Bortoti aposta em suas raízes e encanta
Jhone Silva
O cantor e compositor Bortoti lançou seu primeiro EP no último dia 11. E hoje nós vamos conhecer um pouco sobre o trabalho do artista. O álbum conta com quatro músicas inéditas de compositores sul-mato-grossenses. Natural de Corumbá, Mato Grosso do Sul, Bortoti começou a cantar ainda criança e, há cinco anos, iniciou sua carreira solo lançando singles e tocando nas maiores e melhores casas noturnas de Campo Grande.
Para a gravação do EP, foram escolhidas quatro músicas inéditas. Acima de tudo, o #EUsouMS – Sessions surgiu da vontade de realizar uma produção inovadora no estado do Mato Grosso do Sul.
Portanto, para falar sobre isso muito e mais, batemos um papo com o cantor Bortoti. Leia!
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Primeiramente, gostaria de agradecer pelo tempo cedido para conversar conosco e perguntar, quando e como surgiu seu interesse por fazer música?
Bortoti: Oi! Obrigado vocês pelo espaço e convite. Surgiu ainda na adolescência, sempre ouvi muita música desde meus 8,9 anos. Aos 12 anos, por influência de um grande amigo comprei meu primeiro violão. Quando comecei a conhecer bandas regionais criei o interesse pela composição.
Recentemente você lançou seu primeiro EP. Como foi a sensação? Ficou ansioso?
Muito. Sensação de amor, gratidão e realização! Um projeto ousado e lindo. Uma parceria incrível com a galera do Eu sou MS, que comprou minhas ideias malucas junto com as deles, assim chegando num resultado final que me emociona toda vez que eu vejo.
Além disso, como foi a experiência de gravar o EP no “#EUsouMS – Sessions”? E como surgiu a parceria?
Acho que não podia ser melhor. Incrível é a palavra. A Aryana e o Júnior são pessoas sensacionais, que tem um amor e dedicação pelo trabalho deles assim como eu. Então, foi muito fácil fazer tudo acontecer. Todos 300% envolvidos nisso, se entregando pra poder realizar o melhor.
Em suas redes, principalmente no Instagram, você costuma compartilhar vários versos, textos e canções autorais. Como foi o processo de escolher quais músicas estariam no EP?
Difícil. Tínhamos várias músicas das quais eu gostei muito mas junto com meu produtor musical Victor Wickler, o Victão, selecionamos aquelas que melhor se encaixariam no formato do projeto.
Você é reconhecido por ser um artista versátil, que flutua pelo reggae, pop, entre outros gêneros com bastante fluidez e qualidade, quais são suas principais influências musicais? Alguém do Mato Grosso do Sul?
É difícil falar, pois, ouço de tudo. Mas com certeza música brasileira em geral é a minha grande referência. Muitos compositores do rock nacional dos anos 80, 90 como Cazuza, Renato Russo e Lulu Santos. E com o passar dos anos ouvi muitos outros estilos tanto nacionais como forró, pagode e muitos internacionais como o próprio reggae e o pop que são características do meu som. Sim, tem vários artistas do MS como Almir Sater, Geraldo Roca e Filho dos Livres.
Com o término da pandemia finalmente se aproximando, e o lançamento recente do EP, quais são seus planos para 2022?
Trabalhar! Trabalhar muito (risos). Fazer o máximo pra que meu som alcance as pessoas, levar muita música é alegria com meus shows e principalmente continuar dando segmento a esse trabalho lindo e em breve mais canções novas.
Enfim, acompanhe o cantor Bortoti:
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Então você é artista e acha que não tem muito espaço? Fique à vontade para divulgar seu trabalho na coluna Contra Maré do ULTRAVERSO! Não fazemos qualquer distinção de gênero, apenas que a música seja boa e feita com paixão!
Além disso, claro, o (a) cantor(a) ou a banda precisa ter algo gravado com uma qualidade razoável. Afinal, só assim conseguiremos divulgar o seu trabalho. Enfim, sem mais delongas, entre em contato pelo e-mail guilherme@ultraverso.com.br! Aquele abraço!