CRÍTICA | ‘Dragon Ball Super: Broly’ é um dos melhores filmes da saga
Ricardo Matui
Finalmente o tão esperado filme da nova de Dragon Ball chega aos cinemas. Estávamos todos ansiosos por ele. Os trailers já mostravam uma cara totalmente nova, criando várias especulações enganando direitinho quem achava que já haviam contado tudo neles, pois muitas coisas ainda estão para acontecer nesse universo.
Como todos já sabem, Dragon Ball Super: Broly é a sequência do Torneio do Dragon Ball Super, mas o que pode interessar a todos é que ele é mesmo um reboot, só que não tem nada a ver com os demais filmes anteriores do Broly. Em primeiro lugar, ele não tem aquela rixa com o Goku na qual só de ouvir o seu nome já se enfurece, mas isso não quer dizer absolutamente nada para o longa em si. Há algumas diferenças no roteiro para os amantes do Dragon Ball clássico, referente ao passado de Goku e Broly, mas, como é a continuação do Super, isso realmente tinha que mudar, afinal, surgiu outro saiyajin com o mesmo poder destrutivo do Broly.
Voltando ao filme, ele fala sobre tudo mesmo, desde o planeta Vegeta e o que os saiyajins fazem para ganhar a vida, até o torneio em si, e, claro, com quase todas as transformações e algumas surpresas também. Para aqueles amantes de lutas, gritos e desafios, Dragon Ball Super: Broly terá tudo isso.
É bem interessante em como o Broly é introduzido no longa. Nos anteriores, ele era sempre mostrado como uma máquina de luta incontrolável. Aqui, no entanto, o personagem é apresentado como um saiyajin normal como todos, porém, com um poder de luta que faz inveja a muitos. Por isso, é enviado para um planeta totalmente desolado porque é um perigo para si próprio e para os outros à sua volta. Mas como vemos durante a animação, ele realmente teve um infância bem complicada, muito disso devido ao seu pai, aproximando mais o protagonista para a história.
Em Dragon Ball Super: Broly deixaram bem claro em como a raça saiyajin gosta de uma luta. Já da pra ter ideia pelo trailer, mas no filme em si é uma outra realidade, em como ele gosta de porrada e querem se superar a cada momento da luta, principalmente com um monstro que não tem limite. Não irei dar nenhum spoiler, mas uma novidade é que estão dando mais ênfase ao Vegeta do que ao Goku dessa vez. Não entendam errado, não é uma crítica, muito pelo contrário. Achei bem interessante focar em outro personagem já que Akira Toriyama, criador da série, comentou uma vez que ele é o seu personagem favorito. Esperamos seja dada mais ênfase a outros personagens cada vez mais. Por que não?
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Os gráficos estão de matar qualquer um. A qualidade está uma obra-prima, bem diferente dos outros. Os efeitos transportam o espectador para uma nova realidade e, claro, não podia deixar de mencionar o trabalho incrível dos dubladores: impecável.
Os amantes das referências vão se deleitar com as inúmeras presentes em Dragon Ball Super: Broly, principalmente da batalha em Namekusei no Dragon Ball Z de Goku contra Freeza. Irei comentar duas e quando assistirem ao filme, vocês vão lembrar: a primeira é referente ao tempo que vocês sabem que não é uma obra-prima, por assim dizer; a segunda é quando o Goku se transforma pela primeira vez em Super Saiyajin.
Wendel Bezerra, o dublador oficial de Goku, já havia dito que Dragon Ball Super: Broly seria um dos melhores filmes de Dragon Ball lançados até hoje, ele estava certo. Espero que continuem assim, para que todos os antigos e novos fãs da saga continuem a aproveitá-la por muitos anos ainda.
::: TRAILER
::: FICHA TÉCNICA
Título original: Dragon Ball Super: Broly
Direção: Tatsuya Nagamine
Distribuição: Fox
Data de estreia: qui, 03/01/19
País: Japão
Gênero: animação
Ano de produção: 2018
Classificação: a definir