Prêmio Abraccine 2021

Descubra quais foram os vencedores do Prêmio Abraccine 2021

Jhone Silva

Nesta quinta-feira (3), a Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) divulgou os vencedores da sua premiação. O prêmio foi anunciado pela primeira vez numa transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube.

A saber, a transmissão de anúncio dos vencedores foi feita com mediação do presidente da Abraccine, Marcelo Miranda, com participação de Cecília Barroso e Adriano Garrett, integrantes da comissão que trabalhou na metodologia e organização da votação esse ano. 

Presença expressiva de mulheres

Ademais, os resultados chamam atenção para dois aspectos importantes: a presença expressiva de filmes dirigidos por mulheres, com equilíbrio entre os títulos mais votados e trabalhos de grande estímulo estético, e a predominância dos serviços de streaming como espaços de difusão para lançamentos importantes da temporada. 

Dessa forma, pelo segundo ano consecutivo, o longa-metragem estrangeiro mais votado por integrantes da Abraccine tem direção de uma mulher: venceu “Ataque dos Cães”, assinado pela neozelandesa Jane Campion

Além disso, uma cineasta também assina o curta-metragem brasileiro mais votado, “Chão de Fábrica”, dirigido por Nina Kopko e realizado em São Paulo. 

Por fim, fechando a trinca de premiados como melhores de 2021, o longa brasileiro mais votado foi “Cabeça de Nêgo”, realizado no Ceará com direção de Déo Cardoso. 

Além dos três premiados, a Abraccine divulga ainda seu Top 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação e em ordem alfabética de título, portanto, sem mais delongas, veja a lista abaixo.

Longa-metragem brasileiro

Vencedor: “Cabeça de Nêgo” (Ceará), de Déo Cardoso.

Top 10 em ordem alfabética

  • “Alvorada”, de Anna Muylaert e Lô Politi
  • “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral
  • “Cabeça de Nêgo”, de Déo Cardoso
  • “Deserto Particular”, de Aly Muritiba
  • “Madalena”, de Madiano Marcheti
  • “Marighella”, de Wagner Moura
  • “A Nuvem Rosa”, de Iuli Gerbase
  • “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi
  • “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos
  • “Vento Seco”, de Daniel Nolasco

Longa-metragem estrangeiro

Vencedor: “Ataque dos Cães” (Reino Unido/Canadá/Austrália/Nova Zelândia), de Jane Campion.

Top 10 em ordem alfabética

  • “All Hands on Deck”/”À l’abordage” (França), de Guillaume Brac
  • “Annette” (França), de Leos Carax
  • “Ataque dos Cães” (EUA), de Jane Campion
  • “A Filha Perdida” (EUA), de Maggie Gyllenhaal
  • “First Cow – A Primeira Vaca da América” (EUA), de Kelly Reichardt
  • “Meu Pai” (EUA), de Florian Zeller
  • “Nomadland” (EUA), de Chloé Zhao
  • “Quo Vadis, Aida?” (Bósnia-Herzegovina), de Jasmila Zbanic
  • “Small Axe: Lovers Rock” (EUA), de Steve McQueen
  • “Undine” (Alemanha), de Christian Petzold

Curta-metragem brasileiro

Vencedor: “Chão de Fábrica” (São Paulo), de Nina Kopko.

Top 10 em ordem alfabética

  • “Chão de Fábrica”, de Nina Kopko
  • “A Fome de Lázaro”, de Diego Benevides
  • “A Máquina Infernal”, de Francis Vogner dos Reis
  • “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui”, de Érica Sarmet
  • “Rua Ataleia”, de André Novais Oliveira
  • “Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán
  • “Sem título #7 – Rara”, de Carlos Adriano
  • “Sideral”, de Carlos Segundo
  • “Trópico de Capricórnio”, de Juliana Antunes
  • “Yaõkwa – Imagem e Memória”, de Rita Carelli e Vincent Carelli

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Jhone Silva

Um jovem paulistano que aproveita a boemia da maior cidade brasileira, embora prefira ficar trancado em seu quarto lendo, assistindo, escutando e jogando e fazendo arte. Mas sempre com uma qualidade duvidável, é claro.
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