MIB Homens de Preto - Internacional (2)

CRÍTICA | ‘MIB: Homens de Preto – Internacional’

Amanda Firmino

MIB é uma franquia conhecida por quebrar padrões. Will Smith que o diga. Protagonista de um dos filmes de ficção científica mais conhecidos pelo grande público, apesar de já ser um ator famoso antes de virar o Agente J, teve sua carreira alavancada depois dos “Homens de Preto”, que estreou em 1997.

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Numa época em que era surpreendente ter um ator negro ocupando as fileiras de protagonismo numa super produção, ele também foi responsável pela trilha sonora do filme. A saber, a música tem, ao todo, 58 milhões de visualizações no YouTube. No entanto, após o penúltimo filme da franquia, o ator e a produção concluíram que aquela fase de MIB já tinha apresentado um fechamento mais que suficiente. Então, surgiu o desafio de dar prosseguimento à agência dos Homens de Preto. Entretanto, sem os seus dois antigos protagonistas, que além de Smith, contava com Tommy Lee Jones como agente K, que fazia o papel do agente sério da dupla.

O “quarto” filme

Na época do anúncio de um “quarto” filme da franquia, muitas especulações foram levantadas. Mas uma unanimidade era que: quem quer que fosse a nova dupla de caçadores de extraterrestres, iam ser dois atores que teriam que preencher um enorme espaço vazio.

MIB Homens de Preto - Internacional

Com relação às inovações apresentadas pelo filme, MIB: Homens de Preto – Internacional (Men in Black International) não decepciona. Tessa Thompson, que interpreta Molly, a agente M, é uma atriz negra, abertamente bissexual e super talentosa. Sua dupla no filme, Chris Hemsworth (o Thor da Marvel), interpreta – de forma hilária e super convincente – o agente pouco profissional H. O moço, além de chamar atenção da agência pela beleza, simpatia e carisma, também é considerado um herói pelos funcionários locais.

Molly é uma estudiosa jovem, fã de astronomia, informática e super inteligente. A jovem persegue por muito tempo uma oportunidade de ingressar na agência, ainda que se decepcione ligeiramente pelo nome da mesma não ser mais abrangente. Por outro lado, Henry é um bonachão. Ele se orgulha de se divertir bastante enquanto faz seu trabalho e é frequentemente protegido por High T, interpretado por Liam Neeson, que dispensa apresentações e é um nome conhecidíssimo de filmes de ação.

MIB Homens de Preto - Internacional

Química e fuga das obviedades

Apesar de contar com alguns clichês já utilizados na franquia, MIB: Homens de Preto – Internacional foge do óbvio. Principalmente pelas locações escolhidas. Parte do filme se passa em Marraquexe, utilizando cenários pouco exploradas por Hollywood. Além disso, o filme conta com uma história interessante, coesa, com pitadas de humor e efeitos especiais incrivelmente bem trabalhados.

A dupla de protagonistas mostra que a química não foi uma coincidência em “Thor: Ragnarok” e a amizade improvável dos agentes é, no mínimo, inspiradora. A dupla de irmãos Laurent e Larry Bourgeois, coreógrafos responsáveis por “Just Dance 2”, assim como dançarinos da Beyoncé, interpretam vilões que integram maravilhosamente dança à maldade extraterrestre.

Pra quem precisa de mais um motivo pra ver o filme, o Chris Hemsworth continua tão bonito quanto sempre esteve.

Vai ter mais MIB sim!

Em suma, MIB: Homens de Preto – Internacional é um filme divertido, engraçado, que usa de ação na medida certa, bem como inicia uma nova exploração do mundo de MIB. Não precisa se preocupar se não tiver visto os filmes anteriores. Você vai perder algumas referências, mas vai rir bastante e ficar preso à cadeira do começo ao fim.

::: TRAILER

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Men in Black International
Direção: F. Gary Gray
Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson, Emma Thompson
Distribuição: Sony
Data de estreia: qui, 13/06/19
País: Estados Unidos
Gênero: aventura
Ano de produção: 2018
Duração: 115 minutos
Classificação: 12 anos

Amanda Firmino

NAN