Um dia na ‘Horror Expo’, a maior feira do gênero terror no país
Demétrius Carvalho
Adeptos da estética do terror se esbaldaram com a Horror Expo, que aconteceu em São Paulo, na Expo Center Norte, entre os dias 18 e 20 de outubro.
Diversidade
E a diversidade ia de cosplay a produtores de cinema passando por quadrinhos e livros, bem como brinquedos interativos. Com destaque para um trem com óculos 3D inserindo os espectadores em diversas passagens, que, independente de qual, o “susto” vinha junto, afinal de contas, o horror é a temática.
Vários estandes estavam espalhados. Vestiário e fantasias, algumas longas filas para maquiagens que faziam enorme sucesso entre a criançada. Outras atrações tinham hora marcada, como cinema ou bandas. Além disso, até ali se via o fenômeno das bandas de k-pop. Havia, inclusive, estandes exclusivos para eles.
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Ademais, áreas para entrevistas com cineastas, gamers, youtubers, artistas plásticos, maquiadores. Todos tinham espaço se usassem da estética do terror em sua comunicação. Até a final de um concurso entre maquiadores acontecia no espaço, com resultados finais impressionantes procurando descobrir qual era o maior maquiador do estilo.
Para aproveitar por horas e horas
De fato, a Horror Expo era uma feira para se passar algumas boas horas a fim de assimilar tudo o que acontecia. Até mesmo porque algumas esculturas – que também eram produzidas no local – tinham detalhes impressionantes. Perguntei sobre alguns bustos de um artista plástico e ele respondeu que era um dia inteiro para fazer apenas um exemplar.
Aliás, alguns monstros caminhavam durante o evento e que poderiam assustar quem passava. Sem contar, os clássicos labirintos ou atrações que criaturas horrendas perseguiriam os presentes.
Alto nível técnico
Certamente, a Horror Expo é um evento lúdico capaz de entreter a molecada, mas que mostrou um alto nível técnico dos profissionais envolvidos, colocando os brasileiros em patamar de igualdade com vários trabalhos que vemos fora do país.
Para quem se interessa pelo lado mais místico da coisa, haviam “bruxas” fazendo leituras ou acompanhamentos através de cartas ou outras formas de obter conhecimento vindo do além.
Em suma, eu fui para ver o que temos no meio envolvendo a temática do terror e confesso que fui surpreendido, já com expectativa para as próximas edições da Horror Expo.