CCXP 2018 | Painel da RT Features recebe Rodrigo Teixeira e Chris Columbus
Giovanna Landucci
O Painel da RT Features na CCXP 2018 contou as ilustres presenças de Chris Columbus, diretor de Harry Potter, e do produtor de cinema brasileiro Rodrigo Teixeira. Vimos com exclusividade um vídeo muito bem produzido com a junção de um apanhado do que já foi realizado pela produtora RT e do que ainda vem por aí.
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Pelo que parece, a próxima produção será pautada em uma causa LGBT e discutirá as diversidades e polêmicas que permeiam o tema, um debate atual e extremamente necessário em tempos sombrios como o que vivemos. O produtor Rodrigo Teixeira se mostrou um tanto politicamente correto com discursos que se encaixavam no contexto atual do Brasil, sempre com muita delicadeza e uma ponta de demagogia. Ele fez elogios a Chris Columbus e a outros diretores aclamados do mercado com quem irá trabalhar.
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Juntos, irão lançar em breve uma ficção científica com DNA brasileiro, que será protagonizada por Brad Pitt e dirigida por James Grey. Uma espécie de apocalipse que gira em torno de um homem que segue em busca de seu pai, nessa jornada, o mesmo descobre mais sobre a sua própria história.
— Sou um eterno fã dos trabalhos de Christopher Nolan e adoraria fazer um filme com ele – revela Rodrigo Teixeira.
Para o ano que vem, está previsto um filme com Fernanda Montenegro, a estrela brasileira irá protagonizar um longa sobre a história do rapper brasileiro Emicida. Outra novidade é a parceria realizada com Martin Scorsese.
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Apesar das parcerias internacionais, Rodrigo Teixeira frisou: “Meus filmes, antes de mais nada, são todos brasileiros” e foi aplaudido pela plateia. Além dos discursos patriotas, ele também falou sobre a mulher no mercado cinematográfico, afirmando que seus conteúdos sempre são muito melhores dos que os apresentados por diretores ou roteiristas masculinos.
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Chris Columbus, por sua vez, contou sobre suas obras de continuação como, por exemplo, Goonies e Gremlins. Sobre Goonies, ele disse ser muito difícil fazer um remake ou continuação, pois as crianças daquela época têm hoje seus 40 anos. Era uma turma muito especial e seria difícil reproduzir. Já sobre Gremlins, contou que o que faria de diferente seria usar marionetes e não CGI como foi feito na época.
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Chris disse que os estúdios e produtoras tentam interferir no trabalho do diretor, se referindo a mais experiências próprias e também de outros diretores. “Hollywood está fazendo dinheiro, porém, a maior dificuldade que vejo são as novidades, hoje em dia ninguém quer gastar 100 milhões em uma produção. Por isso invisto em parcerias como a Netflix, que me faz sentir ter 25 anos novamente, é uma empresa que tem visão, poder e integridade. Ela opta por deixar o diretor livre e aposta nas histórias que a gente vende.” – conclui o produtor.
Seguindo a onda de filmes de terror e horror que preencheram o ano de 2018, a RT trará também uma obra sobre possessão demoníaca com fanatismo religioso, com direção de Gabriela Amaral Almeida, a mesma de O Animal Cordial. Estamos de olho!