Em 2002 ninguém imaginava que uma simples mostra temática, que surgiu com o objetivo de tornar películas raras oriundas de cinematecas e arquivos de filmes mais acessíveis ao público em geral, seria, 15 anos depois, um dos mais festejados e originais festivais de cinema do Brasil, estamos falando do REcine – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, que comemora em 2016 a sua 15ª. Edição.

Mais do que um simples festival de cinema, o REcine – Festival Internacional de Cinema de Arquivo se propõe a promover a conscientização sobre a preservação de acervos audiovisuais públicos e privados e, por este motivo, todas as suas atividades são pensadas para cumprir esse objetivo, que é, antes de mais nada, difundir e experimentar a partir da reutilização de imagens de arquivo.

O REcine é uma realização da Rio de Cinema Produções em parceria com o Circuito Estação NET de Cinema, a tradicional Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), o CINE ARTE UFF e a Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM , que traz ao público obras raras da cinematografia mundial e debate a realidade do trabalho de guarda e preservação dos registros filmográficos. Importantes nomes do Cinema Nacional, restauradores, conservadores, pesquisadores, historiadores e representantes de arquivos ajudaram a pensar a situação dos acervos audiovisuais e enriqueceram a discussão sobre os temas abordados pelo festival ao longo desses 15 anos de existência: Preservação de filmes (2002),Cortes da Censura Federal (2003), Revoluções (2004), Televisão, uma história para ver de perto (2005), Vanguardas no cinema (2006), Imprensa no cinema (2007), Futebol, magia e paixão (2008), O cinema nas ondas do rádio (2009), Movimentos da música brasileira no cinema (2010), A Itália e o cinema brasileiro (2011), REcine ri à toa (2012), O Rio em prosa e fitas (2013), Com a Palavra o Cinema (2014) e REcine Iê,Iê,Iê (2015).

A abertura será na Cinemateca do MAM, dia 27/09, com uma homenagem à Lucy e Luiz Carlos Barreto, com a exibição do filme inédito “Luiz Carlos Barreto, o revolucionário”, direção de Betse de Paula, que fala da trajetória de “Barretão”, passando de promissor jogador de futebol do Flamengo a laureado Jornalista fotográfico e sua ascensão a Diretor de fotografia de Clássicos do cinema brasileiro.

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