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‘AmarElo’: Emicida na Netflix é cultura negra e brasileira na veia

Diogo Nunes

Depois de disco e podcast, AmarElo, do rapper Emicida, ganha lançamento em forma de documentário na plataforma da Netflix, nesta terça-feira, dia 8 de dezembro. A produção conta com diversas participações artísticas, como, por exemplo, Zeca Pagodinho, Pabllo Vittar, Majur e Fernanda Montenegro. Além disso, o filme tem a participação de Evandro Fiot (Irmão do Emicida) e conta com a direção de Fred Ouro Preto.

A saber, o documentário traz uma atmosfera encantadora para os amantes de história e cultura brasileira. Aliás, é um filme extremamente rico em elementos históricos, trazendo importantes episódios da história do Brasil e da cultura negra.

Show no Teatro Municipal de SP

AmarElo – É Tudo pra Ontem (como é o título na Netflix) também atua como uma espécie de extensão do show do Emicida no Teatro Municipal de São Paulo. O espaço ganha destaque no filme documental, pois tem uma importância simbólica.

Além do diálogo com história negra e brasileira, que dá destaque para o Movimento Negro Brasileiro, o documentário também dialoga com a trajetória do Emicida. Além disso, durante o percurso narrado, o artista não deixa de destacar personalidades importantes que impactaram sua construção como artista e homem negro no Brasil.

Dessa forma, o cantor, compositor, rapper e escritor Emicida surpreende mais uma vez na sua carreira artística. Assim, o menino que surgiu nas batalhas de rapper, fazendo parceria com Projota e Rashid, no trio apelidado de “Os Três Temores”, chega a mais um episódio importante da sua carreira, com mais parcerias e inovações.

TRAILER

FICHA TÉCNICA

Direção: Fred Ouro Preto
Elenco: Emicida, Evandro Fiot, Zeca Pagodinho, Pabllo Vittar, Majur, Fernanda Montenegro
Distribuição: Netflix
Data de estreia: ter, 08/12/20
País: Brasil
Gênero: documentário musical
Ano de produção: 2020
Duração: 89 minutos
Classificação: 14 anos

Diogo Nunes

Professor de História, flamenguista, apaixonado por games de futebol e apaixonado por futebol. Tendo contato com o rap ainda na adolescência, nunca mais abandonei. Acredito na arte para a existência da vida e para reflexão de como a vivemos.

NAN