
Foto: Dani Ferreira
EXCLUSIVO: Conversamos com Carol Porto, um dos principais nomes da nova geração do pop nacional; confira!
Marcelo Fernandes
A cantora e compositora Carol Porto é a nova promessa do selo Joint. A artista potiguar já tem um EP, “Voos”, e agora está lançando o single “Me perdi” em todas as plataformas digitais. Com três anos desde o seu primeiro lançamento autoral, a jovem já tocou inclusive no festival “Do sol” em sua terra natal, e um dos mais importantes do país.
O ULTRAVERSO trocou uma rápida ideia com ela sobre a cena independente, projetos futuros e influências na sonoridade. Misturando MPB, R&B, chill pop e reggaeton, a cantora Carol Porto busca amadurecer e ser presença constante nos palcos país afora.
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ULTRAVERSO: Olá, Carol, parabéns pelo novo single. A intenção agora é lançar um disco completo ou lançar singles periodicamente?
Carol Porto: Agora a intenção é não parar. Daqui pra frente eu quero manter uma constância legal de lançamentos, e pra isso acontecer, eu vou tentar lançar alguns singles, que podem sim, ter a possibilidade de fazer parte de álbum em breve
Quantas canções você já tem prontas além de ‘Me Perdi’?
Carol Porto: Lancei há um ano e meio um EP com seis músicas autorais, chamado “Voos” que vale a pena ouvir, viu? Fora ele tenho algumas parcerias com outros artistas da minha cidade. E busco, inclusive, mais parcerias com outros artistas que são referência pra mim. Tô trabalhando pra isso
Você já participou do Festival Do Sol, um dos mais importantes do país. Pode falar um pouco dessa experiência e da importância para novos artistas?
Carol Porto: Olha, eu tenho um apego imenso a esse dia. Além de ter sido um festival que sempre admirei e frequentei na minha cidade, aconteceu num dia extremamente significativo pra mim: dia do meu aniversário e a minha primeira vez nos palcos com um show completamente autoral.
Acho que nós, artistas independentes, precisamos ser ouvidos e ter o apoio, principalmente, da cena artística local. Contar com o apoio dos produtores locais, empresários, músicos, artistas, e claro, por último e não menos importante, o público local. E entender que o que é nosso tem tudo para ganhar espaço.
Existem muitas influências diferentes na sua música, como você chegou ao formato final da canção?
Carol Porto: Minha música é um espelho de tudo que eu ouço e vivo. Desde a letra às melodias, arranjos, referências…Eu sou muito grata a galera da Joint porque eles conseguiram captar e imprimir essa minha essência em todas as canções que produzimos juntos. Isso faz com que seja um trabalho autêntico, único e luminoso. “Me perdi” tá uma perdição , nesse e em todos os sentidos.
Você é uma artista independente, como vê a cena pelo país para artistas assim em relação a espaços e receptividade?
Carol Porto: Eu me vejo em ascensão, mas ainda tenho muito o que conquistar. Acredito que a democratização da música possibilitou artistas independentes a se mostrarem cada vez mais e terem mais espaço, além de se tornarem inspiração para outros artistas. Mas o público ainda precisa ter sede de cultura para dar oportunidade aos novos. Isso tudo é reflexo de um país desigual e centralizado, né?
Hoje o mainstream é tomado pelo funk e sertanejo, como você vê a busca pelo seu público?
Carol Porto: Incansável. Música é para todos (os momentos, as pessoas, os lugares). Mas cada um escolhe o que ouve de acordo com o que lhe representa, o que faz sentido pra sua realidade e sua história. Com certeza existem inúmeras pessoas que se identificam com o que eu canto e isso já me faz muito feliz. Mas sei também que eu posso conquistar cada vez mais, unindo forças com outros gêneros, artistas distintos e mostrar que somos filhos da miscigenação. Por que não explorar isso na música?
Quer deixar um recado final para o público?
Carol Porto: Faltam as pessoas encararem a arte como um caminho de conversa com o autoconhecimento e amor próprio. Por isso eu convido você pra conhecer esse processo que me acompanha e completa minha essência. Me sigam nas redes sociais, acompanhem meus lançamentos, e aproveitem bem muito
E lembrem: busquem conhecer e apoiar os artistas independentes. Cultura é vida!
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Então você é artista e acha que não tem muito espaço? Fique à vontade para divulgar seu trabalho na coluna Contra Maré do ULTRAVERSO! Não fazemos qualquer distinção de gênero, apenas que a música seja boa e feita com paixão!
Além disso, claro, o (a) cantor(a) ou a banda precisa ter algo gravado com uma qualidade razoável. Afinal, só assim conseguiremos divulgar o seu trabalho. Enfim, sem mais delongas, entre em contato pelo e-mail wilson@ultraverso.com.br! Aquele abraço!
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