CRÍTICA 2 | ‘Procurando Dory’ é a sequência que esperávamos

Anderson Vidal

Desde o enorme sucesso de Procurando Nemo em 2003, muito se esperou de uma sequência que nos levasse a outra aventura com Marlin, Nemo e a amável Dory. Essa sequencia, finalmente, chegou, 13 anos após o primeiro filme e devo dizer que valeu muito a pena esperar por todos esses anos.
Logo de início, já temos um deleite da Dory pequena com os seus pais em uma das cenas mais fofas já vistas, com eles exercitando a sua memória e a treinando, mas obviamente, nem todo treino é necessário para que a nossa Dory continue tendo perdas de memória recente e ela se perde dos pais. Dai, temos uma sequencia divertidíssima da Dory procurando seus pais, encontrando alguns personagens recorrentes até o momento em que encontra Marlin, o que deu o ponta pé inicial em Procurando Nemo.
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O enredo é basicamente bem parecido com o seu antecessor, mantendo aquela delicadeza da família e a prioridade nas amizades verdadeiras. Para a vida dos peixes, apenas um ano se passou desde o fim de Procurando Nemo, agora Dory vive com Marlin e Nemo e acabada, acidentalmente, se tornando ajudando do Tio Raia. E durante a engraçada aula do Tio Raia, Dory é questionada sobre a sua família, e dai, flashes começam a surgir em sua mente sobre a sua infância, a fazendo querer procurar a sua família.
Nessa aventura, Marlin e Nemo acompanham Dory, até que o nosso peixinho azul se perde e começa a busca de Marlin e Nemo para achar Dory, e a de Dory para achar os seus pais.
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Procurando Dory é aquela animação que trata de todos assuntos despretensiosamente, e não como alguns que nos dão lição de moral, ou tenta, indiretamente, soltar mensagens politicamente corretas. Assim como o primeiro, o foco em toda a trama é a relação familiar e a amizade, e em todo o momento nos pegamos com cara de bobos olhando para a grande tela a nossa frente, de tamanha fofura e graça que o filme é carregado durante toda a sua projeção.
O grande trunfo de Procurando Dory é a adesão dos novos personagens. Assim como Procurando Nemo teve a capacidade de nos entregar ótimos coadjuvantes, a busca por Dory é ímpar na mesma capacidade. É impossível não se apaixonar pela tubarão-baleia Destiny, nos mostrando a origem do baleiês de Dory, o polvo Hank, a baleia branca Bailey e os pais de Dory Charlie e Jenny.
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Procurando Dory já nos ganha pela nostalgia e por sua protagonista, e termina sendo melhor que Procurando Nemo pela delicadeza, pela ingenuidade, e pelo amor que a animação nos apresenta e nos entrega, principalmente, quando Dory – SPOILERS – encontra os seus pais, é de soluçar, de tão lindo.
Procurando Dory estreia no Brasil nesta quinta-feira, 30, e promete ter o resultado melhor que o antecessor e ser a melhorar animação do ano, já começou com alguns recordes com a estreia americana, e com muito mérito. E há, não sai antes dos créditos finais, tem uma deliciosa cena pós-crédito!

Anderson Vidal

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