CRÍTICA | ‘Maze Runner: A Cura Mortal’ encerra a trilogia com chave de ouro
Ricardo Matui
O terceiro filme da saga de Maze Runner: A Cura Mortal (Maze Runner: The Death Cure) finalmente chega aos cinemas nesta quinta-feira (25/01). E vou comentar para vocês: que filme bom, com surpresas e muita ação! Depois de dois longas anteriores, sendo “Maze Runner: Correr ou Morrer” (2014) e “Maze Runner: Prova de Fogo” (2015), tivemos uma demora de três anos para descobrirmos o que iria acontecer com nossos sobreviventes do Labirinto, muito por conta até do acidente sofrido no set de filmagem pelo protagonista Dylan O’Brien, que demorou a se recuperar.
Maze Runner: A Cura Mortal realmente começa com muita ação, com os nossos protagonistas do último filme tentando salvar as crianças imunes que restam em um mundo totalmente tomado pelo desespero e sobrevivência. E o CRUEL, bem, sendo ele mesmo, se aproveitando de tudo e todos a sua volta, principalmente com as suas crianças, tentado desesperadamente achar uma cura para o mundo. Porém, como não obtiveram sucesso com o resgate, descobriram que o CRUEL mantém uma cidade totalmente livre do vírus e dos Cranks, sendo assim, começando a nova jornada cheio de reviravoltas.
E, claro, quando eles conseguem chegar na cidade, logo são descobertos e caçados pelo CRUEL. No entanto, descobrem que no meio de tanta confusão e sofrimento, podem ter uma ajuda muito inesperada de um “fantasma” do passado. Fazendo novos amigos pela cidade, eles arrumam um meio de acabar com as torturas que o CRUEL faz com as crianças tentando incansavelmente salvar o mundo, mas sem esperar que, além da luta pela sobrevivência, algo surpreendente iria acontecer, que iria mudar todo o rumo da humanidade restante.
Maze Runner: A Cura Mortal tem um bom desenvolvimento, principalmente com os personagens, tendo uma relação mais próxima conforme eles vão tentando superar as dificuldades juntos. Juntamente com momentos que você acha que não poderia piorar, eles conseguem lhe deixar mais aflito ainda. As cenas gravadas são realmente surpreendentes, misturando um ar de fim do mundo com cidade do futuro. Cenas de floresta, de deserto, de mar, trazem o espectador para um mundo abandonado pela civilização.
Como o último filme dessa trilogia, o diretor Wes Ball realmente fez um bom trabalho com a história e consegue terminar a trama iniciada em 2014 com chave de ouro.
::: TRAILER
::: FOTOS
::: FICHA TÉCNICA
Título original: Maze Runner: The Death Cure
Direção: Wes Ball
Elenco: Dylan O’Brien, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster
Distribuição: Fox
Data de estreia: qui, 25/01/18
País: Estados Unidos
Gênero: ficção científica
Ano de produção: 2017
Classificação: a definir