kevin ainda virou papai da Catherine e entrou em uma competição chamada The Second Chance. Apesar da correria, sempre esteve presente e dando assistência a todos do seu time.
A competição, que teve início em agosto de 2021, entra em sua reta final. As postagens dos vídeos da final aconteceram no dia 21 de janeiro, no canal da Grande Voz Online no YouTube. O anúncio dos resultados será feito no dia 26 de janeiro, em uma live, no mesmo canal, a partir das 16h. São, ao todo, 11 finalistas. Cantores que construíram lindas trajetórias ao longo de seis etapas, sem contar essa final. Na final, cada um dos 11 interpretou duas canções: uma música livre e uma em homenagem ao compositor Carlos Colla, ícone da música brasileira que é um dos parceiros da Grande Voz. Colla irá compor uma música para o campeão/campeã.
Na final da 4º edição os candidatos serão avaliados por um grande corpo de jurados. Serão, ao todo, 22 jurados; além dos técnicos, assistentes, público (com votação aberta a todos) e também pelos integrantes da Mesa Redonda. A Mesa Redonda é um quadro realizado ao fim de cada etapa, em lives no canal do YouTube. São 4 pessoas fanáticas por realities musicais que comentam tudo o que aconteceu, dão seus palpites e debatem sobre o futuro da competição. Nessa final, irão avaliar em duplas – ou seja, cada dupla irá elaborar um ranking avaliativo. “A Mesa Redonda foi um grande acerto. A maioria ama, sobretudo os candidatos, que costumam seguir as dicas que eles dão, ficam super antenados a tudo o que eles dizem. Além de ser divertidíssima. Eles representam a voz do povo na Grande Voz”.
Ao longo das etapas, vários jurados foram convidados a contribuírem com seus olhares, dando feedbacks e notas aos candidatos. Tivemos nomes como os de Iara Negrete, Vânia Pajares, André Gabeh, Chris Fuscaldo, e até mesmo internacionais, como o do produtor inglês Anthony Larbi. Nessa final não seria diferente: um timaço de jurados para ajudarem a decidir essa disputa.
A saber, há dois jurados gerais (Didi Assis e Carlos Savalla), que irão avaliar ambos os blocos (Música Livre e Música em Homenagem a Carlos Colla); e os demais 20 foram divididos em dois blocos, 10 para cada.
Os rankings serão todos somados e, o candidato que obtiver maior número de pontos, ganha prêmios como assinatura na escola online de música MusicDot, mentoria da Taon Vibe, ensaio fotográfico com a fotógrafa Cris Vicente e uma gravação no estúdio Cabeça de Lâmpada, do baterista Guto Goffi – além, claro, como já supracitado, uma música inédita do Carlos Colla. Nada mal, hein?
A IMPRESSÃO DE QUATRO CANDIDATOS QUE FORAM ELIMINADOS NAS FASES DAS DÉCADAS E NA SEMIFINAL:
GABIÁ
A primeira candidata entrevistada é a GABIÁ. Gabiá foi a NINGUÉM TASCA da técnica Lívia Itaborahy nas audições. Lançada na repescagem da fase das CAPELAS, Gabiá teve a opção de mudar de time… e mudou: foi para o time de Kevin Ndjana. Lá, teve muito êxito na fase Dez Por Todos e, na fase seguinte, das Décadas, foi eliminada da competição disputando uma votação nos stories contra João Campelo.
ULTRAVERSO: Você chegou até a fase das Quartas-de-Final da Grande Voz. Qual é a sensação que fica com essa eliminação a dois passos da final?
GABIÁ: Apesar da gratidão e da satisfação que sinto sobre a minha trajetória, a sensação que fica é a de ter saído antes da hora, rs. E claro, bate uma badzinha, é muito tempo convivendo, aprendendo, trabalhando e se desafiando com essas pessoas maravilhosas! Me sinto vitoriosa de ter chegado até aqui, mas teria sido incrível ter ido até o fim também!
ULTRAVERSO: Gabiá, você fez parte de dois times (Lívia e Kevin). Em qual deles você se sentiu mais à vontade e por quê? Quais foram os aprendizados que você destacaria tanto advindos de Lívia quanto de Kevin?
GABIÁ: Nos dois times eu aprendi muito, definitivamente. Me senti mais à vontade no time Kevin por questão de afinidade musical e pelas estratégias de jogo dele baterem mais com as minhas, apesar de ter sido perfeitamente bem acolhida no time Lívia! Eu sou bem camaleoa, né! E bem curiosa e eclética… Então chegou num momento em que eu me vi na necessidade de explorar outros formatos pra me desenvolver ainda mais na competição! Com a Lívia eu aprendi muito sobre essência, e com o Kevin, sobre resiliência.
ULTRAVERSO: Foram 5 fases até aqui, contando com as audições. Qual foi a mais difícil para você e por quê? E qual foi a melhor fase, a que você mais se sentiu realizada na competição?
GABIÁ: Puts, a mais difícil com certeza foi a fase acapella! Tô até agora esperando meu vale-terapia (risos). Essa fase foi a mais difícil por vários motivos, mas vou destacar alguns: achei que foi uma fase muito longa, com muitas etapas, e tecnicamente muito mais desafiadora e incomum. Me vi meio pega de surpresa, não tive muita referência, experiência ou preparo prévio, e simplesmente não consegui me divertir. Normalmente eu amo ser desafiada e tenho muito apreço pela criatividade da produção, me jogo de cabeça nas loucuras! Mas essa vez definitivamente foi a mais difícil, e parecia interminável! Minha fase favorita e que me senti mais realizada foi a Dez por Todos! Nela eu tive a chance de mostrar mesmo pro que eu vim. Me destaquei ainda mais na competição e me superei em tempo recorde! Eu criei, fiz música boa, estreitei laços, formei parcerias, apresentei um resultado muito bom, e ainda terminei em primeiro lugar do time! Peguei uma música complicadíssima e a transformei completamente, e ainda tive o melhor suporte do Kevin pra isso! Gratidão! Agradeço também a Emmie por ter lançado o desafio.
ULTRAVERSO: Analisando os competidores que ainda estão na disputa, quem você acredita que será o campeão ou a campeã? E qual mensagem deixa a todos que ainda concorrem ao caneco?
GABIÁ: Olha, eu sou torcedora fiel de alguns e tenho os meus favoritos, mas analisando friamente, acredito que Alanis Ferreira tem grandes chances de ganhar o caneco. Apostaria também na Sheila Lima, mas ela saiu na semifinal. São duas que tecnicamente se destacam, sabem performar e interpretar muito bem, são versáteis, tem uma marca registrada forte e foram muito bem na competição. Sem falar na criatividade que elas têm para os vídeos. Passam a mensagem com maestria. E Alanis ainda está no páreo! Pros que ainda estão concorrendo, aproveitem cada segundo. Sejam cada dia mais fiéis a vocês mesmos, e nunca se esqueçam que cada um de vocês tem tanta chance de ganhar essa competição quanto os outros.
ULTRAVERSO: E afinal de contas, quem é a Madame X na sua opinião?
GABIÁ: Meu primeiro palpite é… rufem os tambores… Didi Assis, rs. Pelo sotaque, jeito de falar e por algumas escolhas, não escolhas e eliminações que me chamaram atenção no time X.
EMILI PINHEIRO
Emili Pinheiro foi candidata do time da técnica Priscila Borges. Popularizou-se na competição desde a fase das audições com sua canção autoral “Siriguela”. Forrozeira nata, Emili foi eliminada na Fase das Décadas após ter tido grande êxito na fase anterior, da Dez por Todos.
ULTRAVERSO: Você chegou até a fase das Quartas-de-Final da Grande Voz. Qual é a sensação que fica com essa eliminação a dois passos da final?
EMILI: Confesso que eu esperava ir mais adiante. Me dediquei bastante, mas nesta última fase talvez eu tenha me equivocado na escolha da música. Enfim. Foi uma das melhores experiências que eu pude ter neste ano.
ULTRAVERSO: Emili, você chegou no time Priscila repescada pela Priscila, você e sua “Siriguela”. Como foi fazer parte do time Priscila Borges? Quais foram os aprendizados que você destacaria advindos desse time e do concurso como um todo?
EMILI: Eu amei. Tive companheires incríveis. Artistas maravilhosos. A Pri também passou por muitas experiências desafiadoras durante a competição. Isso a deixou um pouco afastada do grupo, mas eu estava sempre consultando a Pri sobre as escolhas que eu gostaria de fazer. Enfim. Foi incrível.
ULTRAVERSO: Foram 5 fases até aqui, contando com as audições. Qual foi a mais difícil para você e por quê? E qual foi a melhor fase, a que você mais se sentiu realizada na competição?
EMILI: Esta última em que estive, das Décadas, sem dúvida, foi a mais difícil e também a melhor. Foi a mais desafiadora. Eu vinha de uma agenda atolada de eventos. Estava mega sobrecarregada, voz rouca. Horários apertados pra mim e pra os músicos que toparam encarar este desafio comigo. Mas foi incrível mobilizar esta energia. Ficou maravilhoso. A gente sempre prezou pela qualidade em todos os aspectos e ficou realmente além das nossas expectativas.
ULTRAVERSO: Analisando os competidores que ainda estão na disputa, quem você acredita que será o campeão ou a campeã? E qual mensagem deixa a todos que ainda concorrem ao caneco?
EMILI: Carolina Corrêa, minha irmã amada! Uma cantora fora do comum da excelência. Maravilhosa demais. Acredito que ela leva o prêmio. O que eu digo eu posso deixar aos meus amigos e amigas queridas é que não desistam e não se cansem. Que prezem pela qualidade do trabalho, seja ele qual for. Afinal, tudo é nossa vitrine.
ULTRAVERSO: E afinal de contas, quem é a Madame X na sua opinião?
EMILI: Sinceramente? Acho que é o Lohan! (risos).
ROD ROSEMBERG
Rod Rosemberg foi do time da técnica Lívia Itaborahy. Artista do mundo dos musicais, Rod superou de longe sua participação em uma edição anterior da Grande Voz. Chegou à semifinal com louvor.
ULTRAVERSO: Você chegou até a fase da Semifinal da Grande Voz. Qual é a sensação que fica com essa eliminação a um passo da final?
ROD: Olha, sinceramente, eu fiquei bem orgulhoso de ter chegado até essa fase, sabe. Em outro momento da minha vida teria ficado bastante chateado, mas participar dessa competição me fez ver que preciso aproveitar mais o momento e não me cobrar tanto. Ter chegado bem perto da final me mostrou muita coisa que já não estava conseguindo mais ver em mim. Agradeço muito por ter participado e ter conseguido recuperar um pouco da autoestima que tinha perdido.
ULTRAVERSO: você fez parte do time Lívia Itaborahy ao longo da competição. Quais foram os aprendizados que você destacaria advindos de Lívia e de seu assistente, Gui Lisboa?
ROD: Uma das coisas que mais amei fazer desse time, foi ver o quanto a Lívia, o Gui e eu temos pensamentos parecidos sobre fazer arte, sobre o que é a música e sobre o que é cantar. Desde o começo me senti muito livre, mas não desamparado, pra fazer o que eu acreditava. A Lívia tem uma sensibilidade fora do comum e consegue enxergar o outro de um jeito lindo. O Gui tem uma visão estética incrível e fazia a gente pensar e sair da caixinha. Isso tudo me fez pensar mais na forma como enxergo o que já faço e claro, vou levar pra vida.
ULTRAVERSO: Foram 6 fases até aqui, contando com as audições. Qual foi a mais difícil para você e por quê? E qual foi a melhor fase, a que você mais se sentiu realizado na competição?
ROD: Como falei em um dos depoimentos, eu fiquei com muito medo da fase dos Duelos, na primeira vez que participei eu fui eliminado nessa fase e fiquei com muito medo de não passar dela de novo, mas deu certo! E a melhor fase… eu gostei muito da fase DEZ POR TODOS, pude cantar uma música que adoro, que não é do meu repertório e que muito provavelmente eu nunca cantaria ao vivo, cantei “Nuvem de lágrimas”, um clássico sertanejo, eu gostei porque tive a oportunidade de dar minha cara pra ela.
ULTRAVERSO: Analisando os competidores que estão na final, quem você acredita que será o campeão ou a campeã? E qual mensagem deixa a todos que ainda concorrem ao caneco?
ROD: Cara, não é querendo puxar a sardinha pro meu time não, mas eu gosto muito da Alanis, os vídeos dela sempre me deixaram com uma sensação muito boa quando assistia. Eu torço por ela. E a mensagem que deixo pros outros é somente o meus PARABÉNS, galera toda teve uma trajetória linda, são cantores incríveis, como esse país tem artista bom, né, e a gente pode ver nitidamente o que é a mistura que fez o Brasil, tantas referências sonoras, de interpretação, é tanta coisa que a gente fica orgulhoso. Então galera, muito sucesso pra vocês, muita luz nessa vida e muita música.
ULTRAVERSO: E afinal de contas, quem é a Madame X na sua opinião?
ROD: Ainda acho muito que seja o Lohan. Desde o começo tenho essa sensação.
TRINTIM
ULTRAVERSO: Você chegou até a fase da Semifinal da Grande Voz. Qual é a sensação que fica com essa eliminação a um passo da final?
TRINTIM: Eu não me sinto mal com a eliminação porque o nível dos candidatos é muito alto, então, na verdade, me sinto lisonjeado na verdade de ter chegado até a semifinal, principalmente por saber que o que me levou até essa fase foi a opinião dos jurados.
ULTRAVERSO: Trintim, você fez parte do time Breno Lima no início da competição e depois, quando repescado, caiu no time de Emmie Reek, onde ficou até a semifinal. Quais foram os aprendizados que você destacaria advindos de Breno e sobretudo de Emmie, obviamente, que foi o time onde teve seu percurso mais duradouro?
TRINTIM: Eu não tive chance de trocar muita coisa com o Breno porque minha passagem foi muito breve, mas a Emmie foi inesquecível pra mim. O gás que me deu por ter ela como técnica foi inexplicável.
ULTRAVERSO: Foram 6 fases até aqui, contando com as audições. Qual foi a mais difícil para você e por quê? E qual foi a melhor fase, a que você mais se sentiu realizado na competição?
TRINTIM: A resposta para as duas perguntas é a fase dos Dez por todos. Pra mim foi a mais difícil e desafiadora e também foi a que mais me fez sentir realizado. Nessa fase eu cantei “Caxangá”, com um arranjo incrível da Emmie.
ULTRAVERSO: Analisando os competidores que estão na final, quem você acredita que será o campeão ou a campeã? E qual mensagem deixa a todos que ainda concorrem ao caneco?
TRINTIM: Acredito que a campeã vai ser a Mari Junges, sou apaixonado pela voz dela e pela pessoa maravilhosa que ela é também! A mensagem que quero deixar pra todos os finalistas é que eles são incríveis, que foi um prazer ter competido com eles e que independente de quem vencer, com certeza vai ser justíssimo! Todos são maravilhosos.
ULTRAVERSO: E afinal de contas, quem é a Madame X na sua opinião?
TRINTIM: Olha, eu acho que é o Rodrigo (da Mesa Redonda), não sei por que (risos).
EM UMA ÚNICA PALAVRA, COMO CADA UM DOS 11 FINALISTAS DEFINEM SUA TRAJETÓRIA NA GRANDE VOZ?
ALANIS FERREIRA (SP – TME LÍVIA): Crescimento
CAMILLO (SP – TIME KEVIN): Descobertas
CAROLINA CORRÊA (SP – TIME PRISCILA): Reconexão
CHELLE (RJ – TIME EMMIE): Superação
JOÃO CAMPELO (RJ – TIME KEVIN): Surpreendente
LOLA BORGES (RJ – TIME BRENO): Desafiadora
LUCAS BELGRADO (SC – TIME MADAME X): Imprevisível
MARI JUNGES (RS – TIME EMMIE): Troca
SAHRA STAMM (SC – TIME EMMIE): Aprendizado
TIAGO BOCA (DF – TIME BRENO): Autoconceito
VICTÓRIA BERTOLDO (SP – TIME KELVIN): Perseverança
Boa sorte a todos os finalistas e parabéns a todos que estiveram envolvidos nesse imenso e importante projeto!
Não perca:
Dia 26/01 – live com os resultados
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