Crítica de Série: Rosemary’s Baby (Episódio Piloto)
Stenlånd Leandro
Zoe Saldana (Avatar, Star Trek) que foi escalada para protagonizar O Bebê de Rosemary, minissérie da NBC baseada no romance de Ira Levin que já tinha sido adaptado para o cinema no clássico de 1968 que está de volta. A Atriz sabe que terá apenas 4 episódios de 1 hora para simplesmente fazer o que o filme fez em apenas uma hora e meia e de forma coesa e satisfatória.
Bom…ao contrário do filme de 1968, que se passa em Nova York, a trama da minissérie será ambientada na Europa, o que descaracteriza um bocado a premissa original, mas que acompanha um casal que se muda para um apartamento cercado por vizinhos seguidores de uma seita demoníaca. Quando o marido se envolve com os estranhos moradores do novo prédio, Rosemary engravida e suspeita que o grupo quer que ela dê à luz ao filho do demônio (clichê, ainda que não. O problema que meio que já há uma série fazendo isso de uma forma intencional (eu acho), que é simplesmente Salem e meio que já é uma série desgastada pela falta de originalidade (se é que ainda há como existir isso), tropeça em alguns erros de roteiro.
Mas como nem tudo são flores, é óbvio que culminar em erros fatais ou de um ponto de vista, até simples demais, seria algo muito notório, todos sabem que dificilmente encontraríamos na série algo tão bom quanto ou melhor que o filme que levou transtorno aos cinemas no final dos anos 80.
A série não começa tão mal assim, é boa, muito boa, mas por ainda não saber sobre seu futuro muito bem, se seguirá o filme passo a passo a ponto de fazer um sucesso estrondoso, afinal o filme é baseado no livro de mesmo nome e que já surgiu no cinema com o grande clássico de Roman Polanski, agora Rosemary’s Baby chega a tv americana numa adaptação em formato de minissérie. Com 4 episódios, a historia irá acompanhar um casal que acabou de se mudar e para começar essa nova vida eles resolvem ter um bebê. Mas com a gravidez, a esposa começa a desconfiar das intenções de todos ao seu redor em relação ao seu bebê.
O fato mais clichê possível é a visita das pessoas justamente onde as desgraças vão acontecer né? ou cabanas abandonadas no meio do nada, chega ser fatídico, mas o que nos resta? Nos resta crer que tudo será diferente a ponto de entreter o espectador a ponto de sair fagulhas de alegria do lado mais profundo da escuridão da alma da pessoa. E assim, vem a pergunta: Por que Remakes? Por que não tentar algo diferente? Mas será preciso mesmo fazer algo novo a ponto de crer que ramakes não possam satisfazer o público?
Bom, o lado positivo da maioria das coisas vindas da NBC, especialmente desta belíssima mini série “O Bebê de Rosemary”, é uma surpreendente reformulação, reestruturação imponente e ainda que tal elegia preposta a todos, faz desta mini obra de arte, algo evolutivo ao ponto de ser tão simples descartar os tramites descritos no longa de 1968 que é um clássico para o terror mundial.
Patrick J. Adams, Carole Bouquet e Jason Isaacs são muito bons atores e fazem com que Zoe não fique insegura nas atuações perante o grupo e tudo que você possa imaginar de ruim, aqui quase não acontece, afinal, se formos buscar um pouco no passado, 666 Park Avenue que falava sobre coisas diabólicas, simplesmente caiu numa desgraça total.
É ousado afirmar, mas é de total sabedoria ter a coragem de dizer que esta série tem um toque tão brilhante de uma forma de reimaginar as coisas que muitos detalhes mudaram, inclusive Rosemary.
Mia Farrow foi brilhante, mas o que posso dizer é que aqui Zoe não fica atrás não e além de dinâmica a série realmente faz jus para o que veio e não há muito mais o que falar senão INTERESSANTE para esta série que se não fosse pela história limitada, teria muito o que nos contar no decorrer de sua trajetória.