Com 83% da preferência, celular é a principal plataforma para gamers no Brasil

Juliana Góes

O celular é peça indispensável na vida dos brasileiros, e não apenas para trocar mensagens, acessar redes sociais ou ver e-mails, mas também para jogar. Não por acaso, 66% da população brasileira que joga videogames e 83% preferem fazem-no através de um smartphone – ou seja, em termos de preferência estes aparelhos estão à frente dos consoles e do computador. Os dados são da Pesquisa Game Brasil 2019.

Porém, engana-se quem pensa que o celular serve apenas para passar o tempo com games casuais. Hoje em dia estes aparelhos são capazes de rodar jogos tão complexos quanto aqueles vistos no PlayStation 4 ou Xbox One.

Basta dizer que o game mais jogado no Brasil atualmente é Free Fire, um battle royale que rivaliza com gigantes do naipe de Fortnite e PUBG. Em Free Fire, dezenas de jogadores se enfrentam em uma arena na qual apenas um sobrevive ao final.

Dentre os fatores que explicam o sucesso do celular entre os gamers estão o avanço da tecnologia (aparelhos cada vez mais potentes por preços mais acessíveis); a melhoria na conexão 4G; jogos melhor otimizados – ou seja, que rodam em celulares modestos; e, claro, o fato de que quase todo mundo tem um smartphone no bolso.

O fator “portabilidade” ajuda também: com a rotina agitada entre trabalho e estudo, poder sacar o celular e jogar uma partida rápida, ou mesmo assistir a um gameplay em plataformas como a Nimo TV tornou-se algo mais fácil e prático.

Foi pensando nesse público que a Nimo TV buscou formas de focar em mercado mobile. Pelo próprio celular, é possível assistir gameplays ao vivo de seu streamer favorito, transmitir algo que esteja jogando no próprio aparelho e ter todas funções exclusivas do serviço, como alta resolução de imagem (1080p Full HD) e ferramenta de corte de clipes de 30 segundos para compartilhar nas redes sociais.

“Este [setor mobile] era uma fatia de mercado que nós vimos que estava sendo deixada de lado pelos concorrentes. Como parte de nosso planejamento e em busca de estratégias a curto e longo prazo, vimos no mobile uma área de forte crescimento e deverá ser ainda maior nos próximos anos”, diz Lucas Peng, Country Manager da Nimo TV Brasil.

Segundo dados de recente pesquisa da Newzoo, a Nimo estaria seguindo uma tendência do atual mercado. Apenas em 2019, a estimativa é de que sejam geradas receitas de cerca de US$ 150 bilhões apenas com jogos. Deste valor, mais da metade seria com games para tablets e smartphones.

A cena de eSport mobile contribui com esse sucesso na palma da mão. PUBG Mobile, da gigante chinesa Tencent, está entre os favorito dos fãs do gênero. Em evento chamado PUBG Mobile Star Challenge, em Dubai, foram distribuídos mais U$ 600 mil em prêmios. Nada mal para um jogo mobile gratuito, com cerca de 100 milhões de jogadores no mundo, certo?

Com mais de 450 milhões de usuários registrados, Free Fire também é destaque entre a comunidade mobile. Diariamente são 50 milhões de pessoas jogando o battle royale, que é exclusivo para aparelhos Android e iOS. Hoje o Brasil é o país com a maior base de jogadores de Free Fire em todo o mundo, e esse número não para de crescer.

Outro que não deixa a desejar é Clash Royale. Em seu primeiro grande torneio, o Campeonato Mundial de Clash Royale Crown, que aconteceu em 2017, mais de 28 milhões de jogadores de todo o mundo competiram por prêmios de US$ 400.000.

Estes três jogos, e muitos outros, fazem parte do catálogo de streaming da Nimo TV. O serviço chegou ao Brasil com investimento milionário da Tencent, com o propósito de expansão e melhora do serviço.

Juliana Góes

Leonina, carioca, adora filmes e séries, apaixonada pelos animais, e não vive sem chocolate...
NAN