The Moth - Before The Darkness Fryer crítica de álbum

Fryer e as sombras pós-punk de seu ‘The Moth – Before The Darkness’

Cadu Costa

No último dia 23 de julho, o selo Nightbird Records lançou em todas as plataformas de streaming o álbum The Moth – Before the Darkness, do artista visual e compositor piauiense Fryer. Com influência de sons góticos, industriais e pós-punk, o disco apresenta um som bastante único.

Ao todos são sete faixas onde percebemos referências à Placebo, Nick Cave and the Bad Seeds, Pixies, Smashing Pumpkins e, claro, David Bowie. Em poucos mais de meia hora somos brindados com guitarras distorcidas, pianos melódicos e uma voz tão doce quanto grave onde tudo se ambienta assim que fechamos os olhos.

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Experiência diferente

The Moth – Before the Darkness é um disco tão conceitual quanto conceituado. Fryer parece cantar com tanta autoridade sobre as questões sociais presentes no Brasil de hoje que é inevitável não se revoltar ou até mesmo chorar. É através da visão de um nordestino – que canta músicas com letras em inglês e português – que esse caldeirão de emoções é criado.

Há uma necessidade de ouvi-lo todo em sequência, pois, ao fazer isso, pode-se ter uma ideia da experiência como um todo. Fryer parece querer trazer algum alento ou caos, não se sabe. Ainda não sei se é bom, ainda não sei o que pensar. Mas o disco faz questionar.

Ouça “Craving Attention”, por exemplo, ou “Na Sacada. Os solos, as distorções, a voz de Fryer, tudo vai te levar para outro lugar dentro da sua mente em The Moth – Before the Darkness. Ouse experimentar.

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Ouça The Moth – Before The Darkness, do Fryer

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Cadu Costa

Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
NAN