Level 11 | Banda foge dos rótulos em busca de autoafirmação
Jhone Silva
A banda Level 11 vem se destacando no cenário nacional do rock. Com uma identidade e versatilidade ímpar, a banda tem um excelente desempenho fazendo pop, punk, hard rock, MPB etc.
- Projeto ‘FITA’ alia nostalgia e modernidade em primeiro álbum
- Cantora Bela Zaremba alia minimalismo e melodias marcantes
- DJ Camilla Brunetta é o destaque das pistas cariocas
Ademais, a banda lançou no recente ano passado o projeto “Rexista!”, um segundo, mais íntimo e mais robusto álbum de estúdio. Mostrando músicos qualificadíssimos e sons mais maduros.
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Sendo assim, o ULTRAVERSO convidou a banda Level 11 para uma conversa em que falamos sobre a história da banda, processo criativo, o cenário do rock nacional, o futuro da banda, entre outros assuntos. Portanto, acompanhe o nosso bate papo:
ULTRAVERSO: Primeiramente, gostaria de agradecer pelo tempo cedido para conversar conosco e perguntar, como vocês estão nesse período tão delicado e conturbado, que infelizmente continua se estendendo?
Level 11: Trabalhando como nunca, nós não paramos de produzir conteúdo. Foram dois álbuns ao vivo, um EP acústico ao vivo e um álbum de estúdio. Assim como vários videoclipes. Seguimos firmes apesar de todas as dificuldades que a pandemia trouxe.
O que significa e como surgiu o nome da banda?
Level 11: No início não tinha grana para ensaiar em estúdio, então nós ensaiávamos na laje do prédio que o MJ mora, como lá tem 10 andares. O ensaio rolava no 11º andar (risos). Daí vem o Level (nível) 11. Colocamos em inglês só para deixar a estética do nome mais bacana (risos).
Como vocês se conheceram?
Level 11: O MJ e o Anderson cresceram juntos, amigos desde a pré-escola, a Bia e o Fê também são amigos da época da escola. Todos tocavam em bandas diferentes até que se conheceram em um festival de música. Batendo papo no backstage, rolou uma química e decidimos caminhar juntos.
Vocês lançaram um álbum no meio deste ano, como a pandemia influenciou o processo criativo? Foi mais fácil ou difícil compor?
Level 11: Para nós fazer música é algo que acontece todos os dias, a pandemia não influenciou o nosso processo criativo, porém, tivemos mais tempo disponível durante a quarentena e isso acelerou o processo.
Ainda sobre isso, como é ter uma banda durante uma época de pandemia e quarentena?
Level 11: É o nosso alívio em meio a tantas coisas ruins, a banda é algo que nos faz pensar na vida por outra perspectiva, a arte produz esse lugar seguro, temos sorte.
Quais são as maiores inspirações musicais de cada um?
Level 11: Anderson Moura: Legião Urbana, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii e Nenhum de nós.
Bia Oliveira: Guns n´Roses, Linkin Park, Titãs, Scorpions e Metallica.
Fernando Souza: Julien-K, Linkin Park, Skillet, Scalene e Medulla.
Marcelo Júnior: Suede, U2, Radiohead, The Cult e Bad Religion.
Como a banda enxerga o cenário musical do rock no Brasil hoje?
Level 11: Promissor, o rock amadureceu e encontrou novos caminhos, hoje nós podemos nos misturar sem preocupar-se tanto com críticas, ouçam a canção “Você Venceu” do reXista e perceba, o rock é reggae, o rock é samba, o rock é pop o rock tá livre e no Brasil tem muito público ansioso por ele.
Quais são os planos futuros da Level 11?
Level 11: Observar como o público vai agir com tudo o que geramos nestes últimos 2 anos, estamos na TV, no rádio na web… a sensação é de missão cumprida, vamos deixar sem planos e ver o que acontece.
Por fim, acompanhe a banda Level 11?
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Além disso, claro, o (a) cantor(a) ou a banda precisa ter algo gravado com uma qualidade razoável. Afinal, só assim conseguiremos divulgar o seu trabalho. Enfim, sem mais delongas, entre em contato pelo e-mail guilherme@ultraverso.com.br! Aquele abraço!