Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021: confira os indicados
Wilson Spiler
A 20ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro divulgou seus indicados de 2021. A saber, o evento terá como tema a preservação e a memória do audiovisual. Com transmissão ao vivo pela TV Cultura no dia 28 de novembro, a partir das 20h, a cerimônia vai celebrar não apenas a Cinemateca Brasileira, que pegou fogo mas resistiu e vai renascer, como também a produção audiovisual nas duas últimas décadas. Além disso, o grande homenageado da noite é Ruy Guerra, poeta, compositor e cineasta moçambicano radicado no Brasil, que completou 90 anos em 2021.
Evento remoto
Por causa da pandemia, a entrega dos prêmios aos indicados do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021 será remoto pelo segundo ano consecutivo, com apresentação das jornalistas Adriana Couto e Renata Boldrini, direto dos estúdios da TV Cultura, em São Paulo. A abertura dos envelopes com os vencedores será ao vivo, auditada pela PwC (a mesma empresa que faz a apuração do Oscar), e o Troféu Grande Otelo será entregue diretamente na casa de cada um deles, depois da premiação.
Ao todo, serão anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema. Além disso, todos os 15 longas-metragens indicados nas categorias drama, comédia ou documentário também concorrem ao disputado prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular.
Votação do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021
A votação dos indicados ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021 foi aberta deste ontem, 8 de novembro, no site da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e vai até o dia 26 de novembro.
Num ano dedicado à memória, um Prêmio Especial de Preservação será concedido ao movimento que, liderado por profissionais de cinema, salvou a Cinemateca Brasileira do abandono: o S.O.S. Cinemateca – APACI.
Com roteiro do jornalista Hugo Sukman e direção de Lucas Rochetti, a transmissão do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro será costurada com imagens de produções que marcaram a história do audiovisual e por apresentações musicais do pianista André Mehmari e da cantora Monica Salmaso. Fazem parte do repertório canções como “Odeon”, de Ernesto Nazareth; “Reza”, de Ruy Guerra e Edu Lobo; “Perseguição”, de Sérgio Ricardo; e “Passaredo”, de Francis Hime e Chico Buarque.
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INDICADOS DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2021
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
- A DIVISÃO – O FILME, de Vicente Amorim
- A FEBRE, de Maya Da-Rin
- BOCA DE OURO, de Daniel Filho
- CIDADE PÁSSARO, de Matias Mariani
- PACARRETE de Allan Deberton
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
- BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU, de Bárbara Paz
- DENTRO DA MINHA PELE, de Toni Venturi e Val Gomes
- FICO TE DEVENDO UMA CARTA SOBRE O BRASIL, de Carol Benjamin
- FOTOGRAFAÇÃO, de Lauro Escorel
- PARTIDA, de Caco Ciocler
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
- CARLINHOS E CARLÃO, de Pedro Amorim
- DE PERTO ELA NÃO É NORMAL, de Cininha de Paula
- NÃO VAMOS PAGAR NADA, de João Fonseca
- NO GOGÓ DO PAULINHO, de Roberto Santucci
- OS ESPETACULARES, de André Pellenz
- PACARRETE, de Allan Deberton
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
- OS UNDER-UNDERGROUNDS, O COMEÇO, de Nelson Botter Jr
- OSMAR, A 1º FATIA DO PÃO DE FORMA, de Ale McHaddo
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
- 10 HORAS PARA O NATAL, de Cris D’Amato
- O MELHOR VERÃO DAS NOSSAS VIDAS, de Adolpho Knauth
MELHOR DIREÇÃO
- ANA LUIZA AZEVEDO, por Aos Olhos de Ernesto
- DANIEL FILHO, por Boca de Ouro
- GERALDO SARNO, por Sertânia
- JEFERSON DE, por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
- SANDRA KOGUT, por Três Verões
- VICENTE AMORIM, por A Divisão – O Filme
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
- ALLAN DEBERTON, por Pacarrete
- BÁRBARA PAZ, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
- DJIN SGANZERLA, por Mulher Oceano
- MATIAS MARIANI, por Cidade Pássaro
- MAYA DA-RIN, por A Febre
MELHOR ATRIZ
- ANDREA BELTRÃO como FREDERICA, por Verlust
- LORENA COMPARATO como CELESTE, por Boca de Ouro
- MALU MADER, como GUIGUI por Boca de Ouro
- MARCÉLIA CARTAXO como PACARRETE, por Pacarrete
- REGINA CASÉ como MADÁ, por Três Verões
MELHOR ATOR
- FLÁVIO BAURAQUI como JORGE, por Abraço
- IRANDHIR SANTOS como BRENO, por Fim de Festa
- MARCOS PALMEIRA como BOCA DE OURO, por Boca de Ouro
- ROGÉRIO FRÓES como LIRA, por Três Verões
- SILVIO GUINDANE como CAVEIRINHA, por Boca de Ouro
- SILVIO GUINDANE como MENDONÇA, por A Divisão – O Filme
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
- BERTA LORAN como SARITA, por Jovens Polacas
- DENISE FRAGA como BERENICE, por Música para Morrer de Amor
- GISELE FRÓES como MARTA, por Três Verões
- HERMILA GUEDES como COSMA e DAMIANA, por Fim de Festa
- SOIA LIRA como MARIA, por Pacarrete
- ZEZÉ MOTTA como ILZA, por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
- ZEZITA MATOS como CHIQUINHA, por Pacarrete.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
- FLAVIO BAURAQUI como SARGENTO DA PM, por Não Vamos Pagar Nada
- GUILHERME FONTES como AGENOR, por Boca de Ouro
- FLAVIO BAURAQUI como TIÃO, por Macabro
- JOÃO MIGUEL como MIGUEL, por Pacarrete
- FLAVIO MIGLIACCIO como SR. ABRAÃO, por Jovens Polacas
- OTÁVIO MULLER como EDGAR, por Três Verões
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
- ALLAN DEBERTON, ANDRÉ ARAÚJO, NATÁLIA MAIA e SAMUEL BRASILEIRO, por Pacarrete
- JORGE FURTADO e ANA LUIZA AZEVEDO, por Aos Olhos de Ernesto
- MARIA CAMARGO e BÁRBARA PAZ, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
- MATIAS MARIANI, CHIKA ANADU, FRANCINE BARBOSA, JULIA MURAT, MAÍRA BÜHLER e ROBERTO WINTER, por Cidade Pássaro
- SANDRA KOGUT e IANA COSSOY PARO, por Três Verões
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
- ALE MCHADDO – Adaptado da Serie de TV “Osmar, a 1º fatia do pão de forma”, de Ale McHaddo – por Osmar, a 1ª Fatia do Pão de Forma
- ALEX LEVY-HELLER – adaptado da obra “Jovens Polacas”, de Esther Largman – por Jovens Polacas
- ESMIR FILHO e ISMAEL CANEPPELE – adaptado da obra “Verlust”, de Ismael Caneppele – por Verlust
- EUCLYDES MARINHO – adaptado da obra “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues – por Boca de Ouro
- JEFERSON DE e FELIPE SHOLL – adaptado da obra “M8: Quando a Morte socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz – por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
- AZUL SERRA, por Macabro
- BARBARA ALVAREZ, por A Febre
- BETO MARTINS, por Pacarrete
- FELIPE REINHEIMER, por Boca de Ouro
- GUSTAVO HADBA, por A Divisão – O Filme
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- ANA DOMINONI, por Sertânia
- ANA PAULA CARDOSO, por A Febre
- DANIEL FLAKSMAN, por A Divisão – O Filme
- MARIO MONTEIRO, por Boca de Ouro
- RODRIGO FROTA, por Pacarrete
MELHOR FIGURINO
- ANA AVELAR, por Macabro
- ANA DOMINONI, por Sertânia
- CHRIS GARRIDO, por Pacarrete
- KIKA LOPES, por Boca de Ouro
- SOL AZULAY, por Jovens Polacas
MELHOR MAQUIAGEM
- ADRIANO MANQUES, por Boca de Ouro
- BRITNEY FEDERLINE, por Aos Olhos de Ernesto
- SID ANDRADE, por Jovens Polacas
- SONIA PENNA, por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
- TAYCE VALE, por Pacarrete
MELHOR EFEITO VISUAL
- BERNARDO NEDER, por Jovens Polacas
- BERNARDO NEDER, por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
- HOËL SAINLEGER, por A Febre
- MARCELO SIQUEIRA, ABC, por A Divisão – O Filme
- MARCELO SIQUEIRA, ABC, por Boca de Ouro
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
- DANILO LEMOS, por A Divisão – O Filme
- DIANA VASCONCELLOS, ABC, por Boca de Ouro
- GIBA ASSIS BRASIL, por Aos Olhos de Ernesto
- JOANA COLLIER, por Pacarrete
- KAREN AKERMAN, por A Febre
- SÉRGIO MEKLER, EDT e LUISA MARQUES, por Três Verões
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
- CAO GUIMARÃES e BÁRBARA PAZ, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
- DOMINGOS OLIVEIRA e VICTOR MAGRATH, por Os 8 Magníficos
- FABIO SANTOS, por Aquecimento Global
- IDÊ LACRETA, por Fotografação
- JORDANA BERG, por Soldado Estrangeiro
- MARCOLA MARINHO e PAULO ALBERTO, por Dentro da Minha Pele
- MARÍLIA MORAES, EDT e ISABEL CASTRO, EDT, por Fico te Devendo uma Carta Sobre o Brasil
MELHOR SOM
- GABRIELA CUNHA, XAVIER THIBAULT e GILLES BERNADEAU, por Cidade Pássaro
- JOSÉ MOREAU LOUZEIRO, MIRIAM BIDERMAN, ABC, RICARDO REIS, ABC e PAULO GAMA, por A Divisão – O Filme
- JOSÉ MOREAU LOUZEIRO, TOMÁS ALEM, BERNARDO UZEDA, RODRIGO NORONHA e GUSTAVO LOUREIRO, por Macabro
- MÁRCIO CÂMARA, CAUÊ CUSTÓDIO e RODRIGO FERRANTE, por Pacarrete
- RODRIGO FERRANTE, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
MELHOR TRILHA SONORA
- ANDRÉ ABUJAMRA e ERON GUARNIERI, por Abraço
- BÁRBARA PAZ e O GRIVO, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
- BERNA CEPPAS, por Boca de Ouro
- DJ DOLORES, por Fim de Festa
- FRED SILVEIRA, por Pacarrete
MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT
- ROCKY & HUDSON: OS CAUBÓIS GAYS – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil)
- SENNINHA NA PISTA MALUCA – 2ª TEMPORADA (Gloob)
- ZUZUBALÂNDIA – 2ª TEMPORADA (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast)
MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/ OTT
- AMARELO PRISMA – 1ª TEMPORADA (GNT)
- ANITTA: MADE IN HONÓRIO – 1ª TEMPORADA (Netflix)
- CIENTISTAS BRASILEIROS ENTRE OS MELHORES – 1ª TEMPORADA (Looke)
- FAVELA GAY – PERIFERIA LGBTQI+ – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil)
- MILTON E O CLUBE DA ESQUINA – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
- BOM DIA, VERÔNICA – 1ª TEMPORADA (Netflix)
- DETETIVES DO PRÉDIO AZUL – 14ª TEMPORADA (Gloob)
- HARD – 1ª TEMPORADA (HBO)
- OS ÚLTIMOS DIAS DE GILDA – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil)
- UM CONTRA TODOS – 4ª TEMPORADA (Fox)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
- GILDA, LUCIA E O BODE – 1ª TEMPORADA (TV Globo)
- SOB PRESSÃO – PLANTÃO COVID – TEMPORADA ESPECIAL (TV Globo)
- TÁ PUXADO – 1ª TEMPORADA (TV Jornal/SBT)
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
- MÃTÃNÃG, A ENCANTADA, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho
- O HOMEM DAS GAVETAS, de Duda Rodrigues
- SUBSOLO, de Erica Maradona e Otto Guerra
- TANDEM, de Vivian Altman
- UM PEIXE PARA DOIS, de Chia Beloto
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
- À BEIRA DO PLANETA MAINHA SOPROU A GENTE, de Bruna Barros e Bruna Castro
- CINEMA CONTEMPORÂNEO, de Felipe André Silva
- FILHAS DE LAVADEIRAS, de Edileuza Penha de Souza
- IN MEMORIAN – O ROTEIRO DO GRAVADOR, de Sylvio Lanna
- MINHA HISTÓRIA É OUTRA, de Mariana Campos
- O QUE PODE UM CORPO?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
- RUA AUGUSTA, 1029, de Mirrah da Silva
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
- 5 ESTRELAS, de Fernando Sanches
- A BARCA, de Nilton Resende
- EGUM, de Yuri Costa
- PERIFERICU, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira
- RECEITA DE CARANGUEJO, de Issis Valenzuela
- REPÚBLICA, de Grace Passô
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
- MONOS, ENTRE O CÉU E O INFERNO
- O FILME DE BRUNO ALEIXO
- O ROUBO DO SÉCULO
- PORNÔ PARA PRINCIPIANTES
- TARDE PARA MORRER JOVEM
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
- APOCALYPSE NOW: FINAL CUT
- JOJO RABBIT
- O FAROL
- O PAI
- VOCÊ NÃO ESTAVA AQUI