Crítica de Série: Arrow (2ª Temporada)

Se você é cético e acha que se uma série foi razoável em sua primeira temporada e que a segunda possa ser pior…meu amigo, não subestime uma série pelo seu passado, pois pode ser que ela crie um futuro melhor e aqui acontece isso. Alias, Arrow foi um seriado que em sua primeira temporada surpreendeu pela qualidade e pelo roteiro, fazendo um estilo super -herói mais realista e seguindo o exemplo do Batman que Christopher Nolan construiu no cinema.

Basicamente toda primeira temporada é voltado para a construção do personagem. Já a segunda temporada de Arrow inicia-se algum tempo após a explosão do The Glades, graças a ninguém menos que Malcoln Merlin.
No início do episódio encontramos Oliver Queen de volta a ilha Lian Yu, refugiado em seus medos e seu próprio fracasso por não conseguir salvar a cidade, seus amigos e companheiros John Diggle (David Ramsey) e Felicity Smoak (Emily Bett Rickards), que o ajudaram como vigilantes.

Diggle e Felicity viajam para Lian Yu, em busca de Oliver (Stephen Amell), que deixou Starling City depois do desmoronamento que houve no escritório de Laurel (Katie Cassidy). Convencido a voltar para casa, Oliver descobre que as coisas estão piores do que ele imaginava – Isabel Rochev (atriz convidada Summer Glau) está preparando uma aquisição hostil das Consolidações Queen, Thea (Willa Holland) se recusa a visitar Moira (Susanna Thompson) na cadeia, Roy (Colton Haynes) está tentando preencher o vazio deixado pelo vigilante e Laurel (Katie Cassidy) está trabalhando com o Distrito Attorney para derrubar o “capuz”. Enquanto isso, os flashbacks da ilha mostram Slade (Manu Bennett), Shado (atriz convidada Celina Jade) e Oliver em uma situação desesperadora.

A primeira cena já chama atenção pelo impacto que ela representa. Após todos os acontecimentos finais da primeira temporada, Oliver Queen ficou tão traumatizado com as consequências de suas atitudes que acabou retornando ao seu maior pesadelo. É interessante ver algo assim acontecer, já que as decisões seguintes do programa estão praticamente baseadas nisso tudo. A recusa ao retorno de como arqueiro acaba mostrando mudanças, diferenças, assim como uma Felicity mais determinada a lutar pela cidade e um Diggle “conselheiro”. Todos parecem buscar a verdades neste primeiro momento do programa, não importa o motivo pelo qual lute. Um episódio forte e interessante para o primeiro passo de uma nova temporada.

Entretanto, mesmo com tantas mudanças, a série ainda busca mostrar um arqueiro diferente e uma narrativa para ação. Algo Dark é sempre mostrado pelo roteirista que mostra como o herói lida com seus inimigos internos. Isso também faz com que seus amigos sofram, e um Ricardito totalmente estranho e se adaptando a ser quem ele realmente será em breve, ficar na survina. Tal ponto é muito importante para Arrow,afinal, a série não é uma série policial, mas tem que saber contrapor isso. É exatamente aqui que tudo muda, já que tudo parece prestes a sofrer uma guinada através de várias atitudes. Uma das maiores provas de mudanças: a presença de Canário no primeiro episódio e o fato de que Roy está nas ruas para combater totalmente o crime.
Mas imparcialmente, Deathstroke com aquele ar de superioridade até machuca o ouvido e todos os seus sentidos, afinal, ele manipula até mesmo entes queridos de Oliver Queen, como Thea, e também sua mãe, que nem sequer ambas fazem ideia de quem ele realmente é. Slade Wilson ou melhor, Deathstroke se transformou num poderoso soldado (lembrando o Capitão América) só que do mal, por causa de um soro chamado Mirakuru (não sei se existe isso nos quadrinhos do herói), mas para desatino de Oliver, que sofreu muito na ilha com Slade desta forma incandescida e de aloprar, viu outros inimigos nascerem, isso incluía o famoso doutor Anthony Ivo (criador do androide Amazo, que neste caso, seu nome está estampado no navio em que Oliver encontra enquanto na ilha.
Um mix de liga da justiça sem poderes é encontrado na série, desde Arqueiro Negro, passando por Canário Negro, Ricardito, Caçadora e muito mais, alias até mesmo o Esquadrão Suicida foi possível mostrar nesta série.

Numa grandiosa batalha final após trancos e barrancos, Deathstroke libera em toda Starling City um exercito de super soldados munidos do MIRAKURU em seu sangue, fazendo com que todos eles se tornem furiosos capangas super dotados que não são parados por nada, e é ai onde a grande batalha começa e o leitor precisa estar atento, pois esta segunda temporada que foi muito interessante, teve um final avassalador e digno do herói.
A série ganhou o coração dos telespectadores enquanto Agents of Shield definhava e somente em seu término de temporada foi bom, mas ARROW foi bom do início ao fim e todos esperam que a terceira temporada venha pra valer em Outubro.