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Alok faz show com 600 drones e entra para a história do Tomorrowland Brasil

Sally Borges

Alok escreveu mais um capítulo inédito no Tomorrowland Brasil. Após fazer história no ano passado, ao se tornar o primeiro artista nacional a encerrar o festival, o produtor musical apresentou um show surreal no domingo (13), com nada mais, nada menos que 600 drones.

Exibida pela primeira vez no evento, a apresentação foi mantida em segredo até as primeiras batidas no céu do Parque Maeda, em Itu, no interior de São Paulo. Dessa forma, o público conferiu palavras, como “Brasil”, “Love”, “Live” e “Unite”, assim como desenhos formando o mapa do Brasil e o planeta Terra.

Alok e os drones

Como resultado, o show no Tomorrowland Brasil transportou o público para um momento mágico e multissensorial embalado pela música e as imagens dos drones, que podiam ser vistas até por aqueles que estavam distantes do palco principal. O objetivo do DJ era de valorizar o país e o inserir como um grande centro mundial para a música eletrônica. Diante disso, o espetáculo durou cerca de seis minutos.

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Setlist diferenciado

Em suma, o show de drones levou um mês de preparação e foi sincronizado com os fogos, luzes e lasers. Com uma hora de apresentação, iniciada por volta das 21h50, Alok definiu a setlist como uma “volta às raízes”, misturando seus hits mais conceituais, como “Hear Me Now”, cantada por Zeeba, com a recém-lançada “Never Letting Go”, em parceria como o DJ Gryffin e a cantora Julia Church.

Além disso, o produtor musical, que também é embaixador do Tomorrowland no Brasil, apresentou “Allein Allein”, música tema do evento. Ademais, na sexta-feira (11), ele já havia feito uma aparição especial no show do DJ neerlandês Armin van Buuren.

Por fim, com a sustentabilidade como um de seus pilares artísticos e de cidadania, Alok usou um conjunto todo feito em materiais recicláveis, como jacquard e algodão, confeccionado pela Normando, marca criada em Belém do Pará. De sua roupa, a cada metro utilizado dos tecidos, oito garrafas plásticas são retiradas dos mares e rios amazônicos.