O elenco completo da série “Queer as Folk“, produzida pela Showtime entre os anos de 2000 e 2005, se reuniu pela primeira vez para uma sessão de fotos da Entertainment Weekly.
No total, foram 83 episódios de uma trama que foi um marco nos avanços dos direitos dos LGBTQIA+s da época. “Queer as Folk” foi a pioneira em retratar o drama da vida gay de maneira bruta e sem qualquer censura na TV americana.  Vale lembrar que a trama original, na verdade, foi produzida no Reino Unido entre os anos de 1999 e 2000.
Estiveram presentes na sessão de fotos da EW os atores Hal Sparks (Michael), Gale Harold (Brian), Randy Harrison (Justin), Sharon Gless (Debbie), Michelle Clunie (Melanie), Thea Gill (Lindsay), Robert Gant (Ben), Peter Paige (Emmett) e Scott Lowell (Ted), que também chegaram a contar algumas histórias da época.

“Eu vi a versão original em VHS, e tinha achado incrível, mas pensei: ‘Jamais que eles vão fazer isso nos EUA!’”, brincou Randy Harrison.
Já Harold revelou que em seu primeiro dia no set de gravações, ele teve de filmar a cena de sexo entre seu personagem e o de Harrison. “Foi um jeito curioso de mergulhar nesse personagem. Tudo depois daquele dia foi muito mais fácil”, disse o ator.
Clunie e Gill, que interpretaram respectivamente o casal Melanie e Lindsay, conseguiram um tempo a mais para se prepararem para a cena delas. “Eu me lembro de Thea vindo para a minha casa para a gente praticar o nosso beijo técnico. É sério! Era importante que parecesse real”, revelou Clunie.
“Eu sempre disse que fazer Queer as Folk me fez um homossexual melhor”, brincou Lowell. “É uma brincadeira, mas tem um fundo de verdade! A série fez com que eu me abrisse mais, fosse mais vulnerável”.
Peter Paige finaliou dizendo que a série de certa maneira deixou o seu legado: “Deus sabe que as roupas e os penteados mudaram, mas as histórias emocionais continuam as mesmas. Eu sempre digo que as pessoas começavam a série pelo queer [os personagens gays], mas ficavam pelo folk [as histórias]”.