Florence + The Machine entrega outra joia com ‘Dance Fever’
Cadu Costa
O quinto lançamento de estúdio completo da banda britânica de indie rock Florence + The Machine segue o sucesso de sua arte. Com produção de Jack Antonoff e Dave Bayley, do Glass Animals, Dance Fever é extravagante com uma linguagem poética repleta de músicas exuberantes.
A vocalista e líder Florence Welch une explicitamente os arquétipos femininos para examinar sua própria psique como na faixa de abertura “King”. Quando “Free” surge em seguida, então temos a certeza de que estamos diante de um retorno surpreendente de uma banda focada em deixar sua marca mais uma vez.
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Revigorante
Dance Fever tem o som característico do Florence + The Machine, com momentos suficientes para serem tocado em uma revigorante série de shows ao vivo. O que deve começar a acontecer a partir de setembro, segundo a agenda divulgada.
Contudo, se trata de um esforço genuíno, sustentado pelo destemor de Ms. Welch, tanto na técnica vocal quanto na vulnerabilidade lírica. E o disco tem tantos momentos sublimes que fica difícil escolher um. “Girls Against God”, talvez? Não, porque “Dream Girl Evil” é ainda melhor. Enfim, nenhuma artista moderna comanda tal poder em trazer momentos de reflexão e liberdade musical.
O final com “My Love” é bonito, necessário, intenso. Vai ser difícil entender o próprio universo particular após álbum. Seja como for, Florence + The Machine sempre encontra uma maneira de elevar sua arte e este Dance Fever mostra isso perfeitamente.
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