cantora Laura Januzzi Sede da Manhã

Laura Januzzi é sublime no álbum ‘Sede da Manhã’

Cadu Costa

A cantora mineira Laura Januzzi lançou no mês de novembro, mais precisamente no dia 19, seu segundo álbum ‘Sede da Manhã’. Com uma carreira construída por parcerias com diversas gerações como Carol Serdeira, Imbapê, Alice Santiago, Tata Chama e as Inflamáveis e agora, Nêga Lucas, Clara Castro, César Lacerda e ninguém menos que Ney Matogrosso.

Com um trabalho quase que totalmente autoral e composto por parcerias de Laura Jannuzzi com Dudu Costa em “Vulcão e Cometa”, Nêga Lucas, na faixa “Temporal” e Juliana Stanzani nas canções “Dundun” e “Sete-Luas”. ‘Sede da Manhã’ tem um andamento que beira o inexplicável. E do jeito mais sublime que poderíamos explicar.

As canções

Comecemos pela primeira faixa “Sete-Luas” com a participação do gênio Ney Matogrosso. A letra na voz doce de Laura intercalando com a presença imponente de Ney e de repente uma guitarra dá o tom e sua mente vai pra onde? Porque na Terra, ela não ficou. Essa música poderia estar num filme da Disney ou na trilha sonora da sua vida. O único problema é ela abrir o disco porque nada que vem depois disso se compara.

Mas é claro que o disco é ótimo e tem outras coisas boas além da faixa de abertura. Por exemplo, a atmosfera musical de Laura Januzzi continua com “Junto-Só” que vem logo em seguida. A voz de Clara Castro na parceria é linda e constrói uma linha de cantoria que beira a corações apaixonados.

Outros destaques vão para “Temporal” e “Hoje”, uma canção de 1969 e uma das mais conhecidas do cantor e compositor uruguaio Taiguara (1945–1996), que com sua música, lutou pela liberdade no Brasil da ditadura militar.

Conclusão

O disco encerra com a canção-título “Sede da Manhã” em outro dueto, dessa vez com César Lacerda. E, nesse sentido, deixando o recado: “eu quero mesmo é me fazer feliz”. Você fez, Laura, de um jeito que não é possível nem explicar. Que disco!

Enfim, curta a cantora Laura Januzzi, no álbum ‘Sede da Manhã’

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Cadu Costa

Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
NAN