CRÍTICA | ‘Shazam!’

Quem não sonhava em ser algum super-herói quando era criança? Para proteger a todos ou até mesmo só para ter algum (ou alguns) poder (es) que ninguém mais tinha?

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Essa é a premissa básica do nosso herói Shazam! (ou, como era conhecido antes, Capitão Marvel), introduzido em meados de 1940, com uma história um pouco diferente do filme atual, porém, a essência e a origem, em si, permanecem as mesmas.

Para poder usar os poderes do herói, o garoto tem que ter um “coração puro”, e quando quiser se transformar, ele tem que dizer “Shazam”! Com isso, o jovem é atingido por um raio que o transforma em um adulto com super-poderes. A palavra que dá nome ao herói não foi escolhida por acaso: vem dos nomes dos deuses Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles e Mercúrio, respectivamente. Neles consistem todos os dons do personagem. No entanto, mesmo ele sendo um adulto ultrapoderoso, ainda é uma criança.

Foto: Warner Bros. Pictures / Divulgação

No começo de Shazam!, vemos uma cena intrigante de como funciona em parte o processo em que é escolhido o próximo herói, uma tarefa nada fácil, pois precisa passar por um prova de fogo, por assim dizer. Onde é introduzido o começo do seu arqui-inimigo chamado Dr. Silvana (Mark Strong), como e porque ele será assim durante a produção.

Billy Batson (Asher Angel) teve um infância bem complicada, pulando de lares adotivos para tentar achar a mãe, de quem se perdeu em um parque de diversões. Mesmo depois de tantos anos, ele ainda a procura no intuito de ter o amor de sua família novamente. Dessa vez, nosso jovem herói vai para uma casa em que os pais também vieram de lares adotivos e acostumados com os problemas à sua volta, mas isso tudo irá mudar. Após alguns acontecimentos, ele vai parar no mesmo local em que seu futuro vilão foi levado no começo do filme, onde estão Os Sete Pecado Capitais e o último mago existente, que explica a Billy qual foi o passado, presente e futuro da sua vida a partir daquele momento. E assim começa a saga.

Após herdar os poderes do mago, ele não entende o que irá fazer com aquilo que lhe foi oferecido e pede ajuda para seu amigo Eugene (Ian Chen), um fã absoluto de todos os personagens e heróis. E então começa a batalha para descobrir quais são os poderes do novo defensor dos oprimidos.

Foto: Warner Bros. Pictures / Divulgação

Para descobrir do que seu amigo é capaz, Eugene faz de tudo para testar suas habilidades, algumas bem exageradas e muito hilárias, tornando essa amizade mais forte do que nunca e fazendo Billy se sentir em casa, como sempre sonhou. Mas como todo herói precisa de um vilão, Dr. Silvana e os Sete Pecados Capitais aparecem para tornar a vida do nosso recém-criado personagem bem conturbada.

Mesmo que você não saiba nada de Shazam (Zachary Levi), vai se tornar fã dele com o início dos créditos subindo, pois o filme resume bem o que ocorre nas HQs. Claro que não com a mesma história, afinal, não tem como contar todos os detalhes em uma projeção de 2 horas, é uma ótima base.

Shazam! se desenrola muito bem, sendo a maior parte do tempo uma boa comédia, misturada a assuntos mais sérios no meio do caminho. Destaque para as incríveis referências, tanto às HQs quanto a alguns jogos de luta, tornando diversas cenas bem nostálgicas. Vale – e muito – o ingresso!

ATENÇÃO: fique para os créditos finais, pois tem 2 cenas após o término do filme fazem tudo ficar ainda mais interessante…

::: TRAILER

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Shazam!
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden
Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Mark Strong
Distribuição: Warner
Data de estreia: qui, 04/04/19
País: Estados Unidos
Gênero: ação
Ano de produção: 2018
Classificação: 12 anos