Beat’em Up Archives review

‘Beat’em Up Archives (QUByte Classics)’ pouco faz para justificar sua existência

Felipe de Andrade

A QUByte Interactive é uma desenvolvedora brasileira focada em jogos independentes, que também possui o selo QUByte Classics. Ela já adquiriu os direitos de dezenas de jogos antigos e procura relançar para os consoles atuais sucessos da longínqua era dos 16 bits através deste selo.

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O lançamento mais recente do seu selo Classics, chamado Beat’em Up Archives, trouxe 2 jogos de ação lançados para Super Nintendo nos anos 90, período que foi o auge dos jogos de estilo briga de rua, que conta com pérolas como as franquias Final Fight e Streets of Rage. Os 2 jogos presentes no pacote são:

– Iron Commando, onde assumimos o controle do soldado Jake ou de um mestre das artes marciais chamado Chang Li, em uma missão para deter a ccorporação G.H.O.S.T. de capturar um meteorito radioativo para fazer o uso em benefícios próprios.

– em Legend, controlamos Kaor ou Igor enfrentando inimigos na espadada em diversas áreas do reino de Sellech, com o objetivo de derrotar o filho corrupto do rei da terra, Clóvis.

As descrições oficiais resumem bem o plot de cada jogo, já que o gameplay de ambos é bem pobre ao contar suas respectivas histórias.

Beat’em Up Archives review

Iron Commando

Em Iron temos um beat’em up com uma jogabilidade que envelheceu muito mal, com muitos inimigos atacando ao mesmo tempo que quase não sentem o impacto dos golpes e tiros que desferimos. Além de possuir gráficos feios até para a época de seu lançamento original, é acompanhado de uma trilha composta por músicas chatas e repetitivas. Tudo isso rola enquanto frases aleatórias como “é tão bom fazer exercícios!”, ou ainda “eles vão pagar por isso!”, aparecem em legendas na parte inferior da tela durante as brigas.

Legend

Já Legend é extremamente baseado, para não dizer cópia, de um clássico dos anos 90 chamado Knights of the Round, também conhecido como o jogo do rei Arthur, que era um dos personagens jogáveis, além de Lancelot e Perceval. Legend parece ter usado até mesmo os efeitos sonoros do jogo da Capcom, possíveis de serem percebidos ao atacar ou quando nos defendemos. Nele é possível usar ataques simples e especiais com a espada, defender e usar magias, onde precisamos coletar uns jarros durante as fases para deixá-las mais fortes e causar mais danos aos inimigos, exatamente como no lendário jogo da SEGA Golden Axe.

Os 2 jogos possuem poucas funcionalidades que foram inseridas nesse pacote de relançamento, sendo possível salvar ou carregar a partida a qualquer momento; ganhou alguns filtros que simulam as telas de tubo dos arcades antigos, além de 3 modos de exibição da imagem dos jogos executados com a resolução original. Por fim, os 2 títulos contam com multiplayer local para até 2 jogadores que tiverem coragem de investir seu tempo nesses 2 títulos esquecidos da época dos consoles de 16 bits.

A escassez de conteúdo não justifica a compra desse pacote de relançamento, mas pode valer a pena caso você seja um fã assíduo de beat’em ups antigos e tenha deixado esses 2 passarem batidos através dos anos.

Veredito – ‘Beat’em Up Archives (QUByte Classics)’

QUByte Classics Beat’em Up Archives pouco faz para justificar sua existência, trazendo 2 títulos esquecíveis e esquecidos pelo tempo. O pacote da publicadora brasileira mira nos fãs de jogos de lutinha antigos e se aproveita para lançá-los pela primeira vez no ocidente para os consoles de gerações atuais, mesmo sem novidade alguma.

Prós

  • alto nível de desafio
  • baixo preço nas lojas virtuais

Contras

  • jogos de qualidade questionável
  • escassez de conteúdo novo
  • jogabilidade desbalanceada
  • baixo fator replay

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Trailer – Beat’em Up Archives (QUByte Classics)

Felipe de Andrade

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