Crítica de Série: Drácula (1ª Temporada)

Stenlånd Leandro

O amor é uma arma intensa que pode matar como em Romeu e Julieta, mas também pode fazer mesmo que ainda morto, viva eternamente ao lado da pessoa amada.

Drácula, a figura mais importante no meio ”vampiresco” até o momento é um romance mais que em forma epistolar, tendo diversos personagens sendo tratados em sua narrativa vive este amor intenso.

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Os personagens são os mesmos, sendo Mina, Lucy, Van Helsing, Carter, Dracula e outras figuras do conhecimento daqueles que já leram sobre o vampiro.

Depois do lançamento do mais famoso livro de Bram Stoker, ao longo desses mais de cem anos, as histórias de vampiro ganharam cada vez mais força, e ao mesmo tempo não (veja a saga Crepúsculo onde vampiros purpurina dominam tudo) i. Para entrar no segmento em evidência, a NBC lançou a série Drácula, que ambienta fielmente e reinterpretar a história do mito da Valáquia.

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De início, já conhecemos a reencarnação da esposa de Grayson, Mina Murray (Jessica de Gouw), estudante de medicina e que mal consegue tirar os olhos do todo poderoso recém chegado a Londres. Esta possui uma relação com o ambicioso jornalista, Jonathan Harker (Oliver Cohen), que interferiu por demais tanto nos projetos de Dracula quanto no relacionamento entre Mina e Alexander.

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A sua ideia como empreendedor principal é: Energia Wireless. Isso mesmo, Energia Wireless. Já imaginou a luz chegar até  a sua lâmpada sem o uso de fio? É exatamente isto que Grayson passa praticamente quase todo seriado focado, alem de claro, tentar alcançar a ”cura” para seu defeito de fabricação: Poder caminhar sob a luz do sol.

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A série mostra ao telespectador uma história chocante onde o famoso Conde Drácula se passa por um empreendedor americano do ramo de energia, Alexander Grayson, que à primeira vista está tentando a sorte de suas empresas na Inglaterra, mas na verdade têm outros planos: o extermínio do que ele se refere como Ordem do Dragão, que teria assassinado sua esposa no passado e que agora virou um grupo de empresas atuante principalmente no mercado do petróleo.

É só com um plano de vingança que o conde procura a Inglaterra, mas, quando chega, encontra uma reencarnação da sua mulher assassinada ou simplesmente uma mulher muito parecida com ela, não ficou tão claro qual das suas possibilidades seria. Depois do resumão, minhas opiniões sobre a série.

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Van Helsing se vê acoado pelo vampirão para que o mesmo crie um soro, um comprimido que seja, para resolver seu impasse quanto a aversão à luz solar.

O ator Jonathan Meyers tem uma ótima aparição inicial na pele de Drácula – consegue mesclar um personagem misterioso e charmoso, e foi um dos pontos mais positivos deste início. Seus discursos e sua tranquilidade em cena são algo realmente a se destacar.

Outro ponto positivo foi que os roteiristas foram, de certa maneira, fiéis à trama original e conhecida por todos. Isso era algo que poderia a vir a ser questionado, pois em tempos onde vampiros brilham no sol, todos ficariam receosos com mais uma história sobre vampiros. Porém, felizmente, nesse quesito, não há o que reclamar.

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Jonathan Harker, a um castelo em uma remota zona da . O jovem Harker trava conhecimento com o excêntrico proprietário do castelo, o conde dado este ter em vista a aquisição de várias propriedades na Inglaterra.

Van Helsing (Thomas Kretchesmann) é um excelente ator, faz sua parte em toda a série ajudando Grayson a destuir a imponente Ordem do Dragão. Vale lembrar que num geral, o serviçal Renfield (Nonso Anozie) é um dos mais afetado pelas liberdades tomadas pela série. E em determinado momento do episódio, fica impossível não notar as semelhanças entre o Príncipe das Trevas e o Cavaleiro das trevas. Drácula realmente lembra em muita coisa o milionário Bruce Wayne e no final das contas, dada as devidas proporções, acaba mesmo soando como um tipo de Batman das Trevas.

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Aos poucos Harker começa a perceber que há mais do que excentricidade naquela figura, há algo de estranho no anfitrião, algo de realmente assustador e tenebroso. Aliás, passada a inicial hospitalidade, Harker começa a entender que, mais do que um hóspede, é também um prisioneiro do conde Drácula.

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Detalhes como fotografia, filmagens, caracterização dentre outras coisas são um destaque a parte, especialmente como Jonathan Rhys Myers foi criado, vestido e tudo mais, simplesmente fora do normal, no fim, muito bem feito. Com uma estética excelente, o visual chamou realmente muito a atenção e diria que junto com a atuação de cada ator, ambos carregaram o filme nas costas.

A cidade também foi bem explorada, mostrando a antiga Londres cheia de sombras, lembrando Gotham City em Batman O Cavaleiro das Trevas. O elegante castelo do Conde é pomposo e rico em detalhes, mas parece muito com um casebre antigo. As cenas de sangue também foram muito bem feitas, assim como a trilha sonora do produtor e compositor canadense Trevor Morris. A abertura da série é bem nostálgica e potente.

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A carga dramática colocada nas composições ajuda a criar o clima perfeito para o desenrolar da trama e tiram um pouco daquele aspecto de feito para a TV.

Num resumo, Drácula é finalmente algo de vampiro que sempre foi-se requisitado para assistir, distante de vampiros purpurina, um seriado charmoso, cheio de requintes, cheia de segredos, onde o Romantismo ao ápice paira no ar de forma impressionista. Recomendadíssimo.

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TRAILER 

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN