Foto por Bruno Cavalcante

Coletiva + Entrevista | O Agente da U.N.C.L.E com Henry Cavill e Armie Hammer

Juliana Góes

Os atores Henry Cavill, o Superman (O Homem de Aço), e Armie Hammer (A Rede Social) estiveram no Rio de Janeiro para divulgação do filme “O Agente da U.N.C.L.E“, do diretor Guy Ritchie (Sherlock Holmes). Eles conversaram com a imprensa e posaram para fotos no hotel Copacabana Palace.

À noite, os atores estiveram no tapete vermelho na pré-estreia do filme, no Cine Odeon. (Em breve nossa matéria sobre o evento da pré-estreia).

Os bonitões foram recebidos aos gritos pelos fãs que os aguardaram na entrada. A dupla esbanjou carisma ao posar para os fotógrafos e selfies com os fãs.

Agente da Uncle (1)

Foto por Bruno Cavalcante. Todos os Direitos Reservados por Blah Cultural


Convidados especiais estiveram na sessão, como a apresentadora Rafa Brites, Giba, Carol Nakamura, Jorge de Sá e Daniella Santos, entre outros.

Inspirado na famosa série de TV sobre espionagem dos anos 60, o filme se passa durante a Guerra Fria, onde o agente da CIA, Napoleon Solo (Henry Cavill), e o espião da KGB, Illya Kuryakin (Armie Hammer), até então inimigos mortais, precisam deixar a antipatia de lado e combaterem contra uma organização que produz armas nucleares ilegais. O elenco também conta com Alicia Wikander (“O Sétimo Filho”), Elizabeth Debecki (“O Grande Gatsby”) e Hugh Grant (“Quatro Casamentos e um Funeral”).

O Agente da U.N.C.L.E tem estreia prevista para 03 de setembro nos cinemas brasileiros.

Confira abaixo nossa entrevista com a dupla de protagonistas de O Agente da U.N.C.L.E:

Blah Cultural – Como vocês se prepararam para os personagens antes de começar as gravações, conheciam a série?

Henry Cavill – Eu não tinha visto a série antes, o intuito era seguir a direção de Guy (Ritchie) e tentar construir o personagem em um dos mais interessantes que pudemos.

Armie Hammer – Também não conhecia a série.  A única coisa que eu sabia sobre o filme era que Guy Ritchie estava dirigindo, e isso foi já foi o suficiente.

BC – Conte-nos um  pouco sobre o seus  personagens Napoleon Solo  e  Illya Kuryakin

HC – Napoleon Solo é americano e filho de um zelador irlandês, mas ele foi para a Inglaterra e se encantou  com alta sociedade Inglesa.  Ele quer ser diferente. Ele aprendeu algumas habilidades essenciais para sobreviver nesse meio de espionagem, mas ele usou essas habilidades para o mercado negro, que é útil na CIA.

AH – Ilya é diferente  do Napoleon, e isso criou um clima dinâmico e divertido entre eles. Ilya é um espião russo da KGB, e foi treinado toda a vida assim.  E isso é a única coisa que é importante para ele.

BC – O principal destaque do filme é a relação entre Napoleão e seu colega russo Illya. Conte-nos um pouco sobre essa relação amigos/inimigos entre os dois personagens

HC – Eu não acho que eles realmente são amigos. Eles são tão diferentes. Não são parceiros, são dois agentes  que se odeiam e  estão sempre brigando.  Há um respeito lá, mas eles nunca vão sair para tomar uma cerveja juntos. Quando Napoleão salva Illya é mais porque ele acha que não vai ser legal deixá-lo morrer.

BC – Quais as vantagens de trabalhar com um cineasta como Guy Richie?

HC – É fantástico. Ele faz você se sentir bem, porque  sabe que estão todos na mesma situação. Ele tem o controle e é o chefe, mas está sempre aberto a ideias. Grande amigo, agradável, muito divertido.  Então, certamente, para mim, falando pessoalmente, tem sido ótimo.

AH – Ele é um bom amigo, paciente e inteligente, tivemos um ótimo relacionamento nos sets.

BC – Como foi fazer as partes engraçadas do filme?

HC – Trabalhamos em um filme do Guy Richie. Então, tivemos um grande elenco e nos foi dada uma grande quantidade de liberdade criativa e muita responsabilidade com o personagem.

AH – Nós dois tivemos momentos engraçados, os personagens são bastante diferentes, de modo que o humor que vem dos personagens também é diferente.

BC – Quais foram os desafios de interpretar um personagem russo, você que é americano (Armie Hammer)?

AH – O processo de desenvolvimento do Illya foi realmente muito divertido. Envolveu muita história para mim. Interpretar um russo quando se é americano e morar nos Estados Unidos, e fazer um filme que se passa a partir dos anos 60.  O que eu consegui fazer como um agente soviético foi ter que olhar para o Napoleon Solo como um alienígena (risos). Como a coisa mais estranha que já vi. Ele (Napoleon solo)não se preocupa com o seu país.  Ele mente e trapaceia. Tenho o jeito de um americano e ter que olhar para o Napoleon de outra maneira foi muito divertido e me deu uma nova visão.

BC – Você precisou fazer treinamento para o personagem?

HC – Não. Como o filme é dos anos 60, não precisei fazer um treinamento pesado. Não houve qualquer pressão para entrar em forma. Foi mais uma dedicação de estar pronto para os meses e meses de filmagens. Eu sabia que Guy também faria as coisas com a câmera para me fazer parecer mais forte.

BC – Como vocês se sentiram ao filmar com os costumes da década de 60?

AH –  O projeto do figurino foi incrível, tanto nos matérias e nas roupas. Foi um processo divertido o guarda-roupa,  algumas roupas eram vintage. Foi uma sensação ótima.

BC – A trilha sonora do filme foi bem selecionada, deu um certo tom ao cenário do filme.

AH – A trilha sonora deu o tom aos personagens, que as vezes até me distraía com a música no meio das filmagens e tinha que lembrar tipo ‘o filme está  rodando’.

BC – Como foi o trabalho com dublê? Fez alguma cena de ação sozinho?

HC: Houve um monte de trabalho de dublê neste filme. Ele fez coisas incríveis como na cena da moto . Eu não tinha ideia de que o dublê  era tão talentoso ao  fazer essas coisas. Mas, geralmente, sim, houve algumas coisas legais que conseguimos fazer. As cenas  realmente perigosas, obviamente, por razões de segurança, não fizemos, mas na maioria das cenas nos divertimos muito.

AH- Nós fizemos quase tudo juntos. Nós fizemos a cena da lancha juntos. Fizemos muitas cenas divertidas.

Juliana Góes

Leonina, carioca, adora filmes e séries, apaixonada pelos animais, e não vive sem chocolate...
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