Crítica de Filme | Liga da Justiça – Trono de Atlântida
Stenlånd Leandro
Ultimamente o que a Warner Bros e a DC juntos tem lançado são animações da Liga da Justiça tentando enquanto isso, burlar o pensamento do fã de quadrinhos forçando ele a imaginar o que estaria por vir nos futuros longas dos heróis. E como seria em Liga da Justiça – Trono de Atlântida?
Superman e Mulher Maravilha tem tido alguns affairs por ai em algumas revistinhas, independente da edição, é um romance mais épico que o tétrico (Louis + Super). As águas do oceano Atlântico inundaram Gotham City, Metropolis e Boston. Tudo isso sendo parte dos planos criados por Aquaman e seu irmão, o Mestre dos Oceanos. A Liga da Justiça faz o que pode para resgatar os sobreviventes da catástrofe, certo?
A premissa aqui imposta as vistas do crítico, mostram que o passado sempre ressurge e bem clichê por sinal. Exatamente como na série Liga da Justiça, que foi ao ar nas telinhas em 2001 (exatos 14 anos atrás), Aquaman ressurge com traidores ao seu redor. A película adapta um arco dos quadrinhos que se passa na nação submarina de Atlantis em sua guerra contra o mundo da superfície. Ao contrário dos quadrinhos, o filme foca no jovem Arthur Curry e em como ele irá descobrir sua herança aquática, ou seja, Aquaman ainda não é o Aquaman.
Bom, aparentemente como em 2001 nos episódios (Inimigo Submarino Parte 1 e 2), temos o famoso inimigo Mestre dos Oceanos, que incita uma gigantesca batalha com um motim contra a rainha dos mares em busca de vingança contra os seres da superfície.
Arraia Negra que também foi um vilão que apareceu nas animações da Liga da Justiça que foi feito para a TV, exatamente na Liga da Justiça Sem Limites, chega ser bem menos letal que como se demonstrou nos episódios “Em Outras Terras” e “Ajuste de Contas Mortal”.
Bom, se o problema não é o vilão, o que seria então? Olhando assim, pensamos que este longa tem todos os atributos para ser a melhor animação da DC, mas infelizmente não é bem assim. Apesar dos traços lembrando animes japoneses, a trama destas animações com Darkside, Brainiac e afins tem sido muito cansativas. Ao invés de criarem uma nova animação com vários episódios como foi o caso de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, que até hoje ostentam sua série com mais de 150 episódios e continuam criando mais e mais séries genéricas do mesmo, como é o caso de Cavaleiros do Zodíaco, que criaram a Saga de Hades, Ômega e afins.
Sabemos que também a Liga da Justiça também teve seus spinoffs, como foi o caso de Justiça Jovem, e em alguns casos os famosos Titãs, mas ainda sim, as animações em formato longa metragem, tem sido muito batidos, e assim, já não há muitos vilões para sequer poderem variar na história.
Apesar de recriarem um novo tipo de Liga da Justiça (Adicionando Shazam, Ciborgue e removendo o marasmo de Mulher Gavião e Marciano), o longa não desponta tão bem e deixa muito a desejar, infelizmente.
BEM NA FITA: O traço que lembra anime japonês.
QUEIMOU O FILME: O Roteiro é arrastado e clichê, e já foi visto na animação da Liga da Justiça, que foi feito para a TV, em 2001.