CCXP 2018 | Painel da Universal exibe cenas de ‘Máquinas Mortais’ e ‘Como Treinar o Seu Dragão 3’

Em painel da Universal Pictures realizado no último domingo, 10, na CCXP 2018, Peter Jackson e Christian Rivers, roteirista e diretor de “Máquinas Mortais” fizeram uma live sobre o filme e responderam a algumas perguntas. A partir dessa videoconferência, foram disponibilizados 25 minutos do longa-metragem para a imprensa.

“Máquinas Mortais” começa com uma voz em off narrando o destino e a história de uma nação. A nação local vive em pobreza e é anunciado que uma predadora se aproxima. A cidade entra em estado de alerta e, ao que parece, está em guerra.

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É uma trama que se passa em um futuro distópico que mistura figurino épico com tecnologia. Em estado de alerta, parte da cidade pode avançar e se mover, e ela parece se transformar em um tanque de guerra. O resto permanece para trás protegido por portões que camuflam as portas.

Um enredo que pode tanto ser cansativo como ser maravilhoso, que nesses 25 minutos não foi possível captar. Mas deu pra sentir que a história se passa em Londres, em uma cidade imaginária, com efeitos visuais muito bonitos. O espectador, no entanto, pode demorar a entender o enredo.

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Lembra um pouco “Jogos Vorazes” e tem também um quê da atual história de “Robin Hood – A Origem”, por isso, passa a sensação de um filme mais para sessão da tarde ou para um puro entretenimento de domingo do que uma história envolvente e interessante. O que fica bem marcado são as características que já conhecemos de seus filmes como os consagrados “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”. A pergunta que fica é: um filme produzido por Peter Jackson, baseado em um best-seller, tem como dar errado?

Voltando ao painel e às perguntas feitas para os criadores de “Máquinas Mortais”, eles responderam como foi o processo de gravação do longa:

– Eu queria que o filme ficasse o mais realista possível e que eles interagissem mais, utilizando a menor quantidade de croma key possível – disse o diretor Christian Rivers.

– Na minha infância, eu era aquele moleque que ficava fazendo esboços na sala de aula porque sempre gostei de personagens e histórias fantásticas – brincou o roteirista Peter Jackson.

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Após um breve intervalo, recebemos a presença de Dean DeBlois, diretor e roteirista de “Como Treinar o seu Dragão 3” para contar um pouco sobre a nova versão da animação, onde Banguela, além de ter crescido, vai encontrar um amor

Vimos quatro cenas inéditas ainda sem a edição final e com a trilha sonora do primeiro filme para poder manter a magia do longa. Uma delas é muito engraçada: o casal faz uma dança de acasalamento com Banguela olhando para Soluço, que está escondido. O jovem faz umas poses, umas imitações engraçadas e o dragão vai imitando e chega a um momento épico que ele desenha na areia a carinha da sua amada.

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Dean DeBlois revelou que gostava muito de dragões na sua juventude e, por isso, foi muito bom acompanhar eles crescendo. Ele descreve a companheira que Banguela se apaixona como uma fêmea forte.

– Ela tem uma personalidade própria e é de uma espécie diferente, a gente desenhou o Banguela baseando em comportamento de um cachorro e ela em um leopardo da neve.

Ele contou que estudaram bastante para elaborar os dragões em CGI e utilizaram como referência morcego, arara, papagaio e até leão-marinho. Qual a diferença entre o primeiro e o terceiro filme?

– Eu comecei a trabalhar com animação na mão em CT. No terceiro filme, a gente usou CGI. Mas ainda temos muito que aprender. Antes era difícil recriar a água, por exemplo. Com computação gráfica, é possível – disse o diretor.

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Em outra cena exibida, vimos Banguela descobrir que existe um lugar onde ainda habitam muitos dragões e ele se torna o rei das espécies. Quando Soluço o vê nesse local liderando os demais dragões, ele fica impressionado e ambos dizem “realmente existe”. E vemos todos os dragões respondendo ao chamado de Banguela e ele dançando com sua companheira em cima de uma pedra.

Com “Como Treinar seu Dragão 3”, o painel da Universal Pictures foi encerrado em alta, mas aquém das expectativas e abaixo dos demais que acompanhamos na CCXP 2018.