Crítica de Série | Olympus (Episódio Piloto)

Stenlånd Leandro

O canal SyFy, famoso pela programação dedicada às produções dos gêneros de ficção científica, fantasia, terror e paranormal, lançou esta semana o primeiro episódio da série “Olympus”.
Enquanto temos séries épicas sendo canceladas como Atlantis e outras a caminho de suas próximas temporadas (Vikings, Da Vinci’s Demons, etc etc), chegou a hora do canal apostar em algo diferente do seu usual.
O Seriado Olympus de certa forma é um prato cheio para quem adora mitologia. Na história, situada em um mundo que mescla a presença de humanos, entidades e monstros, um grupo de pessoas irá desafiar o poder dos deuses (estilo Kratos em God of War), banindo-os para o submundo. Sim, é isso mesmo! Olympus narra a história de como bravos homens e bravas mulheres conseguiram banir os deuses para o “Reino de Hades”, neste caso, o famoso submundo.
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Na série Atlantis da BBC, vimos que como heróis haviam: Jasão, Pitágoras e Hércules. Já em Olympus é um por todos e somente isso tem que bastar. Até que o mesmo convença outros humanos a irem contra a vontade dos Deuses.
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Não foi somente Kratos quem bateu de frente com diversos Deuses, mas Seiya também em Cavaleiros do Zodiaco. Tudo por que é a vontade dos Gregos, afinal, tanto Atlantis, quanto o jogo God of War e o desenho Cavaleiros do Zodíaco só possuem uma coisa em comum: A Grécia Antiga.
O Jovem em questão que tenta de todas as formas ir em busca do Oráculo, acaba falhando nesta missão já no início da série. Tudo fica meio embaçado e meio confuso, pois no início da trama, o mesmo já começa do nada sofrendo, preso por um Ciclope. Ele até ‘acha’ o Oráculo, alias, três possíveis Oráculos. Não é nada fácil buscar miticamente o enigma dos Deuses, abrir as portas do Olympo e se tornar um imortal. A jornada épica do herói o leva através dos reinos mais sombrios da Grécia Antiga, acompanhados pela bela Oráculo de Gaia, a poderosa feiticeira Medéia e gênio inventor Dédalo. Batalhas de herói, ‘deuses malandros’, monstros cruéis, ninfas sedutoras, reis e déspotas, como ele se transforma de jovem-ingênuo em um cruel, assassino de coração frio, de igual pra igual aos próprios deuses.
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Olympus que é o novo programa de TV segue as aventuras de um herói, exatamente o filho bastardo do rei Egeu (Graham Shiels, Guardians of the Galaxy), que é o dono do Lexicon. Lexicon é o código secreto que permite ao homem entrar no Olympo, a lendária casa dos deuses.
Há uma incrível conexão com 90% do que acontece (históricamente) em Atlantis. O elenco inclui Sonya Cassidy (The Paradise), como Oraculo,  Matt Frewer (Orphan Black) como Dédalo, Sonita Henry (Doctor Who, Jovem Dracula) como Medeia, Wayne Burns (Remedy) como Lico, Alan C. Peterson (Hemlock Grove) como Rei Minos e Sophia Lauchlin Hirt (Klondike) como Ariadne.
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Ou seja, tanto Olympus quanto Atlantis tem em comum o Oráculo, Medeia, Rei Minus, Dédalo, Medéia e Ariadne. Uma delas já dá até pra notar que será o ”romancezinho” do protagonista, bem estilo Legend of the Seeker. O seriado lembra muito Hércules e Spartacus, só que muito mais adulto e com tanto sangue quanto. Alias, os personagens parecem ter saído de alguma produção sem dinheiro para um melhor design, pois é tudo muito artificial. Imagens muito interessante revelam um cenário que lembra até mesmo o jogo Castlevania Lord of Shadows. Os Efeitos especiais lembram os efeitos de slow motion vistos em 300, enquanto o cenário usado na série para as cenas, possuem um CG exagerado.
Num resumo, a série tem muito potêncial quanto ao roteiro, apesar de se mostrar amadora nos efeitos especiais que mostra mesmo o quanto é tudo efeito especial e não demonstra realidade.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN