Painel de ‘As Agentes 355’ e do caso Richthofen agita a CCXP
Fábio
A Galeria Distribuidora e a Diamond Films Brasil realizaram um painel duplo na CCXP Worlds. Uma atração mais leve, com as atrizes Penélope Cruz, Fan Binbbing e Jessica Chastain, estrelas do filme As Agentes 355 e outra mais séria. A saber, o filme brasileiro dividido em duas partes, que conta uma história policial que chocou o Brasil. O caso da família Richthofen.
Antes de mais nada, importante ressaltar que, embora seja dividido em duas partes, os filmes centralizam a ação no casal de jovens que matou Manfred e Marísia Von Richthofen. A Menina Que Matou Seus Pais, foca no início do relacionamento de Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos, até a condenação de ambos. Por outro lado, O Menino Que Matou Meus Pais retrata a visão de Daniel neste caso.
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As Agentes 355
Bem humoradas, Penélope Cruz, Fan Binbbing e Jessica Chastain falaram sobre seus papeis e a importância desse filme para o público feminino. “Eu interpreto a Mace, uma agente da CIA que encontra uma ameaça que pode destruir o mundo e preciso, assim, reunir um time de agentes para combater esse perigo”, afirma Jessica.
“Estou muito animada com este filme, é a primeira vez que interpreto uma agente secreta (Lin Mi Sheng), ainda mais ela sendo linda, misteriosa, expert em tecnologia e mestre em kung fu”, comenta Fan. A personagem de Penélope não é exatamente uma agente.
“Graciela é uma psicóloga colombiana, que acabou de terminar um trabalho importante e fica dividida entre voltar para casa e sua família, ou se unir nessa nova missão com essas agentes”.
A saber, o nome do filme, segundo Jessica é uma referência a um personagem histórico norte-americano. “355 é um codinome de uma das primeiras espiãs da historia americana e ninguém sabe o nome dela até hoje. Por isso foi importante escolher este nome para o filme.
Empoderamento feminino
Antes de mais nada, o trio de atrizes adorou o fato de Agentes 355 focar na força feminina. “Acho muito importante termos filmes focados em mulheres e amo fazer parte deles. Recentemente muitos filmes assim foram lançados e contar historias a partir de um angulo delicado e sensível é muito significativo pra mim e para a indústria”, destaca Fan.
Penélope compartilha da mesma opinião: essa foi uma das razões para eu trabalhar com essas atrizes, bem como com essa personagem que amo. Adorei viver a Graciela e, principalmente, participar deum filme feito com mulheres salvando o mundo. Fique feliz com o resultado, assim como fiquei feliz quando a Jéssica me chamou para fazer parte deste projeto”, comemora.
Jéssica destaca a importância de Agentes 355, mas não quer um rótulo feminista na produção. “Fiquei feliz pelo filme que fizemos, pela história que contamos. Pra mim, em outras palavras, ele é uma forma de celebrar as mulheres queria mostrar que elas também podem ser heroínas”, destaca. Espero que vocês assistam porque não temos muitos filmes como esses. Ou seja, com cinco mulheres fortes com o objetivo de salvar o mundo. Espero que vocês gostem porque gostamos muito de fazê-lo”, completa.
Português
Por fim, Penélope arriscou falar em português: “eu quero falar em português neste momento porque eu amo o Brasil. Amo vocês, amo Fernando de Noronha. Meus filhos falam português e eu ainda não. E como também amo Portugal, preciso aprender”, finaliza.
O caso da família Richthofen
No painel do filme sobre o caso dos Richthofen, os roteiristas Ilana Casoy, criminóloga e escritora que lançou um livro sobre o caso e Raphael Montes, bem como a atriz Carla Diaz que, a saber, interpreta Suzana, conversaram com Marcelo Hessel sobre os filmes.
O roteiro
Eles contam que, a princípio, não tinham pensado em fazer dois filmes. “No processo de criação do roteiro, eu e Raphael fizemos um mergulho interessante. Ele tinha 12 anos quando os assassinatos aconteceram e eu não trabalhava em casos há 15 anos. Tivemos, com isso, a percepção das duas visões eram completamente diferentes da história e só a partir daí propormos dividir essa história em duas partes”, comenta Ilana.
Raphael destaca que o interessante em trabalhar com a Ilana foi a questão da parceira e não da divisão de trabalhos. “Os dois roteiros foram escritos por nós dois. Não foi uma divisão e sim uma multiplicação dos trabalhos”. Antes de mais nada, ele ressalta que não é simplesmente dividir o filme em dois. “Nós criamos um arco dramático para a Suzane e um para o Daniel. Quando os dois davam a mesma versão para um acontecimento, tínhamos que pensar em qual filme seria melhor encaixar”, destaca
Suzane Von Richthofen
Carla Diaz aceitou o difícil trabalho em interpretar um personagem que, antes de mais nada, é extremamente odiado na vida real. Mas, a saber, apesar da dificuldade, ela sabia que era um passo importante em sua carreira. Ou seja, ela gostou deste desafio. “Quando aceitei o teste eu já sabia que seria um enorme desafio. Era um papel que ia me instigar a evoluir artisticamente. Mergulhei de cabeça na personagem. A atriz ressalta que, a princípio, deixou de lado o que sabia sobre o caso.
“Fiz uma busca grande e intensa, principalmente no livro que Ilana escreveu. Tive que me distanciar e me retirar do caso desse crime tão cruel. Foi um grande desafio para mim e aumentou ainda mais quando soube que seriam dois filmes” finaliza.