Imagine Dragons volta mais agressivo em ‘Mercury – Act 1’
Tiago Bandeira
Este é o terceiro texto que escrevo para o ULTRAVERSO sobre lançamentos de discos desde o início da pandemia. E mais uma vez é notória a influência dela em mais uma obra. Como já era imaginado, mas não previsto, aqueles ‘poucos dias’ que ficaríamos em quarentena por conta de uma nova doença mortal em âmbito universal deixariam suas marcas e reflexões nas mais diversas obras feitas pelos humanos. A pandemia já passou dos 500 dias e seguimos com seus reflexos na sociedade e nas artes.
O novo álbum do Imagine Dragons, Mercury – Act 1 é mais um grande exemplo disso. Mantendo a já característica “miscelânea” musical, o disco traz questionamentos e vulnerabilidades em suas letras. O trabalho alterna músicas lentas, profundas, com gritarias e um rock mais intenso, o que, no fundo, já faz parte da carreira da banda há um bom tempo, mas talvez não com tanta agressividade como a que ouvimos em “Dull Knives” e “Cutthroat”.
Temas sensíveis
De acordo com o vocalista Dan Reynolds, o novo álbum trata sobre temas sensíveis como morte, perda, luto, solidão e celebração à vida: “Tenho visto meus amigos morrerem de overdose. O objetivo da arte é compartilhar nossos momentos mais sombrios e também os claros. Acredito que, ao cantar sobre minha própria luta contra isso, espero trazer para alguém um tipo de paz ou resolução. As coisas simples que me fazem continuar todos os dias”, afirmou.
Enfim, Mercury – Act 1 é o quinto álbum de estúdio do Imagine Dragons e foi lançado no dia 3 de setembro. O disco sucedeu Origins, de 2018. Como singles, a banda lançou “Follow You” / “Cutthroat”, em 12 de março; “Wrecked” em 2 de julho; e “Monday”, que saiu junto com o lançamento do álbum em 3 de setembro.
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