Fryer e as sombras pós-punk de seu ‘The Moth – Before The Darkness’
Cadu Costa
No último dia 23 de julho, o selo Nightbird Records lançou em todas as plataformas de streaming o álbum The Moth – Before the Darkness, do artista visual e compositor piauiense Fryer. Com influência de sons góticos, industriais e pós-punk, o disco apresenta um som bastante único.
Ao todos são sete faixas onde percebemos referências à Placebo, Nick Cave and the Bad Seeds, Pixies, Smashing Pumpkins e, claro, David Bowie. Em poucos mais de meia hora somos brindados com guitarras distorcidas, pianos melódicos e uma voz tão doce quanto grave onde tudo se ambienta assim que fechamos os olhos.
-
EXCLUSIVO: Marcelo Gross fala sobre volta do Cachorro Grande e ‘Tempo Louco’
-
Detonautas lança ‘Álbum Laranja’ com críticas certeiras ao (des)Governo Bolsonaro
-
‘Swerve’: Papa Roach surpreende fãs com nova guinada musical
[youtube v=”yzYL80qDLkQ”]
Experiência diferente
The Moth – Before the Darkness é um disco tão conceitual quanto conceituado. Fryer parece cantar com tanta autoridade sobre as questões sociais presentes no Brasil de hoje que é inevitável não se revoltar ou até mesmo chorar. É através da visão de um nordestino – que canta músicas com letras em inglês e português – que esse caldeirão de emoções é criado.
Há uma necessidade de ouvi-lo todo em sequência, pois, ao fazer isso, pode-se ter uma ideia da experiência como um todo. Fryer parece querer trazer algum alento ou caos, não se sabe. Ainda não sei se é bom, ainda não sei o que pensar. Mas o disco faz questionar.
Ouça “Craving Attention”, por exemplo, ou “Na Sacada. Os solos, as distorções, a voz de Fryer, tudo vai te levar para outro lugar dentro da sua mente em The Moth – Before the Darkness. Ouse experimentar.
Aliás, vai comprar algo na Amazon? Então apoie o ULTRAVERSO comprando através do nosso link: https://amzn.to/3mj4gJa.