De Norte a Sul, a turnê “Índigo Cristal” do Natiruts segue pelo Brasil
Juliana Góes
As regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil podem esperar o show de lançamento do disco Índigo Cristal do Natiruts. A turnê segue incansavelmente pelo país logo após um lindo show no Marco Zero, durante o Carnaval de Recife.
Gravado e produzido no Cerrado – o habitat natural do Natiruts – o disco Índigo Cristal é a síntese da retórica atual da banda brasiliense. Suas 11 faixas reforçam que o amor e a compaixão são pilares fundamentais para o bem estar social e explanam o poder da positividade para seguir em frente em meio ao caos.
Este álbum – cuja capa conta com a modelo Mahany Pery – saiu em agosto, em parceria com a gravadora Sony Music. Produzido pelo próprio Alexandre Carlo, Índigo Cristal mantém o DNA dos meninos que tocam reggae e MPB desde 1996, mas vem com boas novidades.
O primeiro single, “Sol do Meu Amanhecer”, contém a ideia de sempre do Natiruts: usar o reggae como ferramenta musical e cultural, mesclando-o com outras influências. Neste caso a bossa nova entra em cena promovendo a união Brasil-Jamaica de forma direta. A música conta com arranjo de cordas e regência do maestro Joaquim França.
Assista “Sol do Meu Amanhecer”:
Antes dessa, a playlist de Índigo Cristal abre com “Na Positiva” e “Caminhando eu Vou”, faixas onde o reggae roots ganha sotaque jazzístico, graças aos solos dos sopros. Gravado na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, o clipe de “Na Positiva” é o segundo vídeo do disco.
Assista “Na Positiva”:
A melodia indiana aparece junto com as batidas de “Dois Planetas”, a faixa cósmica sobre a “classe natural vibrante / energia feminina tamanho gigante”.
O baile black se instaura em “Eu Quero Demais”, cheia de groove, com a participação de Ed Motta. E “Que Bom Você de Volta” aparece como música popular brasileira da melhor qualidade, com lindos arranjos de violão.
O manifesto político do Natiruts em forma de música, está na oitava faixa, “A Justiça Falha”, de alma reggae-soul. “A notícia mente, o sistema mata, o político engana e a justiça falha, e ainda querem falar de Deus?”, provoca a banda.
Em seguida tem “Desculpe Doutor”, que é roots e é uma ode à nossa ancestralidade. Uma homenagem à Bahia, a cidade mais negra do Brasil, o berço da civilização brasileira (como conhecemos atualmente) e onde o continente Africano se faz presente a cada esquina.
O disco encerra com a faixa título, “Índigo Cristal”: o sonho de uma terra linda e sã, esperança de um novo amanhã, alegria de viver e fé para quem pensava em desistir são frases que permeiam os lençóis desse reggae.
Porque o índigo atua na introspecção e na maturidade e é o cristal que pode ajudar a encontrar o caminho para um plano mais alto de consciência.
09 de Março – Viçosa (MG)
14 e 15 de Março – Porto Alegre (RS)
17 de Março – Juiz de Fora (MG)
31 de Março – Canoa Quebrada (CE)
08 de Abril – Goiânia (GO)
15 de Abril – Niterói (RJ)
20 de Abril – Santo André (SP)
21 de Abril – São José dos Campos (SP)
19 de Maio – Belém (PA)
02 de Junho – Brasília (DF)
09 de Junho – Ribeirão Preto (SP)