CRÍTICA | ‘Cinquenta Tons de Liberdade’ é o melhor filme da trilogia e vai agradar aos fãs do livro

Juliana Góes

A história de amor de Christian Grey e Anastasia Steele chega ao fim em Cinquenta Tons de Liberdade (Fifty Shades Freed), último filme da franquia Cinquenta Tons de Cinza, adaptação do best-seller da escritora inglesa E. L. James.  Fazer um longa baseado num livro de sucesso não é tarefa fácil, e desde o início da franquia, a produção teve dificuldade em acertar a trama, prova disso foi a saída da diretora Sam Taylor-Johnson, que foi alvo de críticas da autora. Mas podemos dizer que toda a produção evoluiu e este último está mais maduro e bem melhor que os outros.

CRÍTICA DE FILME | Cinquenta Tons de Cinza

Após passarem por complicações no relacionamento, finalmente temos o tão aguardado desfecho final da trilogia. Anastasia Steele (Dakota Johnson), agora casada com o bilionário Christian Grey (Jamie Dornan), vive uma vida dos sonhos com o marido, porém, ambos são atormentados por Jack Hyde (Eric Johnson), ex-chefe de Ana, que cerca a família Grey com ameaças. Os dois tentam viver tranquilamente enquanto buscam descobrir o motivo da raiva de Hyde. Fora as cenas de suspense e ação, é evidente que o destaque são as cenas de sexo sadomasoquista que dão lugar ao romantismo e sensualidade.

CRÍTICA DE FILME | Cinquenta Tons Mais Escuros

Novos personagens secundários aparecem, como o segurança de Ana, Sawyer (Brant Daugherty)  e a arquiteta Gia Matteo (Arielle Kebbel), responsável pelo novo lar dos recém-casados e que tem uma queda por Grey. Alias, a cena em que Ana confronta a Gia é uma das mais impactantes do filme.

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A química entre o casal protagonista Ana e Grey melhorou desde Cinquenta Tons Mais Escuros. Jamie Dornan, que antes era inexpressivo, surpreendeu com excelente atuação, apesar de não ser tão sensual e bonito quanto o Grey do livro. Já Dakota Johnson, fala sussurrando o filme todo e faz cara de paisagem, como a personagem Bella Swan de Crepúsculo. Além disso, a narrativa é as vezes cafona e artificial, dando a sensação de estarmos assistindo a uma produção de comédia. O enredo é totalmente previsível e as subtramas são jogadas de lado, como o trabalho de Ana na editora e a amizade dela com a Kate.

Quanto à trilha sonora, é composta pela canções “Capital Letters”, de Hailee Steinfeld; “For You”, parceria de Liam Payne e Rita Ora – que se destaca no papel de Mia Grey –  e “Maybe I’m Amazed”, na voz de Jamie Dornan.

Embora tenha muitos tropeços ao longo da trilogia, a trama agrada, principalmente o público feminino, por se tratar de uma história de amor moderna e não perfeita, mostrando os defeitos e o crescimento dos personagens. Apesar de faltarem cenas importantes do livro, sem dúvida é o melhor filme da franquia. O diretor James Foley conseguiu produzir o final da sequência sem exageros ao mesclar cenas sensuais, ação e suspense, tudo na medida certa.

Mesmo sendo uma das sagas mais massacradas pela crítica, vale apena assistir, principalmente quem leu toda a trilogia de Cinquenta Tons de Cinza. Cinquenta Tons de Liberdade está em cartaz nos cinemas.

::: TRAILER

::: FOTOS

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Fifty Shades Freed

Direção: James Foley

Roteiro: Niall Leonard. Baseado no livro de E.L. James

Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Eric Johnson

Produção: E.L. James, Marcus Viscidi, Michael De Luca, Dana Brunetti

Edição: David S. Clark, Richard Francis-Bruce, Debra Neil-Fisher

País: EUA

Gêneros: Erótico, Drama, Romance

Ano: 2018

Duração: 106 minutos

Classificação: 16 anos

Juliana Góes

Leonina, carioca, adora filmes e séries, apaixonada pelos animais, e não vive sem chocolate...
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